Haru on;
Mitsuki Bakugou parecia outra pessoa quando não estava falando com o filho ou o marido, ela é tão boazinha comigo que quase me dá medo — parece que ela não é daquelas sogras estilo bruxa, sogra? Será que eu posso chamar ela assim? Eu é o estalinho aínda não estamos namorando, então eu não sei mesmo como devo chamá-la.
Acho melhor perguntar, vai que eu cometo um erra e ela acaba me quebrando na porrada.
Minha tia está no banheiro do primeiro andar, o senhor Masaru Bakugou está na cozinha terminando a sobremesa e o loiro está no andar de cima se arrumando — já que a mãe dele obrigou, dizendo também que ele só comeria depois de ter tomado banho. Resumindo, eu é a mais velha estamos sozinhas na sala de jantar, eu deveria estar nervosa mas até que meu psicológico está bom.
— Você prefere que eu te chame como? — Pergunto para a loira que cortava um pedaço de torta p'ra mim, ela logo me olhou dando um sorriso doce.
— Me chame de mãe ou sogra, você está com o meu filhote então eu te considero como um membro da família — ela deixa o pedaço no meu prato, voltando a enfiar a faca na torta. — Por quê a pergunta docinho?
— Bem, eu é o Katsuki não somos namorados sabe? Somos... Como eu posso dizer...
— Ficantes? — Ela se senta, me olhando com uma carinha de quem sabe até demais. Eu apenas concordo, vendo a loira botar o cotovelo direito na mesa para apoiar o rosto. — Não tem problema meu amor, só dele estar interessado em você já é motivo para comemorar! Eu nunca vi ele dando bola p'ra ninguém, digamos que ele seja lerdo igual ao pai então não se preocupe. Eu é meu marido já fomos como vocês dois, cedo ou tarde ele te pede em namoro, vai por mim. Já pode ir me chamando de sogra, sugiro que você peça ele em namoro... Ou vai ficar esperando p'ra karalho igual a mim.
— Ah, certo — dou uma risada meio sem jeito, de repente meu "sogro" aparece com um pudim extremamente lindo p'ra caramba, Ana Maria Braga chora no banho depois dessa.
— Katsuki disse que você gosta de pudim — o moreno deixa o doce em cima da mesa, fazendo meus olhos brilharem iguais os de uma criança. — Espero que goste!
— Vou com certeza amar, gosto de qualquer tipo de doce — sorrio para ambos, que se entre olham com uma cara feliz.
— Como o palerma do meu filho arranjou você? — Eles perguntam juntos, me fazendo se remexer na cedeira tentando me lembrar.
— Kirishima.
— Ah, eu já esperava — novamente os dois falaram juntos, dando um suspiro cansado em seguida.
( ... )
O Jantar essa indo muito bem, já tinha chegado na hora da sobremesa é nada estava fora do lugar — ou seja, parece que não vai ter pancadaria hoje.
Minha tia está sentada no sofá da sala vendo televisão junto com os pais do Bakugou, já eu é o loiro estamos comendo o resto do pudim na cozinha. A única condição que eles botaram caso nós quiséssemos comer todo o resto do doce, foi que levássemos a louça. Diga-se de passagem, eu amo lavar as vasilhas — segundo minha psiquiatra, isso é uma espécie de terapia.
— Seus pais são fofos, pensei que eles seriam mais explosivos — dou uma colherada no pudim, enfiando o talher cheio na minha boca logo em seguida.
— Pena que não eu posso dizer o mesmo da tua tia, sem ofensas mas ela é chata p'ra um karalho — o mais novo comenta, ainda lavando a louça.
— Eu concordo contigo, mas você tinha que ter conhecido ela na época que minha mãe estava viva! A tia Débora era outra pessoa, quase um anjo — pego uma colher cheia de pudim, dando na boca do garoto. Teria sido muito fofo, se não fosse pela cólica que véio do nada me dando uma facada no útero.
— Como era sua mãe? — Ele secou as mãos num pano de prato, observando eu me contorcendo de dor com o prato da sobremesa em mãos. — Era maluca igual a minha? — Katsuki segura meus braços me fazendo sentar em um dos banquinhos, que ficam perto da bancada e logo tira o negócio das minhas mãos.
— Pelo contrário, ela era sã até demais — faço um bico vendo o garoto botando o resto da minha comida na geladeira e voltando até onde eu estava, de repente ele me abraçou deixando tudo mais confortável. — O que você tá fazendo? Tá tentando me conquistar com esse jeitinho fofo Bakugou? Você sabe que eu te prefiro mais bruto e...
— Cala a porra da boca, eu tô te esquentando — falou ainda me abraçando, pelo menos foi bruto. — Meu pai fazia isso com a minha mãe, na época que ela sentia cólica, ele dizia que ajudava.
— Pior que ainda mesmo, eu tô me sentindo melhor — finalmente retribuo o abraço. Claro que ainda está doendo, mas pelo menos eu estou distraída é quentinha agora. — Sabe de uma coisa?
— O que?
— Você parece um ursinho, fofo, agressivo, quentinho é perigoso — bocejo sentindo meus olhos pesados, do nada bateu um soninho.
Deve ser lombeira por ter comido demais, vocês também ficam assim? Eu pareço uma tartaruga nesse estado, toda retardada é só percebo que estava com sono depois de ter acordado no outro dia sem me lembrar de nada — tá legal que eu lembro de uma merda ou outra que eu vivo falando, aínda mais drogada pelo sono.
— Amei sua família, porém quero ir embora p'ra capotar na minha cama — sussurro brincando com o cabelo dele, minha voz já está meio embolada de sono.
Sabe aquele tipo de pessoa, que na mesma hora que se deita já está dormindo? Essa sou eu, prazer Haru.
— Vou te levar embora, vai que eu consiga uma carona com meu pai — Bakugou revira os olhos me vendo piscar lentamente, logo me puxou do banquinho é praticamente me arrastou até a sala.
— Haru, vamos voltar p'ro Brasil — tia Débora disse parecendo estar desesperada.
— QUE?!
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...