𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
Katsuki Bakugou, finalmente percebe que o amor não é uma fraqueza quando pega o número da garota maluca da cafeteria em frente à escola. Agora o loiro enfrenta um dil...
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Fingir estar doente p'ra não precisar ir trabalhar parecia ser boa idéia, mas por irônia do destino eu estou realmente doente. A quase adulta aqui está com gripe, que juntando com minha rinite faz com que eu fique puta de raiva — por espirrar literalmente a cada 2 segundos.
Você acha que isso me impediu de vir trabalhar? Meus queridos vocês estão super errados, como não posso atender clientes ou mexer na cozinha acabei tendo que cuidar da limpeza. Logo numa sala cheia de caixas empoeiradas, o filho da puta chamado Kishamy fez a cabeça da minha chefe de novo.
— Vigilância sanitária iria chorar se entrasse aqui — sussurro revirando os caixotes, graças a uma nuvem de poeira que se levantou eu comecei a espirrar que nem uma maluca.
Terminar e arrumar os caixotes em ordem alfabética, por cor é data de validade assim como a patroa mandou — isso foi idéia do nojinho, mas segue-se a vida. Tô sem ânimo até p'ra caçar briga, aí como tô bandida. Alguém chama o SAMU, pelo amor de Deus! Eu sinto que vou desmaiar de fraqueza, minha pressão tá subindo e caindo.
Acabo por me sentar no chão sentindo meu nariz ardendo, deve estar mais vermelho que uma pimenta — eu tô com sono, ou é só cansaço excessivo. Abraço meus joelhos abaixando a cabeça pensativa, essa gripe me deixou indisposta. Minha saúde é forte igual a de um cavalo, mas quando eu adoeço também é outra coisa, eu fico parecendo um zumbi.
— Quer que eu pegue o seu turno? — Escuto a voz do Hidan, apenas balanço com a cabeça sem falar nada. — Vou conversar com nossa chefe, eu estou preocupado com você mocinha.
Hidan anda até mim é se senta do meu lado, logo sinto seu casaco sendo colocado em cima de mim.
— Não precisa se preocupar — levanto a cabeça sorrindo pequeno para o garoto que me encara preocupado. — Pode voltar para o caixa, eu tô bem aqui.
— Tá porra nenhuma, aquele garoto maldito fez isso com você! Eu ainda vou acabar com a raça dele — ele afaga meus cabelos com cuidado, como se eu fosse um gatinho machucado. — Do meu jeito, é claro!
— Tô vendo mais um plano maluco no seu futuro e olha que eu não sou nem vidente — reviro os olhos sorrindo. — Sei que você é uma espécie de cebolinha com cabelo, só por favor tome cuidado p'ra não ser pego.
— Vou tentar — ele rí beijando minha testa. — Agora vamos sair daqui, deixa que eu arrumo isso depois.
— I like you bitch — vejo ele se levantando, logo ergo minha mão para que ele me ajudasse a ficar de pé também.
— Me too — ele sorri me ajudando a levantar.
Assim que chegamos na parte da frente da loja eu vejo a melhor cena da minha vida, dois loiros quase caindo na porrada — o garoto que apelidei nada carinhosamente de nojinho se escondia atrás da caixa registradora, já o explosivo fazia algumas mini explosões na palma de sua mão.
— Que isso? Só foi eu sair que virou festa? — Fungo nariz atraindo a atenção de ambos.
— Vim te levar p'ra casa, o arrombado do seu irmão ficou me enchendo o saco! Ele me ligou desde manhã cedo, só não explodi esse porra porquê eu estou com sono. Ainda ficou falando sobre você parecer um zumbi, depois de ser atropelado por uma carreta cheia de gados — disse o Katsuki dando de ombros, olho para o lado vendo o Hidan com uma cara de: Cala a boca maluco, você tá falando demais.
— Vou ir ajudar na cozinha, beijinhos na bunda queridos — o Albino sai praticamente voado até a cozinha.
— Não precisava vir, mas obrigada — me apoio no balcão me inclinando um pouco para frente. — Vou esperar minha chefe aparecer para me liberar, ela deve estar na cozinha. Enquanto isso eu te preparo algo p'ra comer, por conta da casa bombinha.
— Gastando a comida da loja com clientes, depois vai vir reclamar do salário — Kishamy debocha arrumando sua maldita gravata borboleta, nem parece que ele gritou igual a uma garotinha vendo o TNT ameaçando ele. — Isso é coisa de vagabun...
— Se você terminar essa frase, eu vou enfiar essa caixa registradora nessa sua bunda murcha seu idiota do karalho! — Bakugou solta uma espécie de rosnando que fez o garoto menor entrar em choque, sente a pressão agora otário.
— M-mas nada é por c-conta da casa — o nojinho retruca tentando não perder sua pose.
— Eu pago por ele, agora vê se cala essa sua boca de carreta! My Little Pony do kacete — digo a última parte em português bufando, logo solto um espirro que consegui cobrir com meu braço. — Já volto, pode esperar na porta se quiser.
— Vou ficar aqui no balcão, quero ficar de olho em você — ele pisca p'ra mim, olhando na direção do garoto em seguida. — Quero ter certeza de que um certo encosto não vai te incomodar lá dentro. Porra, eu estou com uma vontade do karalho de socar alguém.
— Ah, claro — sorrio para ele dando outra fungada no nariz, essa gripe aínda acabada comigo. Dou as costas para o garoto andando até a cozinha, espero que eles caiam na porrada! Isso me daria forças suficientes para superar essa gripe, fora que deve ser legal.
( ... )
A mulher finalmente se tocou que a funcionária — cof, cof, escrava cof, cof — aqui, está realmente doente. Ela pediu desculpas, me deu o resto do dia de folga e mais três de descanso, cinco reais p'ra comprar uma canja de galinha é ainda fez o nojinho me pedir desculpas por limpar o armazém sozinha.
— O dia hoje foi produtivo — sorrio para o loiro que estava jogado na outra ponta do sofá.
— Eu que o diga, ganhei até comida — ele dá uma golada no meu maravilhoso chocolate quente, a tia aqui sabe cozinhar amores. — Eu deveria estar vendo uma palestra agora, mas foda-se a escola.
— Ui, todo bad boy — dou um espirro, que fez minha mão tremer a ponto de quase derramar minha bebida. — Eita, essa foi quase. Mudando de assunto, o que vai fazer depois?
— Acho que dormir, comer ou ambos — Bakugou solta um suspiro fundo tombando a cabeça para trás.
Aviso do autor: Não quero ninguém falando que as atitudes do Bakugou não condizem com o personagem original, afinal isso é uma fanfic. Meu objetivo é fazer o personagem mais desenvolvimento e amadurecido. Então não fiquem surpresos com ele demostrando sentimentos, ou não querendo assassinar meio mundo — claro que eu não vou tirar a essência do personagem. Pelo amor de Deus, escrever sobre um personagem que só sabe xingar cansa!
