Capítulo 17.

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Haru on;

Vou conhecer meu cunhado! Caramba, meu estômago tá até embrulhando de ansiedade — sinto que vou vomitar se não me acalmar, eu odeio vomitar

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Vou conhecer meu cunhado! Caramba, meu estômago tá até embrulhando de ansiedade — sinto que vou vomitar se não me acalmar, eu odeio vomitar.

Eu é o Madoyami estamos na frente de um restaurante chique esperando os dois pombinhos, ou melhor, dois franguinhos — altas piadas com a senhora comediante aqui, quem sabe eu faça um stand-up no futuro.

Sabem a melhor coisa disso tudo? Além do cunhadinho estar pagando tudo com o dinheiro dele, eu é o Mado ainda vamos fingir ser chiques p'ra não passar vergonha nesse restaurante de gente rica — o que vai ser difícil, já que eu sou mais desleixada que um hipopótamo caindo de um barranco.

Curiosidade, meu irmão começa a soluçar quando está ansioso — coisa que ele está fazendo agora.

— Eu vou virar um litro de vodka no restaurante de uma vez, aí eu quero ver se esse soluço maldito vai continuar — Madoyami bufa passando seus cabelos roxos para trás, ele está parecendo aqueles empresários ricos que fazem academia p'ra chamar atenção.

Selo de aprovado.

— Eu tô me segurando p'ra não contar os podres do nosso irmão — arrumo a alça do meu vestido, sim eu estou de vestido.

Aí vocês vão falar que eu pareço aquelas atrizes famosas em Hollywood pela parte do vestido, por eu não estar acostumada a usar — nada haver, eu estou mais p'ra uma e-gil assim. Vestido preto até o meio das cochas, meia arrastão preta, unhas na mesma cor é uma gargantilha rosa pastel para dar uma diferenciada.

Me sentindo uma piranha, mas pelo menos a gargantilha combina com a cor do meu cabelo.

— Aquele cara do lado do Hidan é famoso né? — Meu irmão comenta me fazendo olhar para o outro lado da rua, só agora que minha ficha caiu sobre o apelido do cara.

Meu irmão está pegando logo um herói famoso? Querido, nossa família é de gente ruim... Amei, amei, viva perigosamente e ame intensamente — bem latina mesmo, por falar em latina tem uma música em espanhol que o Sero me recomendou, que não sai da minha cabeça.

Dinero, que eu sempre confundo com Monteiro — ninguém entende minha mente, pois eu sou tipo uma figurante sem reconhecimento do laranja mecânica. Por sinal, eu nunca ví esse filme. Motivo: Preguiça.

— Aínda da tempo de fugir, espero que esse cara nunca tenha te prendido — sussurro para o garoto do meu lado que engole seco, o registro criminal dele é tão extenso que chega até no Brasil.

Assim que o casal chega no nosso lado da calçada, meu irmão dá um sorriso de desespero p'ra nós dois — que só por esse ato, eu sei o motivo. Primeiro, minha roupa de quase stripper do tico é teco. Segundamente: meu irmão anti-herói que não para de soluçar, por estar claramente nervoso.

— Boa noite — o loiro com um par de asas plumadas na cor vermelha sorri para nós dois, gostei do sorriso simpático.

— Boa — falo simples.

— Noite — Mado completa fazendo ele rir, pelo menos o albino ficou mais aliviado.

— Vamos ir comer pelo amor de Deus, tem um buraco negro no meu estômago — Hidan praticamente arrasta nós três até lá dentro.

( ... )

Eu amo esse maluco! Acreditam que o Takami — nome do loiro, p'ra quem é lerdo demais para entender — não é completamente um herói? Pelo que eu entendi, ele faz bico de anti-herói escondido do CHT, explicando melhor a sigla: Conselho de heróis de Tokyo.

Agora sim ele pode fazer parte da família, tem até o nosso sangue de duas caras.

— Daí ele falou que não gostava do filme das branquelas, aí eu de uma surra nele — Hawks comenta bebendo um pouco de vinho.

— Aquele filme tem que ser património histórico — Hidan se esparrama pela cadeira. Ele não aguenta ser falso então perdeu a postura de riquinho classe alta assim que pisou dentro do restaurante, já eu sigo plena comendo igual um porco morto de fome.

Sobre o projeto de Batman do meu lado, ele não desgruda do celular desde que chegamos — parece que está conversando com alguém, ótimo eu vou ser a única solteira do trio. Tenho ficar p'ra titia mesmo, gosto de crianças mas não tenho paciência — o bom de ser tia é que se a criança te fazer raiva, é só devolver para os pais. Caramba já estou pensando no futuro, será que o Hidan vai querer adotar um bebê no futuro? Ou vai continuar assim?

Pelo menos nenhum deles vai precisar de parir, tá aí o lado bom de ser gay.

— Com quem você está conversando? — Sussurro para meu irmão que me olha meio mistério, aí tem coisa.

— Estou conversando com uma garota, que estou afim — ele sussurra de volta me fazendo quase surtar, quase engasguei com o ar agora.

— Conheço?

Ele apenas dá de ombros, acho que isso foi um sim — caramba, será que eu viro cupido ou deixo ele se virar? Bom, é o Mado, com certeza ele vai tomar a iniciativa daqui no máximo uns dois meses, conquistando a garota lentamente. Enquanto eu tento argumentar com ele sobre me contar quem é a tal menina, o casal estava imerso em seu próprio mundinho sem prestar atenção em mais nada.

Odeio casais melosos, só vou retirar essa fala se eu me tornar um — até lá, isso me dá ânsia de vomito. Fofinho, porém chato.

Sou mais do tipo de pessoa que prefere um romance mais bruto, que o namorado seja como um melhor amigo — p'ra não ficar só de pegação o tempo todo, deve ser por isso que estou sem ninguém até agora. Eu até penso em como séria namorar uma certa pessoa mas enfim — isso é papo p'ra outro dia, hoje o foco é nos dois grudentos alí.

Olhando ao redor eu pude perceber que esse restaurante tem uma temática bem francesa, será que o ratatouille tá na cozinha? Ainda me pergunto como a vigilância sanitária não processou a Disney depois daquilo, tipo era a porra de um rato de esgoto fazendo comida — fofo, contudo eu não comeria naquela lugar nunca.

𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐬𝐨𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞?→ ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora