Capítulo 7.

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Haru on;

Entre encontros é desencontros nessa minha vidinha, eu nunca imaginei bater de frente com a única pessoa que eu não queria conhecer — no caso um garoto da família Todoroki

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Entre encontros é desencontros nessa minha vidinha, eu nunca imaginei bater de frente com a única pessoa que eu não queria conhecer — no caso um garoto da família Todoroki. Bom, o meio a meio está com a cara corada enquanto tenta não olhar p'ra mim, o que aconteceu p'ra ele ficar assim?

Bom, o menino parou na frente da diretoria é me perguntou se tinha alguém lá dentro, segundo o que ele disse tinha relatórios para entregar ao diretor. Ele conseguiu entrar mas na hora de sair acabou trombando comigo, fazendo meu brinco prender na blusa de uniforme dele. Depois de muita vergonha alheia, consegui soltar meu brinco sem ferir minha orelha ou rasgar o uniforme do garoto —  em resumo eu só sei passar sufoco.

Quais as chances de alguém ser tão azarada?

Voltando ao assunto, ele me pediu desculpas um milhão de vezes para depois se apresentar como Shoto Todoroki — sim, a porra de um Todoroki. A família com mais fogo no cu de de todo o Japão, se duvidar do mundo.

— Shoto querido, eu já disse que tá tudo bem! Minha orelha ainda tá inteira — aponto na direção do meu brinco.

— Mais uma vez desculpe-me — ele se curva pela quarta ou quinta vez, parece que ele não está se perdoando.

— Você tem problemas famíliares? — Cruzo os braços vendo ele me olhar assustado.

— Como você desc...

—Deu p'ra perceber só pelo seu comportamento, enfim se quiser desabafar eu tô aqui — sorrio amigavelmente para ele. —  Vou ser estagiária na área de ajudar os alunos, então se for te fazer feliz irei te dar uns conselhos.

— Ah, obrigado — ele brinca com os próprios dedos de cabeça baixa, sei que ele estava escondendo suas expressões.

Acontece que a tia aqui está iniciando uma faculdade de psicologia já que concluí o ensino médio ano passado, sim entrei adiantada na escola — formada no auge dos dezessete aninhos.

Enfim a prodígio do clã, toma o Ib Itachi!

— Por nada — coloco as mãos no bolso da minha calça de moletom e só então caio na real. — Nem me apresentei né? Sou a Haru Kawasaki, posso te fazer uma perguntinha? Se não se importar, claro.

— Acho que pode — ele tomba a cabeça para o lado direito, deve estar confuso. — Fala aí.

— Você conhece ou é parente de algum Touya Todor...

— Acabei anjinho, você é finalmente uma estagiária da Yuuei — minha tutora sai da sala dando pulinhos felizes. — Vamos fazer sua carteirinha de identificação, à propósito olá Sr.Todoroki!

— Ms.Joke sensei — ele a cumprimenta.

— Se nós der licença, tenho que acabar o cadastro da Haru. Até mais garoto! — Ela acena para o meio a meio antes de me arrastar dalí, nem deu tempo de me despedir.

Olho uma última vez por cima do ombro percebendo ele nós olhando confuso, tadinho é tão lerdo que dá pena — consigo dar um último sorrisinho antes de virar o corredor, ainda sendo arrastada pela esverdeada.

— Moça eu vou ter que tirar foto três por quatro? Se sim, eu pelo menos posso fazer cara de má? Ou dar um sorrisinho? Essas coisas são tão sem graça — bufo vendo ela gargalhar, parece que vou ter que fazer cara de sonsa.

Mais sonsa que eu, só a Bella de Crepúsculo.

— Bom, podemos ver as regras. Como você é uma estagiária, acho que o diretor não vai se importar! Eu mesma tirei minha foto de identificação sorrindo — ela bate em uma porta, cheia de detalhes coloridos. — Aqui é a sala dos estagiários, já aviso que só têm gente maluca alí dentro.

— Ótimo! Vou encontrar meu clã, sabe eu também não sou muito normal pão de mel — ela apenas concorda com um sorrisinho.

Assim que a porta é aberta eu vejo uma completa algazarra, uma garota estava brigando com um cara com o dobro do tamanho dela — no canto da sala tinha mais uma garota, mas essa estava dormindo toda esparramada no sofá. O rádio estava trocando Fosterthepeople do Pumped up Kicks, por sinal super recomendo. Tinha um fucking gato rolando no meio de vários novelos de lã, também tinha um monte de pacotes de comida espalhados.

— Por favor não desista do estágio, eu juro que não é assim todo dia — disse a Sensei Emi dando uma risadinha constrangida, deu p'ra sacar que ela estava desesperada.

— Aí que lindo, eu achei minha família — limpo uma lágrimazinha imaginária dando um sorriso largo. — Vamos ser tipo as Crystal Gems!

— Ah, você gostou — a mais velha sussurra aliviada botando a mão no peito. — Ótimo então vocês podem isso se conhecendo, enquanto isso eu vou pegar a câmera p'ra tirar sua foto.

— Tá bom tia, até mais tarde — aceno p'ra ela antes de entrar na área contaminada pelo caos generalizado, enfim os pré adultos.

( ... )

Muita coisa aconteceu galerinha, consegui separar a briga, me apresentei, ajudei a limpar aquela bagunça é agora estou deitada no sofá com o gato — que descobri ser nosso mascote — no meu colo.

A menina que estava dormindo se chama Neru Tame, algo como dormir em japonês — conveniente né? Ela é calma e lembra o professor Aizawa, parece até filha dele — a única diferença é o cabelo na cor roxa e Channel. A individualidade dela é fazer qualquer pessoa desmaiar apenas com um toque, o que me ajudaria bastante nos meu dias de insônia.

A baixinha briguenta se chama Joō bachi, abelha rainha para os desinformados — seus cabelos são cacheados, pele morena, tem o corpo de uma latina igual a mim é sua individualidade faz jus ao próprio nome.

O cara se chama Sangwoo, sim bateu um medinho em mim — depois de ler tantos mangás eu tomei trauma com esse nome, mas enfim. Ele têm cabelos castanhos claros e longos como um príncipe ou um samurai de alguma dinastia aleatória. Alto, forte é sua individualidade se chama insanidade, se ele perder o controle fica igual a um trem movido a carvão. Pronto p'ra arrebentar qualquer um, sem ser ferido — já que sua pele é impenetrável, como um colete a prova de balas.

Medo, sim ou claro?

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora