Capítulo 22

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Boa leitura!

Felipe

Não achei que pudesse sentir tanto ódio dentro de mim, cada célula do meu corpo pulsa em um instinto puramente assassino, quero realizar a verdadeira caça às bruxas com esse desgraçado que machucou a Martina.

Por Deus, eu nunca havia visto tamanha dor, como quanto ela me relatou entre soluços que sofreu um abuso. Eu morri mil mortes a cada uma de suas palavras.

Agora todo o seu medo, suas negativas em relação a mim fazem todo sentido, ela tem seus traumas. Apesar de toda força que ela aparente ter, Martina tem uma parte de si que é muito frágil e pude vê-la de perto essa noite.

Meu desejo é sair descontando toda essa raiva por aí, ir para algum ringue e só sair de lá quando meu adversário estiver morto. A única coisa que me impede de soltar a besta que vive dentro de mim, é a minha Baby dormindo tranquila em meus braços. Preciso controlar todos os meus instintos e cuidar dela. É disso que a Martina precisa, ser cuidada.

Acordo na manhã seguinte sentindo falta da Martina em meus braços e abro os olhos procurando por ela na cama, notando que o apartamento está vazio.

_Baby? _. Chamo-a e recebo o silencio como resposta. Onde será que ela se meteu?

Saio da cama e sigo para o banheiro afim de fazer as minhas necessidades, e sair a procura da Martina

Quando estou terminado de vestir, ouço a porta do apartamento ser aberta e a Martina entrar por ela com roupa de academia e o rosto vermelho deixando claro que ela estava correndo.

_Onde você estava?

_Bom dia, agente Black! _Ela resmunga cheia de ironia colocando algumas sacolas na bancada da cozinha e em seguida olha para mim. _Sai para correr e comprar nosso café.

_Podia ter me acordado, iria com você! _Falo caminhando em sua direção com os olhos presos aos seus. _Não vou deixar você fugir de mim.

_Quem disse que eu quero fugir? _Ela diz sorrindo passando os braços em volta do meu pescoço. _Temos um encontro hoje não é?

_Temos sim! _Falo surpreso de mais para dizer qualquer coisa além disso, não esperava essa atitude dela. _ Você está bem?

_Podemos não falar sobre ontem? _Sua expressão se torna sombria. _ Não quero falar soabre nada aquilo, foi um momento de fraqueza meu que não irá se repetir outra vez.

_Você pode sofrer Martina, isso não te faz fraca. Você precisa falar com alguém sobre tudo o que passou, uma psicóloga, uma amiga ou até mesmo comigo. _Seguro seu rosto entre as minhas mãos.

_Eu não quero falar sobre aquilo com ninguém, pode respeitar isso? Não quero ser grosseira com você, sou muito grata pelo apoio que me deu ontem, só que isso não dá a você o direito de se meter nesse assunto. _Ela se afasta de mim e apenas confirmo com uma aceno de cabeça.

Não quero e não posso estragar os avanços que tivemos até agora. Martina é como um animal selvagem, bela e arredia. Ao menor sinal de ameaça ela foge.

_Tudo no seu tempo, um dia você vai confiar em mim e se abrir por livre e espontânea vontade! _Falo sorrindo a trazendo de volta para os meus braços. _Posso te beijar?

_Não! _Ela diz e eu me desanimo. _Eu tenho um encontro essa noite e não se posso dar beijos antes disso.

_Pode sim, está no manual dos encontros. Beijos são permitidos, antes do primeiro encontro.

_Então se é assim, pode me beijar! _Seu sorriso dura segundos porque em seguida eu tomo os lábios de Martina em um beijo.

O resto do dia passou muito rápido, estamos investigando todas os arquivos que encontramos no computador de Dante Rizzo, e estamos cada vez mais perto de pegar esses malditos e salvar todas as garotas.

Quando a noite chega damos uma pausa no nosso trabalho para nos preparamos para o nosso encontro. Vejo com Martina está ansiosa e tenta disfarçar isso.

_Eu já estou pronto e vou te esperar lá em baixo, para te esperar descer, do jeito que tem que ser! _Falo alto saindo do apartamento sem dar a ela direito a replicar.

Cerca de quinze minutos depois Martina passa pelas portas da portaria do seu prédio e devia ter um balde perto de mim, possivelmente alguém vai escorrer na poça de baba que eu deixei na calçada. Ela está belíssima.

A minha linda Deusa da Guerra, usa um vestido preto que marca suas curvas com perfeição e nos pés usa seus inseparáveis coturnos.

_Não está bom? Exagerei? É melhor deixar essa bobagem de encontro para lá! _Ela diz irritada ameaçando entrar no prédio e eu me apresso puxando-a pelo braços.

_Eu fiquei sem fala. Você está linda! _Digo beijando seu rosto e vejo um sorriso ameaçar brotar em seus lábios. _Pensei em irmos ao cinema e depois jantar em um restaurante muito legal que tem no centro.

_Pode ser! _Ela diz sorrindo e eu abro a porta do carro para ela. _Obrigada. Mas, não precisa de todas essas formalidades! _Ela entra no carro se acomodando.

_Baby, não estraga o roteiro! _Resmungo dando a volta no carro e noto que Martina segura o riso.

_Roteiro? Estamos em alguma comedia romântica produzida por Hollywood? _Ela diz meio a uma crise risos. _Eu por acaso tenho cara de mocinha de filme de romance?

_Eu tenho cara de galã de filme de filme de romance! _Falo confiante e sua risada se amplia ainda mais. _Qual a graça?

_Você se acha demais! _Ela diz respirando fundo se recuperando e eu dou partida no carro. _Seu ego deveria ser vendido por ai.

_Eu reconheço o meu potencial, apenas isso.

_Usa esse charme barato com todas as suas conquistas?

_Sou tão novo quanto você no campo dos sentimento, Martina. _Mantenho a minha atenção na estrada e sinto os olhos de Martina em mim.

_Não tem medo de se arriscar e dar errado? E você se machucar no final.

_E passar o resto da minha vida imaginando como seria se tivesse dado certo? Eu encaro o medo como uma forma de me desafiar. As mesmas chances que existem para dar errado, existem para dar certo, precisamos apenas tentar! _Martina permanece em silencio absorvendo as minhas palavras. 


Como será esse encontro?  Eu queria poder dar um spoiler  dos próximos rumos do nosso casal.

Comentem muito e votem! 

Até amanhã! 

Martina- Série Irmãos Valente (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora