Any Gabrielly
Finalmente estamos voltando para casa. Acabei ficando três dias no hospital, o médico só quis me liberar quando sentiu segurança de que eu ficaria em casa quietinha e longe de quaisquer riscos.
Entramos em casa e logo fui recebida pelo meus bebês.
— Mamãe! – os dois dizem em uníssono assim que adentro a sala e me abaixo com cuidado para abraçá-los
— Oi meus pimpolhos – limpo as boquinhas sujas de comida, pois eles estavam lanchando no momento em que chegamos
— Senti saudade de vocês – beijo as bochechas dos dois
— Oi, Maria – a cumprimento assim que ela passa por nós
— Oi, dona Any
— Ficou tudo bem por aqui?
— Sim... finalmente terminaram de desempacotar tudo e já está quase tudo limpo só falta o quarto da menina Alice
— Ah, muito obrigada, sempre posso contar com você, já são anos me aguentando... vamos rever o seu salário hm?
— Não precisa...
— Precisa sim, depois conversamos, viu...
— Você merece, Maria – Josh concorda comigo e a mais velha sorri
— Colo – Aurora estende os bracinhos para mim
— Mamãe não pode, filha – o loiro diz, a pequena fecha a cara com a resposta e começa a chorar
Acho que quero chorar também.
— Aurora... – suspiro
— Mama – diz com um biquinho
— Oh, bebê, não dá... – aliso o cabelinho dela, a abraço e ela se acalma
Me sinto tão mal por ter deixado a minha irresponsabilidade me impedir de fazer o mínimo... de carregar a minha menininha manhosa... Eu devia ter sido mais prudente, agora todos estamos pagando pelo meu erro.
— Não deram trabalho pra vovó Úrsula nem pra Maria né?
— Não – Tutu responde e dou um sorriso
— Muito bem – beijo os rostinhos deles
— Mamãe, flor! – o menino indica o buquê de peônias – simplesmente as minhas flores prediletas – no balcão
— Pra mim? – olho para Josh alegre e ele me encara confuso
— Any... não fui eu – diz meio desconfortável
— Hm... tudo bem, Josh – me levanto para checar o cartão
— Estranho né? Devem ser da minha mãe, sei lá... – aspiro o perfume das flores e abro o bilhete preso ao buquê
Não acha que merece um homem que saiba cuidar de você?
Pense nisso.
Ninguém jamais vai te amar como eu.
Melhoras, querida.
– Peter— Ah... tinha que ser! – reviro os olhos irritada
— Quem foi?
— O Peter
— Deixa eu ver o que ele escreveu nessa merda – se aproxima com uma cara nada boa, arranca o papel da minha mão e rapidamente lê o recado
— Josh... vamos só fingir que essa provocação nunca chegou aqui... – digo cansada – e maneire esse linguajar na frente das crianças!
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HOW TO SAVE A HEART | BEAUANY STORY
Fanfiction"𝓘 𝓴𝓷𝓸𝔀 𝓼𝓱𝓮'𝓵𝓵 𝓫𝓻𝓲𝓷𝓰 𝓶𝓮 𝓫𝓪𝓬𝓴 𝓽𝓸 𝓵𝓲𝓯𝓮" A médica em sua frente era a sua última esperança para salvar a sua pequena, Josh Beauchamp, um pai dedicado, será capaz de tudo pela vida de sua garotinha, até mesmo aceitar uma propo...