The Colors (Jenlisa)

25

"Jennie"

Sorri para a recepcionista e apertei o botão para chamar o elevador. Lalisa estava atrás de mim, segurando a minha cintura e beijando a minha nuca calmamente, ainda não sabia se era a bebida, mas eu estava queimando, crescendo e suspirando com os seus beijos, ela colocava o meu cabelo para o lado e mordia o meu pescoço, ou a minha orelha, tive que me recompor assim que o elevador abriu e dali saiu algumas pessoas. Assenti para os demais e apertei o botão do andar aonde estava hospedada.

Assim que ficamos a sós na lata de metal, Lalisa me empurrou contra a parede gelada e me beijou, eu sabia que ela faria aquilo, já estava prevendo de alguma forma, e com isso, foi bem mais fácil e rápido corresponde-la. Aprendendo sobre o seu ritmo naquele momento, sua língua não tinha ao certo um ritmo, só girava e perfurava entre meus lábios, se enrolava com a minha, sugava a minha língua e o meu lábio inferior com sede, vontade e ganância. Toquei os seus ombros, mas fui impedida, a mulher segurou os meus pulsos e os prendeu em cima da minha cabeça contra a parede metálica, ela não estava sendo nada cuidadosa.

E eu estava adorando o seu descuido.

Apertei os meus dedos e tentei com toda a minha força - ou não - me soltar para arrancar o seu casaco assim que os seus dentes prenderam a minha pele e a sugou para dentro, me causando arrepios e choques pelo o corpo todo. Só conseguia ficar com os olhos fechados, tombando a minha cabeça para o lado contrário em que a sua boca se encontrava, tentando administrar meus gemidos, e a vontade de me jogar em seu colo conforme a sua mão livre apertava a minha nádega direita, me fazendo ficar ainda mais grudada ao seu corpo.

Lalisa me soltou, se abaixou e me pegou em seus braços, entendi que havíamos chegado no andar certo, minha calcinha fez contato com a sua calça, minha saia levantou mais do que deveria, e aquilo me fez gemer em seu ouvido, as mãos de Lalisa apertaram as minhas coxas, e pude vê-la tentando se controlar no meio do corredor.

- O cartão, Jennie.. eu preciso do cartão - falou contra o meu pescoço, não entendi no começo, mas depois de um tempo suas palavras fizeram sentido em minha mente.

- Está na minha bolsa - murmurei, quase caindo quando a mulher me colocou no chão, sem paciência alguma, Lalisa tirou o cartão de minha bolsa e passou no detector da porta que se abriu depois de um tempo.

Dei um pequeno sorriso quando ela entrou e me puxou novamente, fechando a porta em seguida. A mulher ficou próxima a mim enquanto tirava as suas roupas, eu encarava a sua boca a milímetros da minha, sua respiração dura contra o meu rosto, seus lábios secos, procurando desesperadamente pelo os meus, meu sorriso aumentou.

Levei minhas mãos até a barra da minha camisa e a tirei, chutando meus tênis para fora dos meus pés, mas antes que eu pudesse tirar qualquer coisa a mais, Lalisa me empurrou fortemente na cama, reclamaria, se não estivesse tão curiosa e entregue ao momento.

Nosso momento.

- Lembra que hoje de manhã, você me desobedeceu? - começou suavemente, caminhando pelo o meu quarto - Falei que era pra ficar quieta, e o que você fez? Como você gemeu o meu nome hoje de manhã, Jennie?

- Lisa.. - imitei o gemido manhoso solto mais cedo, não que fosse forçado, eu iria fazer aquilo a qualquer momento, Lalisa assentiu.

- Foi assim mesmo, o que eu devo fazer com você, Jennie? Devo te dar um castigo severo? Ou te deixar na beira do orgasmo? Temos opções boas aqui, não temos? Vamos lá, me diga as suas regras e as suas objeções, te dou três minutos.

- Sem tapa no rosto - comecei, ela concordou - Sem beijo grego, junto a isso, sem sexo anal - Lalisa arqueou as sobrancelhas, mas assentiu, pensei por mais alguns segundos, mas não tinha mais nada, de resto, eu estava bem entregue.