Haru on;
Sigo nessa vida fazendo vários nadas, ontem eu tinha entrado para o grupo de estagiários — fizeram meu crachá de identificação, me explicaram como tudo funciona, me deram um fichário é meus horários. Agora eu estou na minha preciosa cozinha aproveitando o meu domingo, o Hidan saiu p'ra um encontro é o Mado sumiu magicamente.
Eu estou tentando criar uma receita nova de torta que não precise de farinha, pois simplesmente estou com preguiça de ir comprar — que isso dê certo. Por sinal, o povo do estágio combinou de passar aqui em casa — segundo eles, precisamos nós conhecer melhor.
— Palmirinha do céu, que medida fudida de fermento é essa? — Limpo minha mão num pano de prato antes de voltar o vídeo vinte segundos, eu estou completamente perdida.
Olha eu até admito que tenho jeito p'ra cozinhar, mas essa mulher me humilha de tantas formas que eu estou a um passe de me jogar de um pé de alface. Deixa de ser dramática garota! Não?! Por quê não? Sei lá. Foda-se! Olha a boca! Ops, me desculpa? Claro!
Enfim a maluca.
Por falar em malucos, eu acabei de escutar a campainha tocando — devem ser eles. Apenas grito p'ra seja lá quem for esperar, antes de desligar a panela de pressão. Arrumo meu short jeans para não deixar polpa da bunda aparecendo, logo corro até a porta.
Assim que eu a abro dou de cara com quatro pessoas, o trio parada dura e um certo loiro com a cara fechada. Puta que pariu, eu esqueci que combinei com o bomberman de ajudar ele com a matéria do professor/sensei — ele não me pediu ajuda por ser orgulhoso demais p'ra isso, eu que ofereci minha ajuda.
Adivinha a resposta do filho de uma égua? “ Me manda o endereço da sua casa escrava. ” Se a casa estiver bagunçada quando meu irmão voltar, definitivamente eu vou me jogar do pé de alface, foi bom conhecer vocês.
— Entrem antes que eu feche a porta na cara de vocês — dou espaço p'ra todo mundo passar. — Simbora cambada de maluco.
— Haru querida, que apartamento chique! Tô me sentindo de volta na favela — Joō bachi fala olhando um quadro bem aesthetic da paisagem característica do Rio de Janeiro, com participação especial do Cristo Redentor. — Bem garota de praiana né mulher?
— Festa em Ipanema meu amor — mordo o lábio inferior entrando na brincadeira.
Em algum momento eu disse que ela é filha de Argentino com Brasileira? Não, bom eu sou esquecida — isso não é novidade p'ra ninguém.
— Eu adorei seu sofá — Neru Tame se joga na poltrona do jeito mais desajeitado possível, aposto que vai dormir.
— Eu trouxe o paçoca, se me der licença vou bisbilhotar sua netflix — disse Sangwoo deixando o gato no chão e começando a mexer na TV.
— Bando de abusados do karalho — Bakugou me acompanhado até a cozinha.
— Você se acostuma, eu demorei apenas uns vinte minutos — contínuo com a receita. — Assim que eu acabar aqui te ajudo com a lição, qual é a matéria?
— Biologia, pensei que se entrasse na porra daquela escola só lutaria — ele deixa sua mochila preta com caveiras num dos banquinhos do balcão. — Aprendi da pior forma que eu tô fudido p'ra karalho.
— Sua sorte é que eu sou boa em humanas, qual é a parte que você está com dúvida? — Termino de fazer a massa, que foi um sucesso mesmo sendo sem farinha.
— Reprodução humana, porra é só meter e pronto — ele bufa frustrado antes de botar os cotovelos na mesa e apoiar o rosto nas próprias mãos.
— Tenho pena da garota que você for fuder, amiguinho não é só meter não — digo untando a forma p'ra colocar a massa. — Tem uma série de coisas que você precisa aprender.
— Ensina ele na prática — Joō fala entrando na cozinha com um sorrisinho sem vergonha.
— Não é má idéia — ele sussurra me deixando indignada.
— Você para garoto! Tá muito novo p'ra pensar nisso! Sei que você tem dezesseis anos — reviro os olhos vendo ele me olhar com deboche, logo murmurando algum palavrão.
— Ajuda ele, o garoto tá te querendo — a latina fala me fazendo mandar o dedo do meio p'ra ela. — Espera, isso é torta?
— Mulher somos menores de idade, fora que isso não é coisa que se diga — jogo o pano de prato na morena. — Sim, isso é torta de frango me ajuda a desfiar a carne vagabunda!
— É p'ra já patroa — ela começa a mexer na panela de pressão.
— Continuando a porra da conversa, falta só eu responder algumas coisas — o loiro tira o caderno de sua mochila começa a folhear. — Aqui oh!
Ele vira o caderno na minha direção, então eu me apoio no balcão da minha frente me inclinando p'ra ver melhor — ser míope é foda, essas lentes nem estão prestando mais.
— Letra bonita — comento enquanto leio. — Acho que sei algumas questões em branco, as que eu não souber te ajudo pesquisando.
— Bonita? Bonito é esse rabão — Bachi fala antes de me dar um tapa estrelado na bunda.
— Filha de uma quenga! — Grito pronta p'ra esganar a garota. — Que porra de intimidade é essa?
— A safada empina a bunda é depois pergunta o motivo do tapa, aposto que se fosse o loiro alí você tinha soltado um gemido — ela da de ombros continuando a desfiar o frango.
— Vai tomar no seu cu — xingo ela indo pegar outra panela.
De canto de olho eu pude ver as bochechas vermelhas do loiro, quase me esqueci que ele não está habituado com o jeito do povo Latino americano. Achei fofo ele daquele jeito? Sim, claro ou com toda a certeza?
— Vou esperar na sala — Katsuki saí com pressa dalí, nunca imaginária ver ele envergonhado.
Posso morrer em paz agora, não, ainda não fui num show da Melanie Martínez então não posso morrer — relevem o que eu disse.
— Cara, ele tá tão na sua — a abelha rí me ajudando com o recheio da torta. — Se eu fosse você, investia no bombinha.
— P'ra que inimigos quando se tem você né querida?
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...