Capitulo 58.

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Sem revisão.

Pov Ana.

Não sei quanto tempo se passou a dor na minha barriga não passa,  é para piorar a imagem desfigurada de Jack a minha frente , traz memórias que não quero lembrar .

Lágrimas começa a escorrer pela minha face , medo de algo acontecer com o meu bebe me apavora .

Escuto um gemido e vejo que Jack faz , um leve balança na cabeça,  bem na hora que a porta é aberta e Levi entra com o segurança e começa a socar Jack.

A imagem é horripilante, eu queria que Jack pagasse , por tudo que fez a sofia e a mim , mas não queria que fosse assim, não desse jeito .

—Parei !. —gritei!.

Seu punho se congelou no alto e ele se virou para me olhar. Suas feições eram perigosas, ele tinha um claro problema psicológico. Era a única explicação para suas ações.

— Não pode ficar nervosa — disse calmo.
—não posso ficar nervosa ?. —me descontrolo e me levanto da cama com uma certa dificuldade . — Você me drogou . —Ele me olha . —drogou uma mulher grávida e ainda está torturando um homem a minha frente . — Sinto a pontada novamente , e me sento .

Levi ficou calado, parecia pensar. Acenou depois de um tempo mostrando ter concordado comigo. Veio até mim e se ajoelhou na minha frente.

— Desculpe drogá-la, mas foi necessário —pegou minha mão. — Tentei conversar com você, mas não quis — franziu a testa. — Não entende que nascemos para ficarmos juntos? — questionou. —Você não pode ficar com aquele merdinha de advogado rude , ele não te conhece como eu querida , aquele ali . —aponta para o que restou do mesmo. — Ele merece , cada soco cada tiro que levou , por fazer você sofre.

— Levi...

— Não se preocupe, querida, vou criar seu filho bastardo como se fosse meu — prometeu.

Arregalei os olhos, não tinha nenhuma dúvida de que realmente enlouqueceu.

Se levantou, beijou minha testa e se afastou.

Sorriu de um jeito perturbado.

Levi olhava as unhas despreocupado.

— Tenho algumas coisas para resolver —anunciou.

Apenas acenei em concordância o mesmo sai com o segurança me deixando sozinha novamente com Jack.

Engoli em seco, o choro estava pronto para começar novamente.  Fechei meus olhos e tentei relaxar, dormir inibiria a fome por algumas horas.
Ainda com um pouco da droga em meu organismo, dormi com facilidade. Mas acordar, acordar foi um pesadelo.

Fiquei presa em meus piores sonhos pelo o que parecia uma eternidade. Suor cobriu meu corpo e um grito escapou da minha garganta quando consegui despertar. Estava apavorada, com uma forte dor de estômago de fome, trêmula e encarando o rosto todo desfigurado de Jack.

Horas passam e nada de Levi aparecer  estou a horas sem comer e essa dor não passa .

A porta é aberta mas estou tão fraca que não consigo nem levantar a cabeça direito .
—Ana ?. —Sinto ele ao meu lado. — o que está acontecendo querida . — Ele começa a me tocar. —o que está sentindo ?.

O olho com raiva mesmo que ainda esteja um pouco desfalcado .

—você quer me matar de fome !. —sussurro 

Levi. virou para os homens na porta.

— Explique-se — ordenou.

— Sua irmã não permitiu que trouxéssemos as refeições da prisioneira — explicou o mais baixo.

Me senti mais pálida ao ouvir a palavra “prisioneira”. Mas a palavra irmã  , não sai da minha cabeça. 

— Ela, o quê? — questionou furioso.

— Não permitiu. — O outro homem respondeu.

— SUZANA! — berrou assustando-me.

Levi respirava com dificuldade, estava com muita raiva.

Ouvimos o salto dela batendo no chão e logo apareceu.

— O que quer? — perguntou com arrogância. Não acredito no que meus olhos veem , só posso está delirando de fome . Sentei com grande dificuldade e Levi foi para perto dela.

— Não permitiu que trouxesse comida para Ana? —questionou em um rosnado.

Suzana olhou as unhas com desdém.

— Ela já está muito gorda, não precisa comer — Arregalei meus olhos quando Levi fechou a mão em punho e acertou o rosto de suzana . Ela gritou assustada e com dor, só não caiu no chão porque um dos homens a segurou.

— Não se atreva, nunca mais, desobedecer uma ordem minha, Suzana  — ameaçou. — Eu vou quebrar você toda se colocar a vida de Ana e meu filho em risco novamente.

Me senti enjoado ao ouvi-lo chamar meu filho de seu.

— Não é seu filho — provocou ele com raiva.

— Mas vou criar esse bastardo como meu.

Meu estômago vazio se revirou mais.
Levi  sacou uma arma de sua cintura e apontou para a cabeça dela .

—se voltar a me desafiar vou esquecer que é minha irmã. — Ele aponta para o corpo de Jack. —quer toma o lugar dele ?.

A mesma balança a cabeça que não é me olha com ódio.

—Que isso não volte a se repetir . — Ele sorriu satisfeito e abaixou a arma.— Bom, agora vá buscar alimento para ela— ordenou e apontou para o segurança. — Siga-a e garanta que ela se comporte, não quero correr o risco de que envenene a comida.

Olhou para mim.

— Desculpe o susto, Suzana  precisa aprender algumas coisas — explicou. — Sente-se bem? Está realmente pálida.

— Estou bem — garanti.

— Vai se sentir ainda melhor quando comer — afirmou e beijou minha testa.

Seu toque me causava repulsa, deixando-me mais enjoada, mas não me afastei. Deixei que
continuasse acreditando em suas loucuras.

Segundos depois foi embora sem olhar para trás.

Espero que Christian não demore ao me encontrar não sei quanto tempo irei aguentar .

NO RITMO DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora