Haru on;
Catapimbas! Carambolas! Caramba! Caralho!
Gostaram do meu palavreado embasbacado com a letra C? Bom, não importa sua resposta agora, já que eu estou surtando demais para pensar numa resposta digna para uma patada do quinto ano. Eu tô sentada de frente p'ra televisão chocada, motivo? Bom, eu acabei de descobrir o motivo da minha tia querer me levar para o Brasil.
Meu pai está no jornal junto com um dos Todoroki's é ainda estão fazendo uma baderna no centro da cidade, parece que o maldito finalmente vai voltar depois de comprar o cigarro. Amiguinhos, ele mal voltou é já está no comando da Liga de vilões farreando pelas ruas de Tokyo — fora que está lutando tranquilamente contra uma porrada de heróis profissionais, ou seja, ele está bem mais forte do que a última vez que eu olhei na cara dele.
— Vamos voltar para o Brasil o quanto antes! Se ele souber que você está por aqui com seus irmãos, com certeza vai perseguir vocês como na última vez — minha tia se levantou de uma vez da poltrona, me fazendo tomar um susto já que eu estava super concentrada no jornal. — O Hidan ainda tem as cicatrizes de quando te protegeu dele, vamos logo!
— Acho melhor você ouvir sua tia docinho, vai ser mais seguro! Fora que eu quero que minha nora sobreviva p'ra concertar de vez meu filho — Mitsuki segurou minhas mãos, com um sorriso acolhedor digno de uma mãe biológica.
— Eu vou pegar o carro na garagem, vou dar uma carona para vocês duas — Masaru se levanta indo para outra parte da casa.
— Eu não quero ir embora daqui, finalmente minha vida estava dando certo — murmuro baixinho, observando o loiro do meu lado que estava com uma expressão derrotada.
— Você precisa ir — as duas mulheres mais velhas falam juntas, me fazendo ficar na vontade de chorar. Não sei se são meus hormônios ou minha vontade de ficar com o Bakugou, só sei que eu estou lacrimejando com uma cara de gato sem dono. — Vou ligar para seus irmãos e para sua chefe, já volto.
Minha tia saí da sala quase infartando do coração, ela pode ser chata mas faz de tudo para nós proteger do meu pai — digamos que eles se odiassem com todas as forças.
— Eu vou junto com ela — Katsuki fala decidido, logo escuto um som estranho saindo da boca da mãe dele.
— Você o quê praga?! É a porra da escola? — A loira quase saltou em cima dele de raiva, mas como eu estava entre os dois ela se conteve.
— Vou ir para proteger essa cabeça oca, os idiotas da escola vão ver isso como um estágio fundido com o karalho de um intercâmbio — falou o mais novo se levantando, logo ele estava pegando o celular em cima da mesinha de centro é digitando algo com pressa. — Vou conversar com o Aizawa, ele deve deixar... Fora que a Haru também é estagiária naquele lugar porra.
— Deixa que eu falo com eles então, você só sabe falar besteiras idiota — ela toma o celular das mãos do filho, botando o aparelho rente ao próprio ouvido. — Alô? É da recepção da Yuuei? Quero falar sobre uma situação crítica... Eu sei que não estão no horário de atendimento porra! E é exatamente por isso que é urgente, eu não sou uma retardada — a loira saiu andando da sala, deixando eu é o garoto sozinhos.
Puxo o loirinho pelo pulso fazendo-o sentar do meu lado, logo eu o abraço pelo pescoço metendo um tapa no seu braço em seguida — bipolaridade atacou agora. Ele nós separa sem entender nada, claro quem acharia normal ganhar uma abraço seguido de um tapa? Eu acho normal, pelo menos meus irmãos me criaram assim.
— Cê tá feliz ou triste comigo porra? — Ele me segura pelos ombros, observando cada detalhe do meu rosto.
— Tô feliz por você se importar comigo, mas puta com você por estar arriscando sua vaga na Yuuei por mim! — Na verdade puta eu sempre fui, só estou exaltada. — É melhor você ficar, eu sei como o povo da sua escola leva aquela coisa de ser super-heróis á sério! Afinal, eu sou estagiária naquela bagaceira.
— Foda-se eles, se o corno do teu pai for atrás de você eu tenho certeza que tu vai se ferrar! Eu sei que você é forte, mas porra! Quando se trata de família você vira uma mongolóide — ele começou a articular com as mãos de forma exagerada, franzindo a sobrancelha.
Ficamos um tempo em silêncio, até que eu caí na risada — fazendo a expressão raivosa dele se suavizar, deixando uma careta confusa no lugar.
— Tá achando que eu sou palhaço?
— Você chamou meu pai de corno — quase me engasgo de tanto rir, só eu p'ra rir da minha própria tristeza. — Sei lá, achei engraçado.
— E é por isso que eu vou com você sua lesada — o maior bate na própria testa suspirando fundo, ainda me pergunto: como ele aguenta minhas maluquices?
— Lesada seu cu! Me respeita macho — estico os braços para frente tentando aliviar a dor no pescoço, paro é o encaro meio aérea. — Do que estávamos falando mesmo?
— Brasil, seu pai, viajar, escola é essas porras — ele se esparrama mais ainda pelo sofá, deitando a cabeça no meu ombro é assistindo a tv, que por sinal ainda estava na reportagem do meu progenitor.
— Ah, é! Claro, como eu pude esquecer? Minha memória tá pior do que a da Dori, sinto que meu cerebelo virou mingau — fungo o nariz deixando meu piercing torto, logo tento arrumar ele com toda a minha preguiça. — Depende de você, seus pais, da escola é principalmente da decisão da bonitona aqui! Não vou deixar que você se arrisque por mim, nem que eu te tranque no teu banheiro p'ra impedir.
— Fácil, eu explodo a porta do banheiro ou fujo pela janela.
— Nem ferrando, eu não vou deixar.
— Você não manda em mim.
— Mando sim.
— Não manda.
— Mando sim.
— Não manda.
— Mando sim.
— Manda sim....
— Não mando.
— HÁ, GANHEI!
— Meleca.
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...