Capítulo 30.

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Haru on;

— Estamos perdidos — declarei vendo os céus ficando cada vez mais nublados, sinal de que vai chover

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— Estamos perdidos — declarei vendo os céus ficando cada vez mais nublados, sinal de que vai chover.

— Mas que porra, eu vou acabar explodindo essa floresta — Bakugou rosnou cutucando uma aranha caranguejeira com um galho.

Como chegamos nessa situação? A tia Haru quis explorar um pouco as redondezas é o Bakugou insistiu em me seguir, dizendo supostamente que queria me proteger da natureza selvagem da Amazônia. Depois de impressionantes quarenta minutos de caminhada, acabamos nós perdendo — o que está me deixando angustiada, fora que parece que vai chover.

Espero que minha previsão de tempo não esteja certa, não quero acabar numa situação ridícula assim.

— Não vai explodir nada senhor bombinha! A floresta já está sofrendo com o desmantelamento, não quero ser o motivo de mais estragos — me sentei em uma pedra, cruzando as pernas e abrindo minha pochete.

Sim, pochete — eu fiz questão de comprar uma dessas depois que eu assisti Titio avô, meus irmãos acham ela brega; mas brega é o cu deles, eu sou estilosa. Aí, aí, o recalque desses jovens de hoje me dão sono. Apenas abro ela pegando minha bombinha de asma, logo dou minha tragada sentindo a fumacinha na minha boca e depois indo para os meus pulmões. Curiosidade, eu nasci com o pulmão menos desenvolvido do que o de uma pessoa normal, então tenho bronquite asmática e rinite.

Enfim a sequelada.

— Como vamos voltar? — O garoto se senta do meu lado, deitando a cabeça em cima do meu ombro. — Eu tô com preguiça, viemos da casa do karalho é eu não estou nem um pouco disposto em voltar.

— Vamos descansar por um tempinho, daqui á pouco o povo sente nossa falta — observo o nosso redor vendo uma caverna á alguns metros de nós, logo sorrio voltando meu olhar para o loiro. — Se começar a chover eu tenho até um possível abrigo, relaxa.

— Só vou relaxar quando voltar, até lá aguenta minha birra — ele fez um beicinho com os lábios, coisa que me tirou do sério.

— Oh meu Deus, que gracinha — aperto as bochechas do loiro que resmungou alguns palavrões baixos.

— Vai começar com essa porra de novo? — Ele disse com dificuldades e eu só ignorei, se eu estou achando fofo ele falando igual a um esquilo? Sim, claro ou com toda a certeza que habita meu corpinho saliente?!

— Deixa de drama seu fofinho, ití Malía quem é o bebezinho lindo da mamãe? — Faço uma voz estranhamente estranha que parece ter amenizando a raiva dele, tanto que um sorriso minúsculo brotou em seus lábios vermelhinhos. Ao ver que ele revirou os olhos ignorando meus mimos eu apertei ainda mais as bochechas dele, o que fez o garoto soltar um gemido de dor. — Eu perguntei quem é o bebezinho lindo da mamãe Katsuki... Quem é? — Perguntei dessa vez ameaçadora.

— Eu — ele murmurou entre dentes com um bico, já que eu ainda apertava suas bochechas.

— Isso mesmo, é você! — Finalmente tirei minha mão das bochechas dele as descendo para seu pescoço, logo eu juntei nossos lábios em um beijo tão desajeitado que quase não deu certo; mas no final deu certo sim.

— Maluca — essa foi a primeira coisa que ele disse quando nós separamos, eu apenas o olhei indignada e cruzei os braços.

— Sou mesmo, não gostou fala com a minha mão — miro minha mão na cara dele como se eu fosse o Deidara, sim sou fã de Naruto minhas colegas.

— Então mão da Haru, você sabe como caralhos nós podemos sair dessa puta floresta gigantesca? — O loiro falou irônico me fazendo encarar ele, até onde eu sei o senhor orgulhoso que não quis trazer um mapa.

— Sei lá, pergunta para o seu maravilhoso senso de direção — rosno como um tigre para o mais novo que rosnou de volta, parecíamos dois gatos com Epatite A brigando.

Antes que pudéssemos continuar mais uma de nossas maravilhosas briguinhas de casal, o céu começou a chorar de tristeza; fato científico mais conhecido como chuva. Sem dizer nada agarramos a mão um do outro é saímos correndo até a caverna, não era gigante mas dava p'ra passar a noite sem tomar chuva.

( ... )

Tenho que me lembrar de agradecer o Mado por me ensinar alguns truques de escoteiros, eu consegui improvisar uma fogueira para não morrermos de hipotermia. Agora eu estou abraçada com o Bakugou no fundo da caverna, de frente para nossa belíssima fogueira meia boca. Não estamos com fome por enquanto, já que eu tinha enchido minha pochete de comida.

Agora o frio e minha rinite estão fodendo tudo, por sorte eu acho que o meu loirinho está bem — está quase cochilando.

— Quando chegarmos no acampamento eu vou fazer tu tomar um coquetel de remédios, não quero você doente por minha culpa em hipótese alguma — dou um beijinho na bochecha do loiro que apenas sorriu, ele parecia estar bem calmo.

Okay, temos três opções sobre esse comportamento: Primeiramente, ele está calmo pois está morrendo de sono. Segundamente, ele está doente á ponto de morrer. Terceiramente, ele na verdade é a Toga disfarçada. Eu acredito, ou melhor, espero que seja a primeira opção — antes que vocês perguntem, sim eu conheço a Toga; fizemos autoescola juntas.

— Eu tô bem, você que tem que se preocupar mais consigo mesma — ele me abraçou ainda mais contra ele. — Sua saúde parece com a de uma idosa aposentada que caiu da escada e depois foi atacada por lobos.

— Se essa tal idosa retórica tiver sobrevivido significa que minha saúde é forte, então agradeço o elogio — sorrio para o maior que retribuiu. — Agora vai dormir bebezão, eu fico de guarda por enquanto.

— Deixa que eu faço isso — ele boceja, se está tentando me impressionar se fingindo de fodão com esse estado, ele está falhando miseravelmente.

— Nada disso mocinho, você vai dormir! Eu tô melhor que você, fora que meus irmãos me acostumaram com essa vida na natureza — olho para a entrada da fogueira pensativa. — Desde pequena eu participo de acampamentos em família, então boa noite dragãozinho.

— Boa noite — ele boceja novamente antes de continuar — minha bruxinha.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora