CAPÍTULO 53.

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Sem revisão.

POV CHRISTIAN

Respirei fundo e devagar depois de estacionar meu carro no galpão Do Roger . Ray  ainda estava ali, depois que Ana  passou mal não gastei meu tempo pensando sobre o que fazer com esse imbecil. Tinha três dias que ela saiu do hospital e estava em repouso absoluto na cama. Claro que não muito feliz depois do segundo dia, mas estava sendo obediente e não colocando a vida dela e do nosso pequeno teddy em risco.

Deixava taylor e gail como suas babás quando não podia ficar perto. E agora era o momento de acertar as contas com o irmão dela.

Saí do meu carro e passei direto por todos homens que estavam no meu caminho. Não cumprimentei e nem falei com ninguém. Eles já não se importavam, estavam acostumados com o meu jeito e não se metiam onde não eram chamados.

Na porta do quarto onde ray estava tinha um segurança.

— Relatório — digo ao homem.

— Nada novo, senhor — informou. — Continua quieto e calado, comeu sem reclamar e não ofereceu nenhum problema.

— Bom. Chame um médico, ele vai precisar de um depois que eu Sair, Roger quer ele vivo.

O segurança acenou com a cabeça e abriu a porta para mim.

Ray estava deitado no colchão que tinha no chão. Vestia roupas limpas e parecia melhor do que a última vez que o vi. O quarto tinha um pequeno banheiro e pelo jeito ele estava melhor ali do que qualquer outro lugar que ficou escondido nos últimos meses.

Logo as lembrança do que passei com Anastácia  naquele hospital deixou-me ainda mais irritado. Descruzei meus braços e caminhei na direção dele. Abaixe-me e o levantei pelos ombros. Estava assustado me olhando. Não podia culpá-lo. Meu rosto e olhar, assustaria até o inferno.

O primeiro soco foi no queixo dele. Tropeçou para trás no colchão, mas não deixei que caísse. O joguei no rumo da parede e suas costas baterem nela .Outro soco, agora no seu estômago. Ele se encurvou e eu não o larguei.

— Você quase a matou e ao meu filho também.

—eu...

Não deixei que ele terminasse de falar, seu nariz foi o meu próximo alvo. Sangrou de imediato. Queria bater nele até a morte como Ana mesmo disse.

—Roger fará de sua vida um inferno . —Minha voz saía como um rosnado perigoso. E, naquele momento, sentia-me como um animal mesmo.

Um animal furioso e louco por sangue.

Não podia matá-lo, mas soquei seus ombros e estômago algumas vezes. Se acertasse seu rosto mais uma vez, não sabia se seria capaz de parar até que ele não respiras e mais.

Quando me afastei, ele caiu no chão, arfando e gemendo de dor.

— Raymond— rosnei seu nome.

Ele levantou a cabeça e seu nariz continuava a escorrer sangue.
—Roger fará com que você implore pela morte. —Ele me olha com os olhos arregalados. —Acha que ele iria te matar ?. — Comecei a andar de um lado para o outro tentando me acalmar. —A morte é pouca para você.

O deixei, naquele quarto.

Minha cabeça doía e meu corpo estava cansado. Uma mão pousou em meu ombro .

— Você está bem? — roger perguntou preocupado.

— eu sou pai de uma menininha . E nunca faria ela passar o que esse homem fez a Ana. — Sussurro .

—Tem pessoas que não  nasceu para serem pais Christian,  só pensam em oportunidades para o dinheiro, poder . —Ele aperta meu ombro . —Vá para casa Ana é Sofia precisam de você.

......

Da porta do quarto vejo as duas brincando em cima da cama com uma boneca Sofia rir muito do jeito da mãe, e até a ensina a trocar fralda ,encosto no batente da porta é cruso os braços .

Durante uma vida inteira são muitas as pessoas com quem nos cruzamos. Grande parte delas não voltamos a encontrar e caiem rapidamente no esquecimento.

Existe, no entanto, um grupo especial com quem estamos ligados eternamente: a família.

Eu não escolhi minha família, mas ela escolheu me amar incondicionalmente e eu quero retribuir esse amor todos os dias. Só encontro felicidade e amor, e só desvendo surpresas maravilhosas a cada momento vivido com minha família linda. Mesmo com todos os conflitos e até algumas brigas, em pouco tempo fica tudo resolvido como se nada tivesse acontecido. O relacionamento nunca será fácil, muito menos perfeito, pois apesar das similaridades são pessoas de várias idades, que viveram experiências diferentes e com visões também diferentes sobre os diversos pilares da vida.

—olha quem chegou filha . —Diz Ana com um grande sorriso .

Sofia pula na cama .

—Papai!. —Grita estendendo os braços 

Vou até minha pequena é a pego nos braços e beijo todo seu rosto é ela gargalha .

—Como foi seu dia minha princesa. —O sorriso dessa menina não tem preço .

—Foi ooootimoooooo. Ensinando a Mama e a tocla flauda —ela sorri mais .

—E mesmo . —Ela confirmar com a cabeça. — Tem que ensinar mesmo logo logo o teddy nasce ne . —Ela faz um hurum.

Coloco ela na cama novamente .

—E vocês. —Me aproximo ao lado de Ana. —Como vocês estão . —Beijo seus lábios é faço um carinho em sua barriga .

—Bem . —Suspira. —Só não estou no tédio por que Sofia não deixa. — Ela aponta para nossa filha que agora está pontuando os cabelos da boneca distraída. —Voce acredita que ela não me deixa,  nem ir ao banheiro andando que já grita o Taylor.

Essa é minha filha !.

—Você sabe que é para o bem de vocês. —Contínuo a fazer carinho em sua barriga teddy está bem agitado .

—Eu sei .

—O que acham de sua sessão pipoca em......

Sofia nem espera eu terminar é já começa a gritar filmes das princesas !.

NO RITMO DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora