Capítulo 23.

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Haru on;

EU VOLTEI VADIAS!

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EU VOLTEI VADIAS!

Acharam que eu tinha morrido né? Pois bem, eu estou vivíssima. Tirando o fato da minha tia ainda não ter ido embora, as coisas estão rolando numa boa. Um mês inteiro se passou, voando por sinal. O casal de lésbicos futuristicos vivem na casa um do outro, o Mado entrou num relacionamento com a Neru, o estágio está indo muito bem é quanto ao Bakugou.

Bom, eu é o loiro estamos no super mercado comprando absorventes — poisé, meu útero decidiu cometer um suicídio que falhou miseravelmente, já que ele continua vivo mas só sangrando. Ah, espera. Vocês queriam saber o que aconteceu entre nós dois no quesito romântico né? Bom, acho que estamos numa espécie de amizade colorida já que não teve nenhum pedido de namoro ainda.

Por falar em amizade colorida, eita menino que gosta de apertar minha bunda. Puta merda! Parece até que minha bunda é igual aquelas bolas de anti estresse, p'ra esse menino viver apertando na maior cara de pau.

— Pensei que você ía bagunçar minha vida, mas acaba que só bagunça minha cama — cantarolei baixo observando a prateleira de bandeides femininos.

— Não é só pegar qualquer um, não? — O loiro perguntou impaciente, segurando o carrinho de compras entediado. — Essas porras são tudo as mesmas cois...

— Nem ouse em terminar essa frase Bakugou — aponto o dedo indicador na cara dele, fazendo-o erguer as mãos em rendição. — Tenho que achar uma marca boa, parece que eles pararam de vender o que eu gosto.... Agora vamos p'ra luta, prometo que faço alguma coisa p'ra você comer depois.

— Lasanha — ele responde em português sem precedentes nenhum, parece que ele está aprendendo minha língua nativa bem rápido.

O que é um mistério, já que nem eu sei falar português direito.

— Entendido senhor esfomeado, o prato do dia é lasanha com remédio p'ra cólica porquê puta que pariu — me apoio na prateleira de trás, botando as mãos na barriga é me encolhendo levemente. — Dor do kacete.

— Se eu falar que é frescura vou acabar apanhando de você, igual aconteceu com a minha velha — ele deixa o carrinho de lado para me ajudar a ficar apoiada. — Tá melhor cabritinha?

— Nem um pouco dragãozinho, temos que comprar meu troço é voltar logo p'ra minha casa — tento me manter com a postura reta, bem Justin Bieber dá vida, mas não aguento muito tempo por não ser acostumada á andar que nem um robô. — Pega o Roxo, médio, com abas, eu vou te esperar no caixa.

Saio andando com o carrinho, deixando o loiro no corredor de coisas femininas totalmente confuso — a cara das meninas que estavam perto de nós foi impagável, até parece que nunca viram um macho comprando absorvente p'ra um pote de tomate sem tampa. Paro na primeira caixa registradora que eu acho disponível, logo coloco as coisas em cima da pequena esteira vendo a mulher passando os produtos na maquininha, daquelas que checam o valor das coisas.

Informações desnecessárias demais né? Foda-se, deve ser por isso que a fic tá tão parada — espera, fic? Fanfic? Que fanfic? Minha mente deu uma bugada do nada aqui, imagina só se isso fosse tudo uma ilusão da cabeça de um otaku maluco? Sem condições, por sinal salve para o Bruninho.

— Trouxe a porra do bandeide p'ra estancar o vazamento — o loiro aparece do meu lado como mágica, jogando cinco pacotes grandes da marca do que eu pedi em cima da esteirinha.

— P'ra que isso tudo homem? Tá achando que minha larissinha é igual as cataratas de sangue do sacrifício do cão?! — Cruzo os braços vendo ele dar de ombros, de canto de olho pude perceber a atendente segurando um riso enquanto tampava a boca com um paninho dos Looney Tunes.

— É p'ra durar mais tempo, relaxa que eu pago esse karalho! Não quero minha namorada saia suja de sangue por aí — ele cruza os braços me fazendo abrir a boca pronta para refutar ele, desde quando eu aceitei ser namorada dele? Maluquinho.

— Garoto precoce, me faz um pedido de namoro descente. A Madame aqui não quer ser mulher de ninguém sem consentimento não! — Boto as mãos na cintura, vendo ele tirar um anel de coco do bolso e pegar minha mão colocando ele em mim. — Anel de coco?

— Melhor do que nada, agora você é minha mulher e eu sou seu macho — ele rouba um beijo meu descaradamente, fazendo a atendente do caixa ficar boiando na conversa. — Moça dá p'ra passar os negócios logo? Tenho a porra de um compromisso.

— Compromisso você tem comigo quando botou esse karalinho na minha mão — levanto a palma da minha mão, quase esfregando o anel na cara dele. — Pode ir com calma moça, temos o dia inteiro.

— Tsc, não precisa jogar na minha cara sua otária!

— Otário é tu, me respeita seu abacaxi! Se não nós vamos cair na porrada, cabeça de xibiu — levanto os punhos numa tentativa ridícula de caçar briga, mas acabei só passando vergonha já que soltei um gemido de dor por causa da cólica. — Me abraça, preciso de carinho — abro os braços na direção do mais novo.

— Você é bipolar p'ra uma porra, tá se drogando mais que Amy Winehouse — ele me puxa p'ra um abraço desajeitado, para esperarmos a moça lerda do caixa passar nossas comprinhas.

— Pelo menos eu tô viva, já ela — faço uma pausa dramática abraçando ele mais ainda, sentindo seus músculos me abraçarem mais contra ele. — Bom, ela era uma estrela na terra que virou estrelinha no céu.

— Você não presta, puta que pariu — ele sela minha testa.

— Eu sei, por isso nós combinamos! Um dragão é uma princesa fada encantada — sorrio para ele, vendo os olhos escarlates dele se revirarem com um sorriso ladino. — No caso eu sou o dragão, você é minha Barbie butterfly.

— Vou deixar essa passar já que tu é minha namorada, fora isso eu teria te explodido — ele bagunça meu cabelo.

— A única coisa que explode nessa relação é minha sogra, de resto é tudo fogo no rabo!

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora