Capítulo 13.

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Haru on;

Duas semanas se passaram voando! Qual a minha situação atual? Bom, só eu estou trabalhando hoje, minha saúde voltou ao normal, amanhã é sábado, ou seja, estágio

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Duas semanas se passaram voando! Qual a minha situação atual? Bom, só eu estou trabalhando hoje, minha saúde voltou ao normal, amanhã é sábado, ou seja, estágio. Outra coisa que está acontecendo agora é um pedido de namoro, que eu acho que está dando um pouco errado.

Vou tentar explicar, o abacaxi explosivo veio aqui hoje né?! Daí ele pediu um milkshake de menta com chocolate, informação desnecessária mas foda-se — depois de um tempo um grupinho de adolescentes bonitinhas chegou, uma delas estava olhando para o balcão estranhamente. Sendo mas específica, ela não parava de olhar para o Bakugou — então uma das meninas pegou ela pelo braço e praticamente arrastou a garota até aqui.

Agora a menina mais atirada está falando o famoso papo de: minha amiga te achou bonitinho é tals, uma vibe mais brasileira fazer isso, mas ok. Agora o garoto tá olhando para elas com uma cara de bunda, eita que o bagulho vai ficar ruim.

— Então, tipo assim você vai passar seu número p'ra ela? — A abusada masca o chiclete freneticamente o olhando com desdém, essa não tem medo de morrer.

Mais silêncio, ele parecia estar se segurando p'ra não explodir — também né?! Ele está quase quebrando o copo do milkshake.

— Deixa de ser cabaço Bakugou, responde a mulher antes que a bichinha infarte — chego do nada, fazendo a garota mais tímida dar um pulo assustada.

— Essa menina tá pedindo meu número amor — o loiro me olha com cara de socorro, espera ele tá me fazendo de fake assim na cara dura? Amei, amei, amei! Adoro fazer um teatrinho básico de manhã, me sinto mais viva.

— Ela quer ser sua amiga amorzinho? — Arrumo alguns fios do cabelo loiro do garoto, fazendo a voz mais nojenta o possível. — Por mim tudo bem, desde que ela não tente te roubar de mim! Você sabe que nosso bebê vai adorar ter uma tia igual ela — passo a mão pela minha barriga por baixo do avental, fazendo as duas ficarem chocadas.

— Ela pode ser até nossa babá! — Ele se inclina me dando um selinho casto, que me pegou desprevenida. Que porra foi essa macho? — Ainda quer meu número? — Ele volta seu olhar, encarando as duas garotas falsamente.

— Ah, ah, não! Desculpe o incomodo — a garota atirada fala rápido dando as costas, logo ela arrasta a baixinha tímida que estava vermelha a ponto de infartar. — Felicidades p'ro casal é para o bebê!

— Obrigada amorzinho — aceno com um sorriso falso.

Esperamos as duas irem até o grupinho, que saiu quase que correndo da cafeteria — pelo menos deixaram o dinheiro de seus lanches em cima da mesa, é cada coisa viu?! Saído de trás do balcão indo até a mesa delas, pego o dinheiro e ando até o lugar aonde eu estava.

— O selinho não estava nos planos — comento pensativa enquanto colocava o money na caixa registradora, oh my God! Toda poliglota ela.

— Estávamos improvisando amorzinho — ele brinca me fazendo revirar os olhos, logo o mais novo volta a tomar seu milkshake. — Bando de malucas.

— Se eu fosse você tinha aproveitado, caramba ela era mô bonitinha — arrumo meu piercing enquanto me aproximo do garoto, realmente ela era tão bonita quanto uma cesta básica.

— Não faz meu tipo, fora que eu estou de olho em outra pessoa — ele dá de ombros.

— Eita, eita, eita! Calma lá, quem é a sortuda? — Me debruço sobre o balcão esperando a resposta do garoto, será eu um novo cupido? Será agora que eu vou despertar minhas habilidades amorosas?

Descubram amanhã, no jornal de hoje.

— Alguém por aí — ele volta a tomar sua bebida sem responder minha pergunta, ah mas esse filho da puta tá de sacanagem com a minha cara.

— Vai ser assim, é?! — Arrumo minha postura cruzando os braços, se ele não me contar eu vou virar o ser mais birrento de todos.

Infantil? Sim, claro ou com toda a certeza do mundo? Talvez. Cala a boca, ninguém pediu sua opinião! Não, vou calar a minha boca. Desculpa fui grossa, amigas? Tudo bem, amigas. Ebá, agora sou amiga da vozinha na minha cabeça —  como era o nome mesmo? Subconsciente?

— Vai! Um dia você descobre quem é ela, porra — ele diz convicto.

Faço uma cara de ofendida mandando o joinha mais sarcástico que consigo fazer com a mão, daí começa meu plano infantil de ignorar o garoto — só espero não ser explodida.

— Puta que pariu! Meu gato botou um ovo, mas o gato não põe ovo — começo a cantar em português arrumando os doces da vitrine. — Puta que pariu de novo!

— Que porra você tá falando? — O loiro ergue a sobrancelha mas eu apenas começo a assobiar, fingindo que não conheço ele. Que garotinha má. — Oe, me responde karalho! O que você estava falando?

— Um dia você descobre — uso as palavras do Katsuki, contra ele mesmo.

Sente a pressão agora vagabunda, o feitiço se voltou contra o feiticeiro — no caso foi só birra de ambos os lados mesmo.

— Você é uma arrombadinha — ele sorri balançando a cabeça negativamente, deve ter se tocado da minha jogada.

— Somos dois Barbie — paro minha greve de ignorância, não consigo calar a boca por muito tempo... Muito menos ignorar alguém. — Eu sou pior do que uma criança desdentada, correndo em um parquinho com uma tesoura com ponta.

— Mais má que você, só a liga de vilões — ele vira o resto do milkshake, fazendo seu pomo de Adão subir é descer de uma maneira estranhamente sexy. Sai de reta, pensamentos impuros não são legais galerinha.

— Sou a nova malévola, só preciso levar um chifre agora — solto um riso. — Já tenho um mesmo, sim, antes que você pergunte eu já fui corna. De rainha do gado, eu fui p'ra uma vaquinha com um só chifre.

— Quem foi o filho da puta que teve a coragem de te trair? — ele praticamente berra me fazendo segurar o riso, ficou bravinho do nada né querido?

— Foi só um escrotinho no Brasil, nada demais — dou de ombros, se pá eu ponho um lacinho no meu chifre.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora