CAPÍTULO 48.

605 102 14
                                    


Sem revisão.

POV ANA.

Já estava quase no quinto mês de gestação a única coisa que conseguia pensar era que não queria engravidar nunca mais. Os enjoos eram fortes e frequentes todas as manhãs. Qualquer cheiro forte me embrulhava o estômago.

E aquela não era uma manhã diferente.

Mais uma vez eu estava debruçada sobre a privada colocando até o que eu não tinha pra fora.

— Ana — Ouvi o suspiro de Christian .

— Saia — ordenei entre uma ânsia.

— Já conversamos sobre isto — disse se ajoelhando atrás de mim.

— Odeio você  — resmunguei.

— Por te ver vomitar? — eu sabia que ele estava sorrindo.

— Por ter me engravidado — retruquei.

— Fala como se eu tivesse feito esse bebê sozinho.

Fazer o bebê não se a questão até por que é maravilhoso sentir hummm , não sei se vômito, ou fico excitada,  que merda .

Sua mão tocou minhas costas, fazendo um carinho leve e tranquilizador.

— Odeio você—choraminguei.

— Você me ama — retrucou calmo. — Somente sinto muito que você esteja se sentindo tão mal.

— Eu também — choraminguei.

— Enjoo e lágrimas para essa manhã? — me provocou.

— Não me faça querer matá-lo.

— Raiva também? — brincou.

— CHRISTIAN — resmunguei enjoada. — Saia!

— Não vou a lugar nenhum, sabe disto.

Eu sabia, amava isso nele, sua determinação em cuidar de mim. Mesmo quando eu tentava afastá-lo. Depois do pequeno evento diário dos enjoos matinais, ele me carregava para o banho e me levava de volta para cama. Me oferecia uma deliciosa limonada bem ácida com biscoitos de água e sal e me deixava dormir mais um pouco enquanto ia trabalhar.

Não podia reclamar Christian era um ótimo marido é um bom pai ,só tinha pena da pequena Sofia quando crescesse é fosse lidar,  com o ciumes é super proteção do pai.

Depois do mau estar passar passei a manhã com Sofia mas na parte da tarde Fui trabalhar me obrigando a ter disposição para enfrentar o dia, o que não foi uma tarefa muito fácil. Sentia-me cansada, com uma fome anormal .

Depois de um longo dia de trabalho, Taylor  me levava para casa
em um silêncio confortável. Meu humor continuava péssimo . Só queria minha cama é minha filha naquele momento

— Mas que porra é essa? — taylor disse alterado.

— Qual é o problema? — perguntei franzindo a testa.

Ele não me respondeu, o vi levando o celular ao ouvido em uma discagem rápida.

— Código vermelho, caralho. —ele grita !.
— O que? — arregalei os olhos e me virei o máximo que consegui.

— Não se atreva — latiu ele para mim. — Não tire o cinto.

— Quero saber o que está acontecendo. — Exigi.

— Estamos sendo seguidos por três carros. — Explicou. — Você fica deitada no banco presa ao cinto de segurança.

— Eu posso ajudar. — Fechei minha boca ao ver seu olhar irritado pelo retrovisor.

NO RITMO DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora