Capítulo 45.

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Haru on;

Casa do Bakugou, esse lugar nunca me deu tanto medo quanto agora

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Casa do Bakugou, esse lugar nunca me deu tanto medo quanto agora.

Bom, vou resumir o quê aconteceu tipo num Telecurso de antigamente, então roda a vinheta e seja foda. Seguinte, eu fui no hospital e cuidei da minha cocha quase que completamente; embora esteja mancando tô tão inteira quanto antes. Ao que parece um nervo da minha cocha foi ferido e acabou afetando minha perna, pelo menos não estou sentindo dor já que tô meio dopada de remédios.

Todo mundo menos o meu ex estão sabendo que eu estou viva e pelo visto todos estão bem, ainda bem. A liga de super vilões do meu pai desapareceu do mapa mais uma vez, minha família está ótima e eu tô morrendo por dentro já que vou dar a notícia de que estou viva ao Bakugou.

Outra coisinha, quis fazer uma surpresa então pintei o cabelo de novo. Dessa vez tô com o cabelo azul bebê, o que quase deu merda já que o descolorante era forte e a tinta também. Também fiz uma espécie de torta diferenciada e bem apimentada, afinal o bombinha ama comida apimentada.

— Deus, eu não vou conseguir — sussurrei chorosa olhando a campainha, eu podia só fingir que dei um perdido nele e voltar como se nada houvesse acontecido.

O quê eu acho babaquice, então não.

— Se quiser eu te levo embora, só fala que desiste e aproveita que eu estou aqui. — Mado provocou debruçado sobre sua moto, ele me deu uma carona.

Neguei com a cabeça mais decidida do que antes, logo tratei de apertar a campainha escutando um grito feminino do lado de dentro, já até sem quem é. Como se eu houvesse dado a deixa, meu irmão me deu tchau e acelerou a moto sumindo da rua. Segundos depois uma senhora super conservada abre a porta, com seu cabelo loiro hidratado e uma cara super chocada.

— Trouxe torta! — Mostrei a Tupperware verde e sorri com a cara queimando de vergonha, já ela me deu um sorriso amoroso e cheio de carinho, coisa que eu estou super precisando no momento.

— Graças a Deus você tá bem, sua imbecil aonde se meteu? — Ela me puxou p'ra um abraço forte, tão forte que quase quebrou minhas costelas.

— Sabe como é né?! Tava salvando a vida de todo mundo e procurando um jeito de fugir de uma gangue mundialmente conhecida. — Dei de ombros fazendo ela rir, sou mais natural que o calor no verão.

— Como sempre, sua rotina é tão parada quanto a minha — ela me conduziu para dentro de sua casa.

Fomos para a cozinha para partir a comida, depois de botar dois pedaços grandes num prato ela me entregou. Parecia esperançosa. Já até sei o quê vai acontecer, senhor que eu esteja errada. Eu não sei lidar com momentos assim, ainda mais quando todo mundo nessa casa é instável.

— Ele está no quarto dele, como está de férias da escola mal saiu de lá. Vai falar com ele por favor querida — a loira suplicou. — Qualquer coisa, eu estou esperando na sala.

— O que você me pede sorrindo que eu não faço chorando? — Dei uma fungada fingindo chorar e ela começou a rir da minha cara, pelo menos está menos tensa.

Logo dei as costas e sai andando para o segundo andar, juro que a cada degrau era um infarto diferente. Nunca escutei essa casa tão silenciosa quanto agora, normalmente teria pelo menos uma música alta em um dos quartos. Suspirei fundo e então bati na porta do quarto do Bakugou, escutei uns resmungos mas ninguém abriu a porta.

— Se você não abrir essa porra em cinco segundos, eu juro que vou raspar sua cabeça! — Bato na porta de novo, dessa vez escutando algo pesado caindo lá dentro. — Bakugou? Puta merda, que droga é essa?

Na mesma hora a porta é aberta, logo tive a visão de um loiro com o rosto tão criado que parecia vermelho. Estava sem camisa, com uma calça de moletom preta que eu comprei p'ra ele quando começamos a namorar, olhos lacrimejando e uma cara assustada. Ele de repente ficou tão pálido quanto um fantasma, parecia ter visto uma assombração de verdade.

— Ainda gosta de torta? — Sorri envergonhada mostrando a comida.

— Vagabunda — ele tentou parecer bravo mas acabou fazendo a cara de choro, logo o loiro estava me abraçando pela cintura e com a cara enfiada no meu pescoço. — Por quê me abandonou?

— Tentei te proteger e pelo visto consegui! Agora me solta bonitão, precisamos conversar e comer essa torta.

Consegui fazer ele se sentar na cama e logo o entreguei a torta p'ra ele, apimentada p'ra caralho, do jeito que ele gosta. Fechei a porta e então me sentei do lado dele, peguei meu prato e então observei as ações dele. O loiro estava em silêncio, comendo de cabeça abaixada, parecia não conseguir manter a pose; bem, a minha postura já tinha acabado no momento em que ele me abraçou.

— Quem diria, consegui ver o grande Katsuki Bakugou fragilizado. — Comentei como quem não quer nada e logo escutei ele estralando a língua.

— Maluca — ele fungou e então me olhou nos olhos, juro que senti uma onda de choque passar pelo meu corpo e olha que eu já levei um choque de tazer; créditos ao Denki.

— Maluca por você, acha que eu faria toda essa merda atoa? Sinceramente, se você quiser ser só meu amigo depois dessa eu entendo; só quero que você seja feliz okay? — Seguro a mão do mais novo, logo senti seus dedos se entrelaçando com os meus.

— Sou feliz com você — ele sussurrou e então desviou o olhar para algum canto do quarto, isso fez meu coração quase derreter.

— E eu com você, por favor não fica bravo comigo.

— Vamos ficar de bem um com o outro com uma condição — ele disse de repente, dessa vez mais decidido e normal do que antes.

— Pode dizer, faço qualquer coisa. O que é?

— Não me deixe de novo — com isso, ele juntou nossos lábios em um beijo afoito.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora