Capítulo 46

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 Laura

Estamos ainda dentro d'agua ,recuperando o folego do que ocorreu, sentir tanta falta dele, sei que não me ama ainda, mais farei me amar. Sinto por ele ter sofrido tanto, eu e Vitor somos muito diferentes, mas quero o apoiar sempre. 

Aquela mulher, sentia ela estava aprontando e conseguiu enganar a todos, tenho certeza que meu marido, acabará com ela em breve 

- O que está pensando? - Vitor chama minha atenção beijando meus ombros e nuca 

- Em como estou feliz de você está aqui -  ele sorrir beijando meus lábios com ternura.

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Estamos colhendo alguns legumes dá horta para fazer o almoço, ver ele assim me ajudando a colher vegetais, bate uma alegria incomum no peito, ele nem devia está aqui e sim caçando aquela mulher. Sei que Vitor não me ama ainda, mas há sim uma luz para um futuro próximo a nós dois...

Terminamos de colher tudo e vamos para dentro, pego de suas mãos os vegetais e vou para pequena pia lavar, Vitor chega atrás de mim e beija minhas bochecha, sorrio arrepiando me por inteira 

- Então minha esposa também cozinha? - concordo sorrindo 

- Eu amo cozinhar, me acalma. Mas com Maria lá era difícil - sorrio como boba 

preparo um delicioso cozido de carnes com legumes, Vitor está terminando de colocar a mesa, fico admirada como um homem desse pode ser tão maravilhoso mesmo com todas as nossas dificuldades ele está me mostrando que podemos tentar a ser feliz sim. 

levo a travessa e dou um beijo em seu rosto, fico com vergonha com medo de sua reação, mas recebo um sorriso tão belo junto com um selinho.  sentamos  mesa e o pego a colher para o servi, sinto suas mãos sobre as minhas pegando de mim 

- Vitor nã...- ele me cala com um beijo 

- Eu irei servi minha esposa-  sorrir para mim 

-Você sabe que nas leis da máfia isso não é permitido 

- Não estamos na máfia querida- pisca pra mim que faz eu me derreter por completo 

- Afinal sou o chefe não? - sorrir entregando meu prato se servindo logo depois 

fico esperando sua reação quando coloca a primeira garfada na boca, Vitor suspira fechando os olhos 

- Nunca imaginei que adoraria outra comida a não ser o da Maria

- Gostou mesmo? - pergunto ainda duvidosa 

- Sim meu amor - minhas pernas bambeia e sinto uma vontade de chorar

- O que foi meu amor? - me pergunta preocupado 

- Vitor sempre quis ouvir isso, ser seu amor - o beijo  com um desespero incontrolável ,  paramos o beijo ofegante por falta de ar. 

Comemos a comida, olhando um para outro, parece um sonho e se for não quero acordar nunca para a dor não voltar. 

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Estamos deitados no carpete do quarto, em frente a lareira que tem na frente da cama, já está escuro devido a noite ter caído, o som da cachoeira que é visto pelas grandes janelas junto com a lua reflete fazendo uma melodia para nossa noite. depois do almoço, Vitor me ajudou a arrumar tudo e nos amamos   a tarde inteira . Nunca me sentir tão bem depois da morte do meu filho.

- O que está pensando meu amor? - Vitor me questiona beijando meus ombros e seios nus 

- Nunca em meus sonhos imaginaria isso, se for um sonho não quero acordar pois irá doer 

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