Capítulo 22.

2.2K 348 105
                                    

Haru on;

Faltam dez minutos para dar 20:00 da noite e eu estou aqui plena, na porta do Bakugou esperando ele me atender

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Faltam dez minutos para dar 20:00 da noite e eu estou aqui plena, na porta do Bakugou esperando ele me atender. Eu fui em muitos shows de rock nessa vida, mas eu digo uma coisa dizer - nenhum acabou bem, espero que dessa vez ninguém saía ferido. Por sinal, assim que eu estava saindo de casa peguei meu irmão no flagra mexendo no meu celular, no caso tentando descobrir com quem eu iria sair.

Bom, agora ele sabe que é o Bakugou - até que demorou mais do que eu esperava para que ele descobrisse, meu irmão costuma ser mais rápido com coisas amorosas antigamente.

- Até que o dragão está arrumadinho hoje - disse para o loiro que saiu de casa, trancando a porta com uma certa pressa.

- Eu sempre estou arrumadinho bruxa, você também não está nada mal - ele põe a chave no bolso da calça, se aproximando de mim. - Cadê a limosine que você contratou senhorita feminista?

- Minha secretária está de folga, então não agendou uma carrocinha adequada p'ra levar nós dois - começo a andar com o mais novo pela rua. - Parece que vamos ter que malhar as perninhas, você sabe a localização do show né senhor dragão?

- Claro que eu sei senhora bruxa, fica do outro lado da cidade - ele passa o braço pelo meu pescoço, como quem não quer nada. - Quem sabe até ano que vem chegamos lá, né?!

Deu uma vontade de ouvir Sign of the times depois dessa, aí como eu amo o Harry Styles - não gostou, me julgue recalcada. Acho que daria uma vibe gostosinha, mesmo que a letra da música não tenha nada haver com o momento.

- Deixa de ser fresco, vamos chegar rapidinho no show!

- Rapidinho? O show vai acontecer na praça que aconteceu aquele evento de animes, lá na puta que pariu! Cê tá ligada, que é muito longe né?

- Sei onde fica, não acho tão longe assim - paro de andar tendo uma idéia brilhante, fazendo com que ele parasse também pelo impulso. - Partiu apostar corrida sem usar nossas individualidades?

- O que eu ganharia na porra da aposta? - Ele cruza os braços, com uma cara de quem se interessou mais do que deveria.

- Fazermos o seguinte, se você ganhar eu faço o que você quiser! Se eu ganhar, você faz o que eu quiser - estendo a mão para fechar a aposta. - Caso de empate, os dois ficam devendo favores.

- Fechado, você vai perder feio bruxinha -
ele aperta minha mão.

- Você que vai dragãozinho - sorrio para o garoto, que sorri de volta com uma cara desafiadora.

Sem esperar mais nada soltamos nossas mãos, começando a correr como se nossas vidas dependessem disso. As vezes tentavamos sabotar um ao outro se agarrando, ou se distraindo com insultos é xingamentos. Chegou uma hora que tinha tanta gente na rua, que tivemos de passar pelas pessoas como dois fugitivos da polícia. O que foi legal, já que nós dois ficávamos rindo da cara um do outro quando um pedestre inocente xingava nós dois pela pressa - uma experiência inesquecível, devo dizer.

- Cheguei primeiro! - Gritamos juntos, parando na frente da entrada do show. - Nem fudendo, eu que cheguei primeiro - estranhamente falamos juntos de novo, que bizarro. - PORRA!

- Eu ganhei sua vadia, aceita logo - digo dessa vez sozinha, fazendo com que o mais novo desse um piti.

- Ah mas tu não ganhou não karalho, eu cheguei primeiro nessa bucet...

- Olha a boca! Eu não quero que você cresça igual à mim não muleke - Cruzo os braços fazendo ele abrir a boca indignado franzindo as sobrancelhas, logo estávamos os dois com as mãos na cintura se encarando indignados.

Ficamos uns segundos se encarando até que caímos na risada, não sei bem o que acabou de acontecer - só sei que eu curti muito. Depois de muita conversa afiada decidimos que deu empate, agora eu devo um favor para o abacaxi e ele me deve um favor. Entramos no show, entregando os Ingressos que o loiro comprou e acabamos ganhando pulseiras de identificação.

Logo estávamos no meio da muvuca tentando se aproximar do palco, tem mais pessoas aqui do que eu esperava - informação adicional, estamos de mãos dadas para não nós perdermos.

( ... )

- Isso tá insano - grito para o loiro, já que a música alta atrapalhava nossa comunicação.

- Tá foda demais - ele grita no mesmo volume se apoiando nas grades, que ficam de frente para o palco gigantesco.

Conseguimos ficar na primeira fileira com muito esforço, por sinal esse show está me lembrando o Rock in Rio de antigamente - na época que só íam cantores de rock famosos, tipo os internacionais. Depois que uma das várias músicas acabou, eles fizeram uma pausa para que trocassem de banda já que são várias. Coisa eu me deu a oportunidade de conversar com o Bakugan com mais calma, o que foi bom.

- Eu nunca vi alguém tocar guitarra daquele jeito, a menina parece ser a mestra da siriric...

- Não termina essa frase, eu vou acabar pensando merda mulher - ele revira os olhos com um sorrisinho, passando o braço pela minha cintura é me puxando para perto.

- Ué, pensei que você só pensasse merda.

- Se eu só penso em você, então você é uma merda? - Ele fala com o rosto próximo do meu.

Essa foi a cantada mais estranha que eu já recebi, se é que isso foi uma cantada - eu só sei que eu gostei, mais do que eu deveria.

- Você deve ter algum problema psicológico p'ra pensar só em mim, procure ajuda médica garoto - passo os braços pelo pescoço dele, ignorando a gritaria das outras pessoas.

- Você que tá fudendo meu psicológico, deveria cuidar de mim.

- Tenho cara de ser babá p'ra cuidar de você? - Ergo a sobrancelha, vendo ele rir antes de se aproximar mais ainda. - Cê tá ficando realmente doido novinho.

- Não começa dragão, você que é doida.

- Doida por você - mando uma cantada meia boca, antes de me aproximar também.

Com uma coragem que se infiltrou nas minhas artérias, eu seguro a nuca do loiro fazendo nós dois se beijarmos.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora