𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...
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Sabe as coisas básicas da sobrevivência como comer, dormir, ver vídeos de gatinhos fofos é evitar um assalto? Pois bem, eu acabei de fazer tudo isso e ainda por cima na ordem em que citei os fatos. Faltavam alguns metros para chegar na cafeteria quando eu me deparei com uma senhora sendo assaltada, o cara tentou roubar a bolsa da velhinha e sair correndo — mas por sorte dela e azar dele, eu estava por perto.
Nem preciso dizer que fiquei embasbacada ao ver alguém tentando um assalto do lado de uma escola preparatória para heróis, repito, uma escola de fucking heróis. O mais impressionante foi que ninguém foi ajudar a moça, bom deve ser porquê não está na hora do início das aulas — é a rua estava deserta.
— Aqui senhora! — Entrego a bolsa de crochê da velhinha que a pegou de volta com carinho.
— Oh, muito obrigada jovenzinha! Precisamos que garotas boas como você hoje em dia — ela ajeita seus óculos de grau antes de colocar a bendita bolsa sobre seu ombro.
— Não me agradeça, em vez disso você ainda merece um pedido de desculpas — olho para o bandido que eu estava mantendo preso, sim ele está tentando se soltar da minha chave de braço até agora. — Peça desculpas agora!
— Você acha que eu vou pedir desculpas p'ra uma múmia horroros.... AAHHHH!
Seguro a risada o máximo possível vendo a senhora usando sua bengala para bater no meliante, meliante, essa palavra é tão estranha.
— Seu garoto mal criado! Ninguém te ensinou a respeitar os mais velhos? Você me chama de múmia mas eu ainda vou sapatear na sua cova! — Mais outro golpe foi acertado na barriga do bandido, ele nunca mais vai querer roubar ninguém depois dessa.
— O que está acontecendo aqui? — Uma voz extremamente calma chama a atenção de nós três. — Desde quando adolescentes é idosas se juntam para meter porrada em alguém? — O homem com roupas pretas, cabelos grandes e uma espécie de fita enrolada por seu pescoço pergunta.
— Esse cara assaltou essa senhora, então eu decidi intervir — dou de ombros.
— Moço me leva p'ra cadeia pelo amor de Deus, essas duas são malucas! — O marginal súplica me fazendo cair na gargalhada.
— Cala a boca seu jacu! — A vovozinha dá uma última bengalada na testa do cara.
— Eu deveria estar dando aula agora, mas posso levar ele p'ra cadeia — o homem dá de ombros e amarra o criminoso com a sua fita num passe de mágica.
— Bom, já vou indo meus amores! Até quem sabe outro dia — a idosa começa a andar para qualquer lugar longe dalí.
— Bom, tenho que ir galerinha do barulho! Já estou atrasada para começar meu turno, minha chefe deve estar planejando meu enterro — finalmente solto o cara começando a andar na rua.
— Espera um pouco garota, você realmente imobilizou ele sozinha? — O moço desconhecido pergunta me fazendo concordar com a cabeça sem olhar para trás. — O que acha de um estágio na Yuuei? Você não seria uma aluna comum, tá mais para um curso de auto-defesa; que em troca você só precisaria ajudar a motivar os alunos.
— Bom, essa oportunidade é boa mas eu já sei me defender — paro meus passos olhando para seu rosto. — Mas como não sou de recusar coisas grátis, o que eu faço para começar?
— Esteja no portão da U.A sábado por volta de duas horas da tarde, eu sou professor de lá — ele faz uma pausa. — Apenas fale que o Aizawa Sensei te deu permissão para entrar, também diga sobre estar interessada pelo curso.
— Certo, certo — tento memorizar tudo o que ele me disse. — Perguntinha rápida, por quê ofereceu o curso justo p'ra mim?
— Estou sem tempo para achar outra pessoa na sua faixa etária de idade, fora que eu vi você impedindo um assalto — ele boceja meio entediado. — Você parece ter potencial e eu confio nós meus extintos de professor.
— Ah, claro! Bom até outro dia professor emo é assaltante medroso — aceno para ambos antes de usar minha individualidade para andar pelas paredes do prédio ao meu lado, eu precisava chegar rápido na cafeteria e a melhor rota é por cima dos prédios.
( ... )
— Então você vai me abandonar? — Dona Pysang fala fingindo um falso choro, botando a mão no peito em seguida. — Céus, pensei que gostasse de trabalhar aqui!
— Eu gosto de trabalhar aqui sim! Esse estágio é no final de semana, como não tenho nada para fazer na minha folga estou pensando em aceitar — dou de ombros voltando a lavar a louça suja.
— É só pedir hora extras e recolocar seus turnos para sábado, não gosto da idéia de você no meio de tantos projetos de heróis — Hidan se expressa enquanto mexia a calda de algum bolo qualquer. — Você sabe que nossa família têm um péssimo histórico com relação a vilões e anti-heróis, só de pensar neles te interrogando/torturando me deixa puto de raiva!
— Olha a boca garoto! — Minha chefe alerta indo para parte da frente da loja.
— Foi mal — ele grita para ela que já sumiu da nossa vista. — Eu me preocupo com você maninha, só de você estar lá dentro já se torna um alvo da Liga de vilões!
Eu tecnicamente já sou um alvo, desde aquele dia....
— Em vez de fazer esse estágio vêem comigo pegar uns bicos de anti-herói! — Mado exclama animado enquanto modelada um monte de brigadeiros, que eu ensinei a fazer por sinal; eu sou uma boa cozinheira, modéstia a parte.
— EU QUERO! — Dou pulinhos animada.
— PIOROU! Você só se envolve com quem não presta, vai dizer que quer sua irmã mais nova com uma costela quebrada igual a sua?! — Hidan desliga o fogão encarando o ser de cabelos roxos.
— Minha costela quebrada nem machuca tanto, só dói quando eu faço muito esforço..... releva essa parte — Madoyami da de ombros e me olha com uma carinha de criança que teve o doce roubado. — Foi mal Haru, dessa vez eu vou ter que concordar com ele.
— Sem problemas, eu acho vou tentar o estágio mesmo.