Capítulo 15.

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Haru on;

— Truco! — Gritei dando um tapa forte na mesinha de centro

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— Truco! — Gritei dando um tapa forte na mesinha de centro.

Adivinha quem ganhou essa porra pela décima vez? Isso menos, a tia Haru aquí! Eu é o resto dos estagiários estamos esperando os nossos novos 'pacientes' chegaram, enquanto esperamos jogando baralho — todos estão sentados no chão, cada um num lado da mesinha.

Se passaram dois meses desde que eu entrei p'ra esse estágio, ficaram revoltadas por eu não narrar minha vida nesse tempo? Sim? Não? Foda-se, eu não ligo. Vocês só precisam saber que o Bakugou anda estranho, o nojinho da cafeteria está morando com minha chefe infelizmente, o Hidan está tendo encontros mais frequentes é o Mado foi presso.

Sobre o Madoyami, ele vai ficar três meses preso por meter porrada em um juiz que inocentou um serial killer — falta um mês inteiro aínda, o pior é que não estão aceitando que eu pague a fiança. Enfim, ele sabe se cuidar lá dentro da prisão.

Afinal, não é a primeira vez que ele foi preso.

— Puta merda, de novo? — Bachi joga suas cartas sobre a mesa, parece que a abelha rainha não é tão poderosa quanto parece.

— Cê tá roubando vagabunda? — Sang se joga p'ra trás, ficando deitado no chão.

— Eu deveria ter previsto isso — Neru tame apenas dá de ombros colocando suas cartas de maneira organizada na mesa, ela é bem do tipo garota certinha.

— Sou foda queridos, seu recalque bate é volta — mando um beijo no ar p'ra eles, logo começo a recolher as cartas. — Eu jogava quase sempre no buteco do meu vizinho, lá no Brasil.

Kakegurui mandou lembranças, aí como eu tô bandida! Menos querida, menos.

— Opa galerinha — Joker abre a porta de uma vez, dando um susto na abelha. — Os novatos chegaram, podem ir lá fora encontrar eles!

— É lá vamos nós de novo, dessa vez eu escolho — Sangwoo se levantar convicto, fazia uma semana que ele aceitava qualquer um, se esse porra me botar com alguém que eu não goste eu vou dar na cara dele.

— O que sobrar é meu, mandem ele entrar — começo a embaralhar as cartas.

O trio concorda saíndo da sala, depois de elogios minutos escuto a porta se abrir novamente — mas eu não olho para trás, já deu p'ra perceber que esse é tímido.

— Hum, olá? — Uma voz conhecida me faz parar o que eu estava fazendo parar olhar por cima do ombro, percebo um meio a meio parado sem saber muito o que fazer.

— Todoroki né? — Pergunto fazendo ele balançar a cabeça positivamente, ele estava mais nervoso que o normal. Ser selecionado para um programa de auto-ajuda, não deve ser muito reconfortante. — Já que nós conhecemos, vai ser mais fácil! Pode se sentar alí mó sofá. — Faço aspas no conhecemos, logo aponto o sofá aonde o garoto foi se sentar.

( ... )

— Com todo o respeito Shoto, mais seu pai é um arrombado — mordo a ponta da minha caneta vendo as anotações que eu fiz, parece que esse é mais traumatizado que a maioria dos garotos dessa escola.

Uma vibe mais Nathaniel do amor doce, infância que fala né? Enfim, para de pensar em joguinhos! O caso é sério Haru, sua vagabunda! Amor próprio é tudo, uí uí.

— Tudo bem... Eu até que concordo com você — ele brinca com só próprios dedos com a cabeça abaixada.

Esse garoto precisa de uns antidepressivos com urgência, eu até pago.

— Algumas pessoas lidam com problemas familiares surtando, beirando o abismo da insanidade e fugindo — cruzo a perna arrumando minha postura, bem psicologia mesmo. — já outros ficam reclusos, como você. Que tal você se dar um pouco de liberdade? Shoto querido, você já é grande o suficiente p'ra conseguir um emprego provisório, procure alguém para te ajudar a pagar um apartamento. Vai te fazer bem sair daquela casa, ou melhor ainda, fique em algum dormitório aqui dda escola e visite sua família apenas quando você se sentir bem.

— É uma boa idéia — ele me olha com os olhinhos brilhando, só foi falar de liberdade que o garoto se animou.

— Outra coisa que você precisa entender é que você não é seu pai, não se cobre ao ponto de se machucar — olho diretamente para o pescoço do garoto, no seu lado de fogo. — Essa cicatriz nova é de queimadura certo? Isso acontece quando você força seu corpo além da conta, ou eu estou errada?

Silêncio, ele apenas cobriu a cicatriz do pescoço com a mão.

— Vou levar isso como um sim — faço mais anotações no meu fichário. — Falamos do seu pai, da sua mãe é do motivo de você querer ser um herói. Agora como é o relacionamento de você com seus irmãos?

— É bom.

— Não minta, dá p'ra ver que você está se forçando a dizer isso — olho para sua perna balançando em ansiedade. — Estou aqui para te ajudar Shoto, não quero que você sofra por dentro. Você realmente tem uma boa convivência com todos os seus irmãos, ou só um ou outro?

— Meu relacionamento com eles é... — ele para de falar por um tempo encarando o chão, acho que vou deixar isso p'ra outra hora.

— Vamos parar por hoje, até que avançamos bem em — faço uma pausa para checar as horas no meu celular. — Uma hora é meia, caramba o tempo passou voando p'ra mim.

Antes que ele pudesse responder vejo a porta sendo aberta, logo um loirinho que eu conheço muito bem entra com o Sangwoo.

— Haru, minha filha troca de de fulaninho comigo pelo amor de Deus. Sei que você gosta de pessoas difíceis então toma ele de presente — Sang segura o pulso de Todoroki o arrastando p'ra longe dalí.

— Parece que você dá trabalho — vejo o Sungwoo saíndo da sala com o Shoto.

— Tsc, ele que não sabe lidar comigo — Katsuki se joga no sofá que o meio a meio estava sentado, bem opostos. — Eu tenho um problema.

— Se você tem um problema, o problema é seu, não meu — sorrio vendo ele segurar uma risada, acreditam que eu estou conseguindo amolecer o coração dele? Nice.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora