✦Forty one

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📍New York
    07:00 horas da manhã

                       Pov's S/n Dutra

Era dia de sábado, eu, minha tia, meu irmão, meu namorado e a minha amiga, nos encontramos neste exato momento em um dos aeroportos da cidade.

Sim, chegou o dia deles irem embora e a minha rotina voltar ao normal. Eu estou com o coração na mão de ter que deixá-los ir, porque agora não sei quando os verei novamente.

Faltam dez minutos para o voo deles ser chamado. Estávamos aguardando, até então ninguém tinha tomado a iniciativa de se despedir, e como eu odeio me despedir, prefiro nem tomar iniciativa para fazer isso...

> Falando em português

Marta- Sei que estão tristes porque as férias acabaram e terão que ir embora, mas vocês precisam se despedir, daqui a pouco o voo de vocês será chamada e eu tenho certeza que a minha sobrinha linda não vai querer ir para casa sem ao menos dar um abraço em vocês três. -Diz e olha para mim com uma cara sarcástica e um sorrisinho de lado. Okay, ela estava me obrigando a tomar iniciativa de me despedir.

S/n- Você me paga! -Digo baixo só para a escutar.

Marta- Você vai me agradecer depois. -Fala no mesmo tom que eu. -Vai logo! -Diz e a mesma me empurra na direção onde os três estavam sentados nas cadeiras. Eu caminho até eles e a Julia levanta já chorando.

S/n- Para por favor, não quero chorar. -Digo e ela rir com lágrimas caindo e me abraçando em seguida com força.

Julia- Eu te amo, S/a. -Nos separamos do abraço. Meus olhos encheram de lágrimas.

S/n- Eu também te amo, Ju. -Ela me abraça mais uma vez e logo sai indo agradecer a minha tia e abraçando a mesma também. Eu olho para o meu irmão que sorriu fraco.

Dutra- Porque é tão difícil te deixar? -Eu olho para o mesmo com as lágrimas já cobrindo toda extensão dos meus olhos, faço um sinal de "não sei" com os ombros para responder a sua pergunta. -Talvez porque você seja a minha irmã... -Se aproxima mais de mim, ele me abraça enquanto falava várias coisas do tipo "Se cuida!" "Vê se não faz nenhuma merda." "Se acontecer algo, não me ligue, provavelmente estarei dormindo." por último, "E por favor, pelo o pobre do seu irmão, VOLTA A MORAR EM SÃO PAULO." Gritou a última frase me fazendo rir e sair do abraço.

S/n- Vê se vai pegar o tênis do Peggau! -Digo pois desde que comprei o Jordan para o Peggas, o Dutra vem me enchendo o saco para dar o tênis para ele e não para o nosso amigo.

Dutra- Af, tá bom. -Revira os olhos e vai até a tia Marta que conversava com a Julia. Eu olho para o Gabb que estava de cabeça baixa, escutamos a mulher falar no auto-falante que faltavam seis minutos.

S/n- Gabb? -Chamo ele. O mesmo levanta a cabeça, ele já se encontrava chorando e aquilo partiu meu coração de ter que deixá-lo ir, eu queria tanto ficar com ele. Pacheco caminha até mim, sem dizer nada, apenas me abraça forte se permitindo derramar em lágrimas, e eu também. Ficamos alguns segundos assim, saímos do abraço e ele não falava nada, não olhava direito para mim, chorava muito. -Por favor, não vai embora me deixando com uma imagem dessas. -Falo me referindo a não ter que ficar me lembrando dele chorando toda vez que eu me lembrar de como foi triste ver eles voltando para o Brasil.

Gabb- Desculpa... -Ele disse baixinho, quase em um sussurro. Ponho minhas mãos em seu rosto, a essa altura eu já me permitia chorar também, limpo algumas de suas lágrimas caindo pela as bochechas dele.

S/n- A gente consegue, hum?! VOCÊ disse que a gente ia conseguir... -Falo dando ênfase no "você" e me referindo ao nosso relacionamento, sei que agora quem está inseguro é o Gabb. Ele afirma com a cabeça um pouco mais confiante. Eu selo nossos lábios que logo se forma em um beijo calmo e que já dizia que estávamos com saudade um do outro, dessa vez o beijo era normal mesmo. Nos separamos pela a falta de ar e eu junto nossas testas. -Eu te amo.

𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞-𝐆𝐚𝐛𝐛 𝐏𝐚𝐜𝐡𝐞𝐜𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora