Haru on;
Por quê o céu é azul? Quem veio primeiro o ovo, ou a galinha? Qual o sentido da vida? Qual o peso da tua mãe? Por quê eu só sei tomar no cu? Essas devem ser as perguntas mais difíceis da existência humana. Já fazem duas semanas que eu comecei a trabalhar aqui, também fazem duas semanas que eu comecei a conversar com o senhor bomba e o baby shark.
A movimentação de clientes foi calma e regular, só que hoje bando de adolescentes da escola alí do outro lado da rua, simplesmente brotaram na cafeteria fazendo esse lugar virar um caos! Eu tô tentando atender todos mundo, mas as coisas estão ficando uma bagunça por tanta gritaria. De um lado tinha meu primo e os amigos dele, do outro, a dupla dinâmica com o bando deles.
Hidan estava ajudando a dona Pysang na cozinha, pois essa cambada de malucos já tinha devorado a maioria dos doces é sobremesas prontas. Mado estava no balcão cuidando da caixa registradora, sim nesse meio tempo ele conseguiu um emprego aqui também. De dia caixa de cafeteria, de noite justiceiro — uma vibe mais Batman pobre é afins.
Sobre a tia Haru aqui? Bom, eu estou correndo como uma maluca pela loja tentando atender todo mundo de uma só vez — tudo que eu queria era ser super rápida, ou quem sabe ter um clone p'ra ajudar.
— Aqui hoje tá só a baderna, puta que pariu! — Me apóio no balcão para recuperar o fôlego, mas tudo que o corno do meu irmão faz é rir da minha cara.
— Se eu fosse você saía andando pelas paredes, sua individualidade pode te ajudar lembra? — Mado ergue a sobrancelha esquerda ao mesmo tempo que tira o boné de uniforme, para só depois arrumar seus cabelos roxos.
— Você acha que eu arriscaria deixar marcas de sapato no teto? Nossa chefe íria me dar uma surra — choramingo já descartando essa idéia, eu até queria fingir ser uma espécie de mulher aranha agora, deveria ser legal... Eu acho.
— Eu acho que você vai levar uma surra se não for atender os clientes, andar no teto é suave — ele aponta discretamente para mesa com mais alvoroço do lugar.
— Suave vai ser minha mão na tua cara, isso é trabalho escravo — digo endireitando meu piercing no septo, logo estava caminhando até a mesa desses malucos. — Bem vindos a cafeteria euforia, em que posso ajudá-los?
— Você não cansa de falar essa frase sempre que vêem nós atender não? — Kirishima me olha com uma expressão de dúvida é pena.
Meu querido você não faz idéia do meu ódio, eu repito essa frase umas trinta vezes por dia — no mínimo.
— Política da loja, se for por dinheiro eu falo o que minha chefe quiser querido — dou de ombros pegando meu bloquinho de notas e uma caneta. — Pode ir falando.
— Já vamos pagar nossa conta — uma garota de cabelos rosas, que se apresentou como Mina fala sorrindo amigavelmente p'ra mim.
— Dessa vez não vamos rachar a conta, vocês comeram igual a bois — a baixinha de cabelos roxos fala dando de ombros.
— Eu ainda tô com fome, pode trazer mais uma torta — o menino de cabelos totalmente pretos fala, fazendo o cosplay de pikachu do lado dele concordar.
— De cereja se possível — o garoto Pokémon reforça.
— Tá legal, vamos revisar aqui rápidinho — paro de escrever no bloco. — Os dois garotos querem uma torta de cereja, o ruivo e as duas garotas querem apenas pagar a conta, falta só você Bakugou! O que você quer?
— Me desbloqueia da porra do whatsapp — ele fala puto de raiva me fazendo encarar ele com deboche, consequentemente chamando a atenção de todo mundo da mesa p'ra nós dois. — É isso que eu quero.
— Só se você parar de querer fazer call de madrugada, eu preciso dormir filho duma puta! — Coloco as mãos na cintura fazendo ele bufar de raiva.
— Eu sei que você tem insônia, fora que tá sempre online sua arrombada do karalho — ele da um tapa na mesa deixando todo mundo chocado.
— Eu também tenho família no Brasil seu corno, quando tá de noite aqui é de dia lá! Eu preciso saber das novidades — cruzo os braços fazendo ele travar o maxilar, sei que ele está se segurando para não gritar.
— Me desbloqueia antes que eu vá reclamar com a sua chefe — ele cruza os braços me fazendo arregalar os olhos.
— Cadê o sentido nisso seu lerdo? P'ra que minha chefe vai se envolver nisso?
— Sei lá kacete, eu dou um jeito de declarar do atendimento — ele dá de ombros me fazendo ficar ainda mais estressada.
— Tá porra! Você venceu! — Tiro meu celular do bolso e entro diretamente no aplicativo verde, desbloqueio o garoto e praticamente esfrego a tela do celular na sua cara. — Satisfeito karalho?!
— Que desgraça de nome é esse? — Ele toma o celular das minhas mãos começando a mexer em alguma coisa.
— Aí você tá abusando — tento pegar o celular da mão dele mas antes que eu consiga ele me devolve o objeto, dessa vez com um sorriso malicioso nós lábios.
Seguro uma gargalhada ao ver que ele apenas alterou o jeito que salvei o nome dele, antes era: TNT oxigenado. Mas agora estava o sobrenome dele com dois emojis, um de coração amarelo é o outro de bomba.
— Tá apaixonado cachorro? — Kirishima quebra o silêncio fazendo o Bakugou desferir um soco no braço dele, dizendo uma série de palavrões depois.
— Eita, agora a porrada come solta — Mina diz começando a rir com a outra garota vendo os melhores amigos se implicando.
— É cada coisa viu, aqui garotos eu já vou trazer a torta de vocês — falo para os outros garotos que já estão gravando a briga.
— Obrigado, á propósito eu sou o Denki e esse é o Sero — o Pikachu se explica.
— Antes de você ir quero te perguntar uma coisa moça — o tal do Sero sussurra p'ra mim, ele estava na ponta então era fácil de escutar.
— Pode perguntar.
— Você acha o Bakugou gostoso?
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...