Capítulo 29.

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Haru on;

Que tribo gente fina, olha meus camaradas eu até moraria aqui p'ra sempre

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Que tribo gente fina, olha meus camaradas eu até moraria aqui p'ra sempre. Nós mal chegamos na tribo é já ganhamos uma cesta de frutas com um pacotinho de mel, depois deram água fresca e por fim levaram nós quatro para dentro de uma oca — já que estava de noite e iríamos só iniciar as atividades amanhã, bateu um medinho quando eles mencionaram um ninho de abelhas mas okay.

Eu é o Bakugou estávamos numa oca enquanto o Mado é a Tame estavam em outra, mal posso esperar para o resto do grupo chegar — espero que a tia Débora tenha cuidado daqueles dois cabeças ocas.

— Como tá se sentindo? — Sussurro para o Bakugou que estava deitado do meu lado na cama de folhas, daquelas de bananeira. — Se arrepende de ter vindo?

— Nunca tenho arrependimentos — ele se vira ficando de frente para mim é logo coloca a mão na minha cintura, me puxando para mais perto dele em seguida. — Se arrependeu de me trazer bruxinha?

— Como que eu deixaria meu dragãozinho no Japão sozinho? — Fico um pouco em silêncio, eu realmente preferia ter deixado ele lá; espero que essa viagem não interfira muito nas notas dele. — Quer saber? Eu fiquei com dó, Você veio mesmo sabendo que pode se der mal e...

— Oh porra não começa, eu não tô nem aí se ficar de recuperação! Eu quero ficar com você, mesmo se eu for ir para a puta que pariu — ele bufa antes de me dar o selinho mais bruto da minha vida. — Deu p'ra entender agora cachorra? Eu quero ficar com você.

— Cachorro é você sua cadela — reviro os olhos tentando afastar meus pensamentos de adolescente apaixonada. — Mas seguinte, se quiser ficar comigo me pede em namoro logo.

Não curto enrolação, o bagulho é falar na lata assim mesmo.

— Então namora comigo? — Ele pergunta no mesmo tom, parecia que estávamos brigando mas o momento estava absurdamente fofo; pelo menos na nossa visão estava.

— Pensei que eu teria que pedir, claro que sim seu lerdo — seguro a nuca do loiro, tacando um beijão nele. — Agora vai dormir que amanhã você vai passar mal se não estiver descansado, vou te mostrar como se vive numa selva.

— Falando assim parece até o Tarzan — ele sorri de lado antes de enfiar a cara no meu pescoço, me apertando como se eu fosse um urso de pelúcia. — Boa noite.

— Boa noite — começo a afagar os cabelos do loirinho, meu loirinho.

Leia com uma voz enjoada: Ah mas o Bakugou não é SEU loirinho não, ele não é objeto p'ra ser seu — calma militante, abaixa essa colher aí. Eu tô falando na questão romântica, nem sempre o termo meu ou seu é algo possessivo e tóxico, saibam separar romance de abuso. Obrigada, de nada. Antes que eu continuasse minha discussão mental com meu próprio subconsciente, eu meio que escutei um barulho alto fora da nossa oca — parecia um grunhido de gato muito alto, espero que não seja uma onça pintada.

Ou como o Hidan chamava quando pequeno, uma onça pintuda. Tento me soltar do Bakugou para ver o que estava acontecendo mas o garoto, que por sinal está dormindo, não se moveu nem um pouco.

— Você escutou isso? — Neru aparece na porta da minha oca, passando entre as folhas de bananeira. — Parece um monstro, porra me deixa eu dormir aqui?

— Deita aí bonitona, cadê meu irmão? — Fico mais perto do Bakugou para que a menina deitasse do meu outro lado, logo um cabelo roxo é avistado na entrada do nosso abrigo.

— Perguntou por mim? Sabe que falar sobre euzinho me invoca né? Loira do banheiro até chora com a minha facilidade de ser invocado — Mado veio até nós e se jogou por cima da namorada, por sorte a cama cabe todo mundo sem problemas. —  Tô achando que tem uma jaguatirica por aqui.

— Se ela vier nós atacar, todo mundo saí correndo e deixem que eu levo o Bakugou! Não quero ninguém matando o bicho usando as individualidades, entendido? — Olho para o casal criminoso que apenas concordam com a cabeça.

— Sim senhora — eles falam juntos.

( ... )

Não acredito que esses filhos da puta me acordaram ás quatro da manhã só p'ra dar bom dia, porra eu vou esganar esses três. Em vez dê vir dormir é dar bom dia amanhã, o casal de lésbicos e minha tia preferiram fazer uma algazarra na nossa oca — por sorte o sono do Bakugou é pesado, então não preciso me preocupar em ter que lidar com as explosões de mal humor do loiro.

— Vai dormir logo karalho, eu não tô com paciência não! — Rosnei para todo mundo, que não paravam de falar por nenhum segundo. — Se meu namorado acordar, eu não vou segurar ele p'ra vocês fugirem não!

— Espera, vocês estão namorando? — Todo mundo perguntou junto me fazendo revirar os olhos, esqueci de contar esse detalhe.

— Estamos, agora calem a boca — estreito os olhos tentando olhar para eles mas meu sono não deixava, tava tudo meio embaçado.

— Lelalaue, lalaialae, fim de ano tá chegando, vou namorar p'ra quê? — Tia Débora começa a cantarolar iniciando seu crochê num canto do abrigo.

— Saí de cima, você tá pesado — Neru tentando empurrar o meu irmão de cima dela, mas ele apenas choramingou continuando na mesma posição.

— Vou ir fazer uma caminhada, não vou conseguir dormir mesmo — Hidan se levantou num pulo, sendo seguido pelo frango á passarinho. — Queria achar uma gruta ou uma caverna.

— Partiu se pegar dentro da caverna? — Takami abraçou meu irmão pela cintura saindo de dentro do nosso abrigo.

( ... )

— Você acordou carente hoje, ein? — Sorrio entre os beijos do loiro, que mal acordou é já estava me desestabilizando por dentro.

— Ninguém mandou virar minha namorada, agora me aguenta — ele me puxou para cima dele ainda me beijando, por sorte só nós dois estamos sozinhos no abrigo, o resto saiu p'ra explorar a aldeia. — O que vamos fazer hoje? Já vou avisando que eu NÃO vou brigar com a porra de um macaco de novo.

— Relaxa, só vamos curtir um pouco.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora