Capítulo 18.

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Haru on;

Puta clientela do kacete, hoje é feriado então a cafeteria parece um formigueiro

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Puta clientela do kacete, hoje é feriado então a cafeteria parece um formigueiro. Pelo menos está todo mundo trabalhando hoje, até mesmo o nojinho tá ajudando — p'ra vocês verem que a situação está complicada. Tão complicada que a dona Pysang me deixou usar minha individualidade, eu estou andando pelo teto da cafeteria que nem o homem aranha — altas acrobacias, já fiz ginástica quando pequena, coisa eu está me ajudando bastante.

O Mado está se teletransportando para tudo quanto é canto, só p'ra atender os clientes — o nojento do Kishamy está flutuando enquanto entrega os pedidos é o Hidan está suave na caixa registradora. Enquanto isso tudo acontece nossa chefe está fazendo docinhos na cozinha, já que estão acabando muito rápido.

Isso parece o início da Revolução Industrial, parecemos máquinas ou talvez robôs — se não conhecem vão estudar!

— Deixa eu ver se entendi, você quer tudo de graça só porquê vêem aqui regularmente? — Coloco as mãos na cintura indignada vendo o adolescente cheio de espinhas concordar, com o resto do grupinho dele. — Garoto, eu nunca te ví aqui!

— Mas...

— Mas nada, se ele não tem dinheiro apenas expulse ele daqui — minha chefe brota do meu lado do nada, nunca imaginei ver uma mulher tão foda quanto ela suja de farinha. — Ah não ser que você seja alguém que passe por necessidades, o que eu acho que não seja, pelas suas roupas de marca... Vaze do meu estabelecimento!

Eles saem resmungando algo, enquanto os clientes próximos que estavam em pé se sentam nos bancos — que tinham ficado livres.

— Deixe só o meu sobrinho e seu irmão bandido atendendo agora, venha me ajudar na cozinha — minha chefe saí andando e eu apenas sigo ela.

— Então moça, não sei se você se lembra mas é dia de pagamento — falo como quem não quer nada lavando minhas mãos na piá, por sinal a água tá super fria.

— Oh, quase me esqueci! Que tal você é os meninos irem ir pegar o dinheiro hoje? Tenho muita coisa p'ra fazer aqui, só preciso que um de vocês me ajude enquanto os outros vão ao banco — ela sorri para mim abrindo outro saco de farinha de trigo.

— Você realmente vai passar a sua senha? Cê não tem medo de ser roubada não? — Olho a mulher com minha indignação no limite.

— Eu conheço muito bem você é seus irmãos, são boas pessoas! Fora que eu uso a conta da confeitaria justamente só para vocês, minha conta pessoal é online — ela dá de ombros. — Fora que se vocês me decepcionarem, eu vou fazer questão de dar uma surra em vocês.

— Sua fé em mim me comove, eu até vou largar a máfia Italiana depois dessa — começo a misturar ingredientes para fazer a massa de pães de mel, que eu aprendi com a Ana Maria Braga.

Depois de quase três travessas cheias de diversos doces, a patroa me deu um tempinho para descansar — como não sou otária vou continuar na cozinha, sei que se eu for lá p'ra frente vou ser obrigada a ajudar.

— Amada, você tem algum namoradinho? — Pysang aparece de volta na cozinha com uma cara sugestiva, essa senhora é maluca. — Tem um loirinho ameaçando meu sobrinho, ele está te chamando lá na frente.

— Ele não é meu namorado — me levanto da cadeira em que estava quase deitada e ando até a porta.

— Você quis dizer ainda — ela solta uma gargalhada alta me fazendo revirar os olhos, começando a achar que ela fuma maconha.

Paro atrás do balcão vendo um par de olhos vermelhos se encontrarem com os meus, lá estava o loiro — sentado do outro lado da cafeteria, pelo menos estava já que ele se levantou. Coisas que eu nunca imaginei ver, número um: Bakugou com um moletom do Luan Santana, tipo como assim?

— Explosão de sentimentos — leio a frase do moletom segurando uma risada, fazendo ele apenas bufar como um touro. — Dá onde você arranjou isso?

— Cabelo de merda — ele fala simples se sentando no banquinho, botando o celular e dinheiro no balcão; Bakugou levanta o rosto para me olhar. — Quero algo quente, tá um frio do karalho lá fora.

— Como o Kirishima fez essa proeza? — Pego o dinheiro é o coloco no caixa, logo vou atrás de algo do mesmo valor para ele comer.

— Desde que ele descobriu sua origem brasileira, começou a aprender umas coisas idiotas — ele apoio o rosto na própria mão me olhando. — Daí ele me pagou uma boa grana p'ra usar, nem fudendo que eu vou recusar dinheiro assim do nada.

— Se ele tentou me agradar com isso, diga para o baby shark que funcionou — deixo uma caneca de chocolate quente e uns bolinhos na frente dele. — Por quê ele fez isso?

— Ele queria me ajudar a te impressionar — o garoto da de ombros dando uma mordida num bolinho de canela.

— Impressionar? — Fico um tempo analisando a situação por um tempo, caindo na real. — O filho duma égua tá se fingindo de cupido, porra Bakugou você não percebeu?

— Até que faz sentido — ele dá um gole no achocolatado.

— Parece que o mundo quer juntar nós dois, isso tá me lembrando roteiro de fanfic — me apóio no balcão.

— Você lê fanfics? — Ele segura uma risada me olhando com uma sobrancelha arqueada, agora você tocou na ferida.

— Em legítima defesa, isso é uma maneira de aprimorar sua ortografia e se iludir em grupo — apresento um argumento meia boca fazendo ele finalmente rir.

Puta merda que gargalhada gostosa de se ouvir.

— Hey pombinhos, parem de rir por um minuto — a chefia aparece junto com o Mado é o nojinho.

— Vamos ir buscar o pagamento, se despede do loiro aí — Madoyami tira o avental dele, fazer isso dá uma sensação de liberdade gigante.

— O Hidan vai ficar com minha tia aqui, vamos logo que eu não tenho todo o tempo do mundo — o ser mais insuportável do mundo indaga, mascando seu típico chiclete com a boca aberta.

— Com todo respeito senhora, mas seu sobrinho é nojento — Katsuki fala naturalmente me fazendo cair na gargalhada.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora