CAPÍTULO 44

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Sem revisão.

Pov Christian

A imagem de uma  Ana com um barrigão andando descalça pela casa , passa pela minha cabeça, ainda é surreal.

Grávida!.

Ana está grávida.

Não sabia ao certo o que sentir , o que pensar a única  coisa que pairava na minha mente era .

Grávida!

Já tinha mais de quarenta minutos que tinha lido a palavra positivo é Ana continuava , trancada no banheiro.

Ela sabia que eu já tinha chegado .

Estava começando a ficar sem paciência enquanto batia na porta do banheiro.

— Anastácia , abra essa porta — ordeno.

— Não. —A voz dela estava estranha demais para que aceitasse com facilidade sua negação. Bati mais forte na porta.

— Vou arrombar essa merda! — gritei impaciente.

Eu era o homem mais paciente do mundo, principalmente quando se tratava da minha esposa, e de Sofia,  mas a preocupação estava sugando toda minha calma. Ainda mais agora .

— Fique... fora. —Soluça.

— Pelo amor de Deus  mulher! — exclamei. —  Ana,  querida!.

A falta de resposta dela me enlouqueceu, coloquei o ouvido na madeira e ouvi o leve som dela vomitando. Puta que pariu! Queria gritar com ela por ser tão teimosa.

— Anastácia , abra essa porta ou saia do caminho porque vou colocá-la abaixo — ameacei sabendo que não era capaz de arrombar a merda da porta.

Toda a casa era reforçada com medidas de segurança quase que extremas. A porta tinha quase quinze centímetros de madeira pura e resistente. A fechadura era forte e difícil de arrombar. Irritado peguei o celular e disquei para Taylor . Mal dei a ele tempo de dizer alô.

— Traga todas as chaves reservas da casa agora! — ordenei aos berros e desliguei antes que ele pudesse me responder.

Respirei fundo e bati de leve na porta.

— Querida, abra a porta, por favor . —não podia deixar a mesma mais nervosa do que provavelmente estava.

— Não arrombe, estou encostada nela — disse baixo.

Sabendo que não iria ganhar aquela luta tão fácil, acabei cedendo e me sentando contra a porta também.

— Está me deixando muito preocupado — suspiro alto.

— Christian  — ouvi ela choramingar.

— Estou aqui, amor . — Escuto ela fungar.

— Estou com medo. —Sussura quase não consigo escutar

— Medo? — questionei.

—Você não entendi . —Chora .

—Então explica amor . —Ela fica calada por alguns momento.

—Eu tô com medo com a vida que ele irá levar . — fico confuso . —Nosso filho não terá escolha . —Ela sussurra  . —O que será dessa criança .... Meu Deus

Agora entendi,  Ana está com  medo pelo fato do nosso filho não ter escolha em relação a máfia,  Sofia tem o  direito de escolha por não  ser nossa filha biológica então  ela ponderar escolher fazer parte ou não  já nosso filho sangue não terá tanta sorte  .

—Amor eu te  entendo. —A preocupação me encheu mas deixaria para pensar nisso depois.

—Ainda tem meu pai é o louco  do Jack...... —Ela soluça .

—Amor vamos pensar em uma coisa de cada vez , tenta ficar calma tenho  esperteza que vice ficar desse jeito não  faz bem para o  bebê. —Nunca me imagine nessa situação, ainda mais falando dessa maneira .

—Christian. — choraminga.

—Amor tá tudo bem ,vamos fazer assim um dia de cada vez . —Ela não diz nada . —Não vamos sofre antes da hora .— Abra a porta — pedi. — Vamos ter um bebê e quero muito beijar a minha mulher.

Lentamente, me levantei, testando a estabilidade das minhas pernas. Quando me senti confiante, fiquei firme e coloquei as mãos no bolso.

Segundos se passaram até que ouvi o barulho da fechadura se abrindo. Suspirei aliviado. Ouvi o toque suave de Taylor  na porta de entrada do quarto, somente acenei para que saísse. Ana  estava abrindo a porta e eu não precisaria mais das chaves. Nem se quer olhei para saber se ele foi embora, meus olhos estavam grudados na porta e a cada centímetro que se abria.

Os olhos vermelhos e o rosto pálido e toda molhada enrolada em uma tolha branca,  me assustaram, confesso. Apressei para acalmá-la e colocá-la na segurança dos meus braços. Ela me abraçou com força e soluçou parecendo abalada demais para falar.

Entendia seus medos, compartilhava dos mesmos.

— Estou com você — murmurei.

— Não vou ser uma boa mãe — disse tão baixinho que mal escutei. — O que vai ser desta criança?

—Amor nos já somos pais. E outra —Afastei ela um pouco, obrigando-a me olhar nos olhos.— Só de se importar com o que vai acontecer com nosso filho, mostra o quão boa mãe vai ser — digo firme. — Pare de se preocupar. —Você é uma boa mãe para Sofia, não pense dessa maneira meu amor .

— Eu só... —Interrompo .

— Está com medo, eu também estou — beijei sua testa. — Mas vai ficar tudo bem.

— Promete? —A fragilidade dela me deixou quase que paralisado, nunca tinha visto ela daquela forma.

— Prometo — sorri. — Em breve teremos um pequeno grey correndo pela casa com inúmeras perguntas, curioso com cada coisa que seus olhos encontrarem.

— Ou uma mal-humorada Anastácia batendo em todos os coleguinhas e exigindo ter todas suas vontades atendidas.

— Ou ambos. —Que Deus nos abençoe com um menino já que temos a Sofia.

Ela sorriu voltando a ter a segurança que sempre teve, era a minha Ana  novamente. Desta vez pronta para enfrentar o novo desafio, o de gerar uma vida, ou duas. Determinação brilhava em seus olhos, não seria fácil, mas estaria aqui para ela é por eles para o que der é vinher.

—vamos contar para Sofia que ela será a irmã mais velha ?. —Falo fazendo um carinho em seus cabelos molhado .

—Espera só mais um pouquinho . — Ela sussurra me apertando mais sorrir com isso ,Ana fragilizada é novidade .

As noites ficaram mais curtas e os dias recheados de preocupação, no entanto, a vida ganhou uma nova cor e uma razão mais profunda. O que nos dois não vivemos com Sofia nos seus primeiros dias é anos vamos ter a oportunidade agora ,com essa sementinha que cresce no ventre da minha Ana.

Sentimentalismo  de grávida pega ?

Sentimentalismo  de grávida pega ?

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NO RITMO DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora