Haru on;
Aqueles vagabundos finalmente saíram da minha casa! Agora que eu acabei de arrumar o apartamento só tenho que ajudar o Bakugou com os estudos, daí eu vou dormir pelo resto do dia. Por falar no explosivo, ele está me esperando no quarto — se ele me ajudou a limpar a casa? Sim é não, ele deu apenas uma geral na cozinha. O que eu achei foi bom, já que a cozinha estava mais bagunçada que o resto da casa toda junta.
— Acabei, já fez alguma coisa? — Entro no quarto vendo ele deitado enquanto jogava algum jogo no celular, já vi que não.
— Não — o garoto desliga o celular o deixando de lado, logo me encarando.
— Faltam umas vinte questões, vamos fazer o seguinte eu pesquiso é você escreve — pego meu notebook em cima da mesinha de cabeceira, que eu quase vendi meu fígado p'ra comprar.
— Coisa chata da porra — ele bufa se sentando com as costas apoiadas na cabeceira. — Tô com vontade de degolar aquele maconheiro maldito!
— Se acostuma querido, a vida adulta é bem pior do que isso — me sento do seu lado ligando o aparelho, logo começando a pesquisar. — Daqui a pouco você vai é preocupar com um emprego, aluguel, compras, contas é diversas responsabilidades. O pior vai ser não poder contar com seus pais p'ra tudo, pois eles vão estar ocupados demais com seus próprios problemas e você vai ter que se virar.
Sou dramática? Demais! Mas quem liga né?!
— Karalho, você tá precisando de um psicológico — ele segura uma risada, pelo menos minha infelicidade fez alguém feliz. — Tem quantos anos mesmo?
— Dezessete, faço aniversário no final do ano mas já me sinto adulta — clico no primeiro site da pesquisa. — P'ra felicidade da minha família eu entrei na escola adiantada, ou seja, tenho que enfrentar a vida adulta mais rápido.
— Não fala assim porra, vai ficar parecendo uma fracassada — ele bufa desmanchando algo com a borracha, quase rasgando o papel. — Em vez disso manda quem te deixar pressionada p'ra casa do karalho, eu faço isso.
— Ah, que fofinho! Obrigada pelo conselho bombinha, vou tentar dá próxima — sorrio para o garoto que desvia o olhar, encarando o computador. Oshi, ficou tímido do nada? Eita que o garotinho é mais bipolar do que eu pensei.
— Não sou fofo porra — ele murmura ainda sem me olhar. Faça-me rir querido, que piada boa!
( ... )
Duas horas se passaram desde que começamos a estudar, acabamos a matéria já faz um tempo — no momento eu sigo a minha bela vidinha vendo TV na sala pois o Bakugou se recusou a sair da minha casa, segundo o que ele mesmo disse: Não quero ter que olhar na cara daqueles merdas da U.A é muito menos escutar os berros da velha lá em casa.
Fazer o que, tô com preguiça demais para ter que expulsar ele daqui — ainda mais que ele dormiu no meu sofá, eu que não quero acordar essa Barbie terrorista. Depois de botar um travesseiro debaixo da cabeça dele é cobrir o garoto com uma manta eu fui p'ra sacada do apartamento, para apreciar a vista um pouco.
— Mana, quem é aquele no nosso sofá? — Mado aparece do nada e logo se senta do meu lado, no banco de madeira.
— É um amigo, quando você chegou? — Olho para o garoto que apenas tira sua máscara de anti-herói mostrando um novo machucado, dessa vez um corte na bochecha.
— Cinco minutos atrás, a sorte do loirinho é que eu não sou o Hidan! Nosso irmão chegaria arrombando a porta, provavelmente teria expulsado o garoto daqui também. — O moreno da de ombros ascendendo um beck usando o isqueiro herdado do papai.
— Deveria parar de fumar, isso vai te matar antes do que seus inimigos — Reviro os olhos sentindo o cheiro da maconha. — Aposto meu salário que você não consegue parar de fumar, por pelo menos duas semanas.
— Nunca deve apostar algo quando está em desvantagem — ele solta a fumaça lentamente pela boca, olhando o por do sol. — Aprendi isso dá pior maneira irmãzinha.
— Sei disso, eu não teria comentado sobre a aposta se soubesse que teria a chance de perder — o olho de canto. — Eu sempre aposto p'ra ganhar.
— Te ensinei bem — ele rí antes de dar outro trago. — Mas voltando ao assunto, o loiro dormindo no meu sofá véio aqui hoje p'ra que?
— É nosso sofá — corrijo ele fungando o nariz, já tô vendo que o cheiro dessa erva vai atacar minha rinite. — Ajudei ele com umas questões de escola, o coitado ficou tão cansado que pegou no sono deitado no sofá.
— Não vou julgar, eu também era assim — ele se levanta jogando a droga no chão é pisando por cima. — Sempre que acabava de estudar ía dormir ou comer alguma coisa, sempre odiei estudar. Mas talvez se eu fosse mais estudioso teria um emprego mais seguro, talvez fosse advogado ou sei lá.
— Você pararia o julgamento do seu cliente p'ra dar uma surra nele! Tem advogados que defendem quem tem mais dinheiro, já seu senso de justiça fala mais alto — me levanto também acompanhando o maior para dentro. — Você defende as pessoas, inocentes no caso.
— Realmente, você me conhece melhor do que eu mesmo — ele segue para cozinha enquanto eu vou para sala.
— Tem torta de frango no forno, está fria mas ainda tá gostosa — me jogo na poltrona observando o loiro no sofá, parando p'ra analisar ele é bem bonito.
Corrigindo ele é um tremendo gostoso, só é cabeça quente pois de resto... — como minha avó dizia, um pedaço de mal caminho. Ele é só um ano mais novo do que eu, mas parece ser mais velho — esses jovens precoces de hoje. Enfim, eu tenho que pensar em maneiras de zoar o Hidan antes que ele chegue, soube por meio do Mado que ele está num encontro.
Eu aposto que é com outro macho, eu sei que ele é um incubado — ou vou fazer de tudo p'ra conhecer meu novo cunhado. Aí, hoje eu tô toda serelepe, senhor me livre.
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𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Fanfiction𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ ' Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...