Capítulo 31.

1.6K 214 37
                                    

Haru on;

— Tô me sentindo dentro de um balaio de gato, esse lugar não tem saída não? — Gritei de cima de uma árvore, meu plano é simples! Eu só quero ver a vista da floresta daqui de cima, com sorte eu acho alguma coisa que pareça com a civilização humana

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Tô me sentindo dentro de um balaio de gato, esse lugar não tem saída não? — Gritei de cima de uma árvore, meu plano é simples! Eu só quero ver a vista da floresta daqui de cima, com sorte eu acho alguma coisa que pareça com a civilização humana.

— Você vai acabar caindo daí de cima, seu projeto de aranha — Bakugou berrou lá embaixo, ele estava ficando bem estressado por não ter comido nada ainda. Só p'ra constar, já deve ser meio-dia. —  Desce logo, vamos caçar algo p'ra comer.

— Posso nem brincar de Tarzan mais, tô me sentindo inútil por não ter ido com meus irmãos no negócio de escoteiros — começo a descer a árvore, logo ficando de cabeça p'ra baixo usando os cipós. Eu estava de frente para o Bakugou que segurou a risada ao me ver presa, mas foda-se eu estava me sentindo o homen aranha assim — Me beija, Mary Jane! Eu te amo, Mary Jane!

— Eu ainda me pergunto, o que eu vi em você? — O loiro se aproximou de mim me dando um beijo, igual no filme do miranha mesmo.

Como a vida me odeia, o momento fofo foi cortado já que o cipó se partiu me fazendo cair em cima do explosivo; eu comecei a rir de dor, já ele ficou resmungando igual a um velho rabugento. O pior é que o chão está pura lama, p'ra quem não lembra tinha chovido ontem de tarde — então estamos todos sujos agora.

— Ou, não fica com essa cara emburrada! A culpa não foi minha do galho quebrar — me sentei em cima do mais novo com uma perna de cada lado de seu corpo, ficando em seu colo e tentando fazer ele sorrir modelando suas bochechas.

— Tá doendo porra — ele franziu as sobrancelhas tentando segurar meus pulsos.

— Oh, ficou bravinho? — Aproximo nossos rostos e logo sorrio, antes que eu continuasse o Bakugou grudou sua boca na minha; eu até achei que ele estava mais calmo de novo... mas ele deu uma mordida fodida na minha língua. — Aí karalho! Minha língua já é presa, não precisa deixar ela sequelada também!

— Quem mandou apertar minhas bochechas? Agora aguenta — ele levantou o dorso do corpo ficando sentado, lembrando que eu ainda estou no colo dele.

Ficamos tendo mais uma de nossas maravilhosas brigas de casal, aí como eu amo esses momentos reflexivos sobre a nossa relação — entenderam a irônia? Claro que eu entendi! Ain, eu sou tão irônica, aprendi com o tio orochinho, pípípí, pópópó, entendemos criança sebosa.

Voltando aos acontecimentos recentes, os dois idiotas aqui deram início à uma espécie de lutinha para tentar sujar o outro ainda mais com a lama — só se for enfiando no rabo, porquê puta merda! Estamos praticamente virando seres de lama, terra úmida e folhas.

— Achei eles! — O grito estridente de uma pessoa que eu conheço muito bem chega até nossos ouvidos, fazendo eu e meu namorado olharmos na direção da pessoa. — Aí que casal nojento, eu pensei que vocês estariam mais comportados! Se eu soubesse fingia que nem tinha visto, cruzes!

— Também estou honrada em te ver tia Débora — me levanto de cima do loiro ainda sentindo as dores da queda, logo estendi a mão para ajudar o maior. Eu odeio cair de lugares altos, ainda mais depois de quando eu caí do escorregador na frente do menino que eu gostava; completo absurdo.

— Velha chata — Katsuki sussurrou emburrado.

— Tão chata que escuta Latino de manhã, saudade das velhas apaixonadas pelo Roberto Carlos.

— Se não fosse por essa velha chata, vocês ainda estariam perdidos — a senhora jogou uma bolsa de palha na nossa direção, por sorte o Bakugou conseguiu pegar antes que caísse no chão; logo encaramos ela sem entender nada.

— Tem pão de queijo e suco de manga aí dentro, eu posso me estressar mas não quero ninguém passando fome — minha tia revirou os olhos. — Relaxem, eu não envenenei nada.

Sem nem esperar nós dois atacamos a bolsa comendo iguais homens da caverna, eu deveria dizer que estava linda como uma ótima protagonista de fanfic — só que a realidade é diferente, eu estou parecendo um esquilo de tanta comida na minha boca.

— Você é o azar e minha sorte — Bakugou murmurou embolado por estar falando de boca cheia, eu apenas sorri abóbada antes de voltar a comer. Logo seguimos o nosso rumo até a aldeia, que eu espero estar longe p'ra karalho; se eu estiver me perdido meio metro longe da vila, eu faço um escândalo aqui.

( ... )

— Sabe quando você voltava das aulas práticas da Yuuei morrendo de cansado? Então, você parece estar pior agora — passo minha mão pelo cabelos cor de ouro do garoto.

— Eu tô com sono, você me cansa p'ra uma porra — Katsuki bocejou se aconchegando ainda mais em cima de mim, mais especificamente enfiando a cara no meu pescoço. Aqui estamos nós, limpos, de barriga cheia e deitamos numa rede de frente p'ra um rio e ao lado da nossa oca; vida boa galerinha, só faltou um radinho tocando mc Poze.

— Sabe o que eu vi em você? — Ele pergunta do nada me deixando confusa, mais curiosa do que confusa mas releva. — Eu vi que a vida tem sentido mesmo bagunçada — o loiro terminou de falar, sem nem me deixar responder.

Segundos depois e ele já estava roncando baixinho, não sei se é impressão minha mas, meu namorado só sabe ser fofo quando está com sono ou drogado de remédios.

— Aí que lindo! Continua gravando Takami — meu irmão mais velho falou quebrando o clima no meio, olho para o lado vendo o casal de lésbicos com uma câmera gravando eu e o meu namorado. — Porra, releva nossa presença.

— É só fingir que eu sou apenas uma galinha — o frango falou ironicamente fazendo rir baixo.

— Mas você já é! — Hidan botou as mãos na cintura indignado.

— Seu cu.

Eu não sei se já disse isso, porém vou falar aqui em alto é bom som: Somos feitos de porra, mas não somos porra nenhuma sem o amor galerinha.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora