Capítulo 43.

1K 144 14
                                    

Haru on;

O lado bom de ser gay é usar roupa de estilo, botar piercing no mamilo, esse é o lado bom de ser gay

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O lado bom de ser gay é usar roupa de estilo, botar piercing no mamilo, esse é o lado bom de ser gay. Cantar uma música desse tipo sempre me deixa de bom humor mas, no momento eu só tô passando raiva mesmo. Informação inútil, eu vou botar piercing no peito ainda nesse ano se eu sobreviver a esse desastre.

Tá chovendo lá fora, tipo muito mesmo.

Sabe como eu sei disso? Acontece que tem uma espécie de televisão holograma nas portas dessa prisão, nela além de mostrar em qual andar ou corredor estamos, também informa a previsão do tempo e é com essa informação que eu vós digo: Tá chovendo mais do que no filme das vaquinhas, como era o nome mesmo? Nem Que a Vaca Tussa? Acho que era esse mesmo, só sei que amava aquele filme.

— Droga de lugar, eu deveria ter virado bailarino — um dos guardas que estava na frente da porta que acho ser a saída desse lugar fala.

— Pera ai, você era bailarino? — O outro cabeça de peixe do lado dele perguntou confuso.

— Loga história Jeff, só segue o trabalho e cala a boca — o primeiro abriu suas asas de mariposa estressado saíndo dali com pressa, deve estar indo fazer outra ronda por aqui.

— Nervosinho — o tal do Jeff debochou com uma voz estranha.

Apenas dei de ombros seguindo meu curso, eu preciso dar um jeito de apagar esse guarda antes que o outro chegue. Apenas me botei de pé ainda no teto e então me joguei silenciosamente atrás dele, logo pulei em suas costas passando meus braços pelo seu pescoço escamoso parecido com a pele de um peixe — tentando imobilizar o cara, que estava girando enquanto atirava descontroladamente com sua arma.

Assim que ele estava no chão com a boca suja de sangue eu entrei em desespero, depois de ter certeza de que ele estava vivo peguei um crachá de identificação em seu bolso.

— Foi mal Jeff, você parece um cara legal mas eu preciso disso — abro a porta escutando um resmungo de dor, ele apenas gritou um normal e então eu sai de perto dele.

( ... )

Eu não acredito que isso aconteceu, quando eu finalmente sai da base secreta do meu pai dei de cara com a droga de uma pessoa. Nesse caso, estava mais para um robô do que uma pessoa já que o cara é um ciborgue, porém releve essa observação irrelevante. Estamos em uma espécie de terraço, tudo cinza e com um deserto de areia ao redor — provavelmente não estamos no Japão, o que faz sentido já que na hora do sequestro esses caras nós doparam; eu devo ter dormido bastante na viagem.

Aqui é bem árido, deve ser algum lugar com o Texas ou o Arizona — vai saber, as vezes estamos no Japão mesmo e a bonita aqui está falando merda.

— Você é boa, suas estatísticas são altas mas insiste em ser vencida por mim — o homem de lata soltou uma risada robótica me fazendo revirar os olhos, ele não tá vendo que eu não estou no cima de brincadeira, não?!

— Sai da minha frente, vou acabar te fazendo virar estrelinha — começo a caminhar mancando para longe dele, minha tia já deve estar em casa a essa altura.

Diferente da minha rota de fuga, ela se disfarçou de faxineira do lugar e saiu uma hora depois daqui — já eu tive que lutar com mais de quarenta vilões, ainda tomando cuidado p'ra não ser pega por ninguém. Nem herói de Ranking p'ra suportar a raiva que eu passei nesse Bunker, povo sem graça viu.

Ainda tive o trabalho de convencer a mais velha a ir contra a vontade dela e quase implorar p'ra que a cobra segure a língua dentro da boca, as frases dela só fazem estragos em momentos assim. Espero que a tia Débora esteja bem e segura, qualquer lugar é melhor que aqui.

— Não é como se eu fosse te deixar escapar tão facilmente, admiro sua capacidade de certa forma. Contudo, você vai ter que me vencer primeiro — ele muda sua mão de forma transformando-a em uma espécie de canhão de luz.

— Cê vai voar p'ro céu que nem pipa meu bem, vaza daqui logo! Tô sem paciência — bato meu pé no chão fazendo ele apenas apontar o canhão e então disparar em seguida, a única coisa que eu pude fazer foi desviar.

Logo estava correndo pelo piso de cimento ignorando a dor na minha cocha, eu tinha perdido bastante sangue mas graças a Deus isso não foi motivo p'ra diminuir minha velocidade.

Protagonista é foda mesmo viu.

Voltando ao que interessa, retirei uma granada de mão que roubei de um guarda do meu bolso na calça e então tirei o pino segundos antes de jogá-la na direção do Android. Logo pulei atrás de uma estrutura que parecia um caixote de metal acoplado ao chão, tudo que eu escutei foi apenas uma explosão seguida de peças de metal e fogo voando pelo céu.

— Porra, não acredito que consegui — soltei um gritinho feliz ao olhar para o rastro de destruição e restos mortais do robô. — Se tudo der certo eu volto p'ra casa ainda hoje.

Me levanto começando a ficar animada novamente mas, como a vida não são só flores algo tirou minha felicidade. Uma sirene de evacuação tinha tocado, estava alto, devem ter percebido que eu e minha tia fugimos daqui — bom pelo menos ela fugiu, eu ainda estou tentando me distanciar desse poço de piranhas.

Sem nem olhar para trás dou um jeito de descer da estrutura e então começo a correr p'ra longe dali, eu seria a pessoa mais feliz do mundo se tivesse super velocidade agora.

Minhas pernas estavam cansadas, eu estava com fome, perdi muito sangue, não durmo fazem quase dois dias e sinto que vou explodir de dor de cabeça. Porém, só o sentimento de estar mais livre me deixa entusiasmada. A primeira coisa que eu vou fazer quando chegar é meter a língua na garganta do Kacchan!

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora