5.4

7.7K 767 274
                                    

Any Gabrielly

Finalmente estamos voltando para casa. Acabei ficando três dias no hospital, o médico só quis me liberar quando sentiu segurança de que eu ficaria em casa quietinha e longe de quaisquer riscos.

Entramos em casa e logo fui recebida pelo meus bebês.

— Mamãe! – os dois dizem em uníssono assim que adentro a sala e me abaixo com cuidado para abraçá-los

— Oi meus pimpolhos – limpo as boquinhas sujas de comida, pois eles estavam lanchando no momento em que chegamos

— Senti saudade de vocês – beijo as bochechas dos dois

— Oi, Maria – a cumprimento assim que ela passa por nós

— Oi, dona Any

— Ficou tudo bem por aqui?

— Sim... finalmente terminaram de desempacotar tudo e já está quase tudo limpo só falta o quarto da menina Alice

— Ah, muito obrigada, sempre posso contar com você, já são anos me aguentando... vamos rever o seu salário hm?

— Não precisa...

— Precisa sim, depois conversamos, viu...

— Você merece, Maria – Josh concorda comigo e a mais velha sorri

Colo – Aurora estende os bracinhos para mim

— Mamãe não pode, filha – o loiro diz, a pequena fecha a cara com a resposta e começa a chorar

Acho que quero chorar também.

— Aurora... – suspiro

Mama – diz com um biquinho

— Oh, bebê, não dá... – aliso o cabelinho dela, a abraço e ela se acalma

Me sinto tão mal por ter deixado a minha irresponsabilidade me impedir de fazer o mínimo... de carregar a minha menininha manhosa... Eu devia ter sido mais prudente, agora todos estamos pagando pelo meu erro.

— Não deram trabalho pra vovó Úrsula nem pra Maria né?

— Não – Tutu responde e dou um sorriso

— Muito bem – beijo os rostinhos deles

— Mamãe, flor! – o menino indica o buquê de peônias – simplesmente as minhas flores prediletas – no balcão

— Pra mim? – olho para Josh alegre e ele me encara confuso

— Any... não fui eu – diz meio desconfortável

— Hm... tudo bem, Josh – me levanto para checar o cartão

— Estranho né? Devem ser da minha mãe, sei lá... – aspiro o perfume das flores e abro o bilhete preso ao buquê

Não acha que merece um homem que saiba cuidar de você?
Pense nisso.
Ninguém jamais vai te amar como eu.
Melhoras, querida.
– Peter

— Ah... tinha que ser! – reviro os olhos irritada

— Quem foi?

— O Peter

— Deixa eu ver o que ele escreveu nessa merda – se aproxima com uma cara nada boa, arranca o papel da minha mão e rapidamente lê o recado

— Josh... vamos só fingir que essa provocação nunca chegou aqui... – digo cansada – e maneire esse linguajar na frente das crianças!

HOW TO SAVE A HEART | BEAUANY STORYOnde histórias criam vida. Descubra agora