Capítulo 27.

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Haru on;

Aeroporto de mosquito, esse é o novo apelido do moço careca na minha frente

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Aeroporto de mosquito, esse é o novo apelido do moço careca na minha frente. Aqui no aeroporto o povo é todo diferenciado, tipo esse careca que tem a cabeça estranhamente toda tatuada — nada contra, pelo contrário eu achei massa. Eu amo essa gíria, massa, normalizem dizer coisas dá geração passada galerinha.

Obrigada, de nada.

Enfim, voltando ao assunto. Eu e mais uma cambada de gente estamos na fila do aeroporto fazendo uma algazarra, pelo visto acharam uma granada na mala do Madoyami. Nada demais, eu diria que esse é um item bem básico p'ra uma viagem direta do Japão até o Brasil. Por sorte era só um porta balas em formato de granada, então ele está suave para viajar agora.

Sabe o Hidan? Bem, ele foi mascar um chiclete é acabou quebrando o piercing da língua dele numa mordida, resultado: ele está com o namorado num canto do lugar. O grupo se dividiu em dois mini grupos agora, eu vou com o Bakugou, o Mado é a Neru. Já o resto que no caso são o casal de lésbicos futuristas é minha tia irão num segundo vôo. Meu avião vai sair primeiro então eu já estou dentro do passarinho de metal tentando botar minha bagagem de mão no negócio de malas, o que está uma puta dificuldade por sinal.

— Quer ajuda aí nega? — Neru ergueu a sobrancelha me vendo socar a mala p'ra dentro do compartimento, já que a maldita não queria entrar de forma alguma.

— Não precisa, eu consegui — dou um último soco no negócio fazendo a mala finalmente entrar, logo a olho animada.

Eu é a Neru somos vizinhas de poltrona, já meu quase namorado e meu irmão estão em cadeiras aleatórias do avião. Eu dei sorte de ter ficado junto com a minha amiga, já que não aguentaria ficar do lado de um estranho por horas é horas. O Katsuki ficou indignado em ter que ficar sentado ao lado de uma criança birrenta de cinco anos, já o Mado está conversando sobre a vida com uma velhinha.

Só queria ver como vai ser o vôo do Hidan, da tia Débora é do super frango loiro.

— Eu sinto que vou ficar com dor nas costas — faço um beicinho tentando botar o cinto de segurança, mas no fim a garota travou o negócio p'ra mim. Eu nunca andei de avião, o máximo que eu viajei foi de barco. — Gracias.

— Que nada, p'ra que lugar do Brasil nós vamos? — Tame coloca aquele travesseiro de pescoço chique se ajeitando no banco, logo eu fiz o mesmo.

— Eu queria ir para Minas Gerais aonde eu nasci, mas minha tia falou que se meu pai fosse nós procurar iria direto p'ra lá — estico os braços para frente sentindo minha coluna estralar, logo volto a olhar a garota. — Então decidimos ir para a Amazônia, vamos ficar numa pousada perto de uma tribo indígena.

— Subir no pé de guaraná p'ra fugir de onça parece uma boa ideia — ela brinca olhando pela janela do avião, tentando ver algo aleatório. — Estamos decolando, senhor me ajude.

— Onças sabem escalar árvores até onde eu me lembro — reviro os olhos dando uma bela observada no povo da poltrona do nosso lado, pareciam estar tendo uma briga de casal. — Que voz de desesperada é essa?

— Não é nada demais, o meu medo de altura só atacou do nada — a garota de cabelo lilás fecha a mini cortina da janelinha do avião, para tapar a vista. — Segura minha mão antes que eu infarte, por favor! Não, quer saber? Por favor o karalho, agarra a porra da minha mão.

— Ué, cadê aquela gótica suave de minutos atrás? — Seguro a mão da garota entrelaçando nossos dedos, logo percebo que ela estava realmente desesperada. — Então, tá animada p'ra treinar seu português?

Eu estou ensinando português p'ra ela é para o Bakugou, o que é uma dificuldade do kacete — já que os dois parecem ser duas negações p'ra isso. A Tame só sabe falar coisas relacionadas com comida é o Bakugou aprendeu algumas coisas básicas como palavrões.

— Isso por acaso é uma pergunta para me distrair do fato de que estamos voando em uma máquina fudida de metal?!

— Talvez, tá funcionando?

— Sim.

— Então eu estou tentando te distrair, assumo é ainda assino em baixo — solto uma risada ao escutar o toque de celular da garota, sigilo do Guilherme & Benuto. A bichinha amou quando eu botei música brasileira lá casa, até ficou falando que iria obrigar o Madoyami a botar essas músicas toda hora. — Não vai atender? Já podemos usar aparelhos eletrônicos, pelo menos é o que a aeromoça disse minutos atrás.

— Deve ser minha madrasta querendo saber o motivo de eu estar fugindo de casa, nunca fui com a cara daquela bêbada arrombada — ela dá de ombros fazendo meu queixo cair em descrença, meu choque foi tão grande que eu pensei estar falando com o Denki.

Entenderam a piada, uou top dez piadas fodas dos animes — imagina se fosse uma patada? Xii esquece , cocoricó.

— Meu irmão tá te ajudando á fugir de casa e só agora que você me fala isso? Sua piranha, eu que queria ter feito isso — puxo minha mão da dela de forma arisca, começando a tentar destravar o meu cinto de segurança. — Aeromoça abre a porta, eu vou pular.

— Deixa de ser dramática, foi de uma hora p'ra outra — ela dá um soquinho no meu ombro sorrindo, parecia ter esquecido que estamos voando alto p'ra carambolas.

Por falar em carambolas, eu vou fazer o Bakugou comer bastante fruta no Brasil. Sabe, ele precisa continuar saudável por causa da escola — já que essa foi uma das condições que a Yuuki criou para que ele viesse, tem outras mas ninguém liga se eu não falar agora. Voltando ao assunto, todas as comidas saudáveis no Japão são mais caras que uma Lamborghini — tá legal que eu exagerei na parte da Lamborghini, mas segue o roteiro.

— Dá próxima me chama p'ra te ajudar, eu que sou sua parceira de crime!

— Cê que manda.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora