𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...
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QUEM É VIVO SEMPRE APARECE!
Quebrando rapidinho a quarta parede, soube que o autor tava ocupado com um projetinho de fanfics e me deixou de lado; enfim não cancelem esse vagabundo ainda. Agora voltando com a nossa programação normal....
Finalmente tô no aeroporto, sim aeroporto, depois de quase um mês tentando fugir pelas ruas do México eu consegui achar uma forma de ir para casa. Poise, bem que eu desconfiei que conhecia aquele deserto de quando eu saí da base. Bem, como estou em uma vibe mais Peridot vou fazer um diário de bordo; mais conhecido como relatório de missão ou apenas resumo das merdas em que eu me meti aqui.
Começando...
A primeira coisa que eu fiz foi achar um posto de gasolina, com meu espanhol meia boca que aprendi assistindo Maria do bairro pedi ajuda ao moço atrás do balcão. Ele abaixou a espingarda que estava apontada na minha cabeça e após isso concordou em me ajudar, depois de pegar carona em um caminhão cheio de galinhas o cara me deixou numa cidade com um brinde; que é uma cesta de ovos de granja.
Eu troquei os ovos por drogas em um beco, vendi as drogas e consegui bastante dinheiro, salvei um cabrito de um açougue e então fuji de uma gangue local em uma scooter com pouca gasolina. Depois disso arranjei emprego em um buteco, me consultei com um médico para me ajudar com minha cocha e ferimentos em geral, logo dei um jeito de participar de um festival.
Daí eu peguei meu dinheiro, meu cabrito que se chama Nando, uma galinha chamada Marylou e a minha nova scooter; consegui comprar nossas passagens e estou na fila do embarque.
Foi difícil ficar tanto tempo longe da minha família e amigos, também senti saudade da minha comida caseira e principalmente da minha cama. Embora não tenha problemas p'ra dormir, estou com saudades de cair no sono sem me preocupar com alguém tentando me matar de noite.
— Faz quase um mês e meio que eu estou longe de casa se contar desde o dia em que eu fui sequestrada, acho que chegar como se nada houvesse acontecido é uma boa idéia — me sento em cima de uma mala aleatória ainda na fila.
A galinha apenas soltou um cacarejo baixo, infelizmente o Nando teve que ser levado para o avião mais cedo por ser um cabrito — ele vai ter que ficar com os outros animais, por sorte a Marylou cabe dentro da minha mochila então ainda está comigo.
— Eu sei fofinha, só tô dizendo que é meio difícil eles ainda acharem que eu estou viva depois de todo esse tempo — me levanto dando um passo para frente já que a fila andou. — Vai que eles cancelaram meu CPF? Eu vou ser tipo uma morta viva, entende?!
Ela piou parecendo super calma, óbvio que ela está calma. A bicha não tem CPF p'ra saber o tamanho do meu desespero atual, no máximo vai seguir a vida dela enquanto eu ferro a minha.
( ... )
Finalmente cheguei nessa bagaça chamada Japão, atualmente estou esperando o Mado no aeroporto para podermos fazer uma surpresa para o resto da família. Tirando ele e os funcionários do aeroporto ninguém, repetindo: ninguém; sabe que eu voltei.
— Alguém te seguiu até aqui? — Pergunto meio receosa para meu irmão, que estava encostado em sua moto no estacionamento do aeroporto.
— Ninguém e você? Espera, qual é o lance do cabrito? — Ele abaixa os óculos escuros apontando para o animal ao meu lado, logo ele ficou ainda mais confuso. — Se puder explicar a galinha também, eu agradeço.
— Arranjei no caminho, por sinal temos que dar um jeito de levar os dois com a gente — abraço o mais velho que retribui carinhosamente, o que é raro já que esse garoto é um poço de frieza.
— Vou buscar minha van, sim eu ganhei uma mini van de um traficante de Lisboa. Me espere aqui, daqui a pouco apareço p'ra te buscar — o moreno sobe sua moto colocando seu capacete inteiramente preto. — Qual vai ser o primeiro destino? Só p'ra saber...
— Hospital, eu levei um tiro meu caro — me sento em um murinho colocando a galinha em meu colo. — Por sinal, nossa tia tá bem?
— Ela começou a fazer Ioga p'ra acalmar os nervos, o que está sendo bom já que ela esquece sobre os problemas da vida p'ra fofocar sobre o professor gostosão de Ioga.
— Ela deve tá realmente aproveitando a vida — solto uma risada que saiu mais escandalosa do que eu esperava. — Quanto aos outros?
— Nosso irmão tá deprimido, o povo do seu estágio tirou férias, nosso primo está sempre tentando te rastrear com o herói número um depois da aula e o Bomberman não te superou ainda... Pelo menos sua ex sogra trás comida p'ra nós, ninguém sabe cozinhar como você no nosso apartamento — ele ri baixo
— Sempre soube que eu sou inesquecível, agora que admitiu me sinto adorável — brinquei e logo vi a figura do meu irmão desaparecendo em cima daquela moto. — Ótimo Marylou, quando ele voltar vou achar uma casa p'ra você e para o Nando.
Olho o cabrito comendo parte de uma planta ali perto, então dou de ombros esperando o tempo passar; eu até iria ir andando mas minha coxa está me matando. Ainda me pergunto, como eu sobrevivi depois de tudo isso?!
— A única coisa que falta pra completar meu dia é um banho quente — bocejo meio distraída com os animais.
Hoje mesmo vou informar meus parentes e a Yuuei sobre minha volta, amanhã vou ir fazer uma surpresa na casa do Katsuki; só espero que ele não me expulse de lá com explosões. Sabe a insegurança? Eu tô sentindo no fundo da minha alma, ou seja, trás minha bombinha de asma antes que eu tenha uma crise de falta de ar.
Estou entrando em pânico, caramba eu nem sei se meu pai sabe que eu voltei. A única coisa que eu tenho que ter no momento é paciência, algo que está definitivamente me faltando.