Haru on;
Meu cabelo tá cheiroso, me sentindo uma diva da espanha. Acontece que eu lavei ele com um shampoo novo de Pera que o Sang me recomendou, parece que ele leva jeito p'ra isso — tô me sentindo num comercial chique da Pantene. Infelizmente eu tenho que usar o boné, que faz parte do uniforme da cafeteria.
— Tá macio, curti essa porra — Bakugou falou simples passando a mão pelo meu cabelo, tirei o boné só p'ra mostrar ele.
O que é bonito deve ser visto por todo mundo, anotem isso crianças.
— Gracias bombinha, enfim qual a novidade da vez? — Ponho o acessório de novo na minha cabeça, indo pegar o pedido dele.
— Vai ter um show de rock sexta de noite, tá afim de ir comigo? — Disse o garoto simples, isso foi um pedido de encontro? Se sim, amei p'ra um kacete.
Meu gênero de música preferido é Rock alternativo, bem rebelde — me sentindo num filme americano agora, ainda me lembro de quando eu é meus irmãos fizemos uma banda de garagem. Lembro da vez que eu pintei meu cabelo de roxo, aprendi uma música do Link Park é fugi de casa — voltei na hora do jantar pois fiquei com fome.
— Claro, te pego as oito — deixo o copo de cappuccino na frente dele sorrindo satisfeita, eu custei fazer o desenho de um pinguin com chocolate em pó em cima, ficou uma gracinha.
Sabe os pinguins de Mandagascar? Então, meu preferido é o Kowalski.
— Eu que devia falar isso — ele toma um gole da bebida, ignorando o kacete do meu desenho.
— Aí seu machista, também não quero mais não — mostro a língua igual uma criança, vendo ele revirar os olhos com um sorriso de canto.
— Machista é o kacete, você vai me buscar lá em casa. De preferência, vai de limosine — ele faz uma voz enjoada mandando um beijo no ar. — Sabia que mostrar a língua é o mesmo que pedir beijo? Tá me querendo agora é?
Isso foi uma cantada? Eu sou lerda, então não sei se foi ou não.
— Tô querendo mesmo, vai fazer o que? Me prender? — Me apoio no balcão aproximando meu rosto perigosamente do rosto dele, vejo ele arregalar os olhos desviando o olhar em seguida. Eu sou poderosa amigos, sei fazer ele ficar tímido
Sintam o poder da patroa aqui.
— O gato comeu sua língua? — Sorrio de lado vendo ele vermelho, finalmente me encarando de volta.
— Tá vendo gato aqui? — Ele tenta se manter firme, essa pode de macho alfa não me engana mais não.
— Miau — falo lentamente fazendo uma patinha de gato com a mão direita. — Põe a língua p'ra fora, a gatona aqui tá com fome.
— Abusada do karalho — ele ri me fazendo rir junto, não sei se perceberam meus amores lerdinhos mas estamos flertando.
— Para de namorar mulher, você precisa ir fazer doces na cozinha — Hidan saí me puxando pelo braço, deixando o loiro em choque com o cappuccino na mão. — Bom lanche garoto abacaxi!
Assim que chegamos na cozinha ele se senta numa cadeira, ficando sério — vish, essa cara nunca é bom sinal. A última vez que ele ficou assim, o meu cachorro tinha fugido de casa — nunca vou esquecer do Max, meu pitbull.
— Agora que estamos sozinhos, tenho que revelar uma coisa.
— Assim do nada? Porra, o que você tá arrumando garoto? — Cruzo os braços vendo ele suspirar, sorrindo em seguida.
— Se acalma rainha do drama, só queria dizer que uma tia nossa por parte de mãe vai vir passar um tempo conosco — Hidan faz uma cara de desespero, que me fez saber automaticamente sobre quem ele está falando.
— Ah não.
— Ah sim.
— Tá de sacanagem que a tia Débora vai dar da puta que pariu p'ra vir me atormentar? Mano, àquela mulher é um monstro — faço o barulho de uma criança fazendo birra, junto com um bico em meus lábios.
— Eu também não queria que ela viesse, mas acontece que se ela não fazer essas visitas eu posso acabar perdendo sua guarda — Hidan dá de ombros se levantando, logo ele ergue as mangas de sua blusa até os cotovelos.
— No final do ano eu viro uma pessoa maior de idade, ela tá perdendo o poder dela! A bruxa está se enfraquecendo — sorrio vitoriosa vendo ele tirar uma travessa da geladeira, rindo da minha reação.
— Imagine a cara do Mado vendo que a senhorita caranguejo vai ficar lá em casa? Ele vai dar um jeito de fugir, por pelo menos um mês — senhorita caranguejo é um apelido que damos para ela, pois a mulher vivia apertando as bochechas do meu irmão do meio.
— Quanto tempo ela vai ficar? — Lavo minhas mãos na piá concentrada no sabonete, que estava quase escorregando da minha mão.
— Ela vai ficar no máximo uma semana lá em casa, vê se não arruma confusão como dá última vez!
— Quem vai ficar uma semana lá em casa? — Madoyami aparece na cozinha amarrando a parte de trás, do seu avental rosa com um unicórnio cagando um arco-íris.
— Tia Diabra, quer dizer... tia Débora — dou um sorriso forçado espalhando farinha pela mesa, não quero que a massa grude igual da última vez.
— Tô indo viajar, fala p'ra patroa que vou ficar um tempo fora pois estou resolvendo uns problemas com a máfia — o garoto de cabelos roxos arranca o avental que tinha acabado de colocar, saíndo da cozinha com pressa.
— Ai como o amor familiar é lindo — boto a mão no peito com uma cara de quem viu algo muito fofo.
— Quero ver quando ele perceber que a mulher já tá lá em casa, assim que ele chegar vai ser puxado p'ra um abraço de urso.
— Espera, ela chegou quando?
— Meia hora atrás. Só fiquei sabendo que ela viria, pois o porteiro do nosso prédio me ligou falando sobre ela tentou arrombado a porta do nosso apartamento — ele ri. — Parece que ela não mudou nadinha continua a mesma Débora de sempre.
— Desde que ela não encoste nas minhas coisas ou destrua minha cozinha, eu estou em paz.
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...