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Lalisa abriu a porta do meu quarto lentamente, como se não tivesse pressa em me fazer parar com os beijos que eu depositava em seu pescoço, fracos, mas marcantes. Ela estava entregue juntamente a mim, que sentia o seu toque pelas minhas coxas, subindo até as minhas nádegas, fechando a porta com pé e me colocando no chão após tranca-la.

A mulher segurou o meu rosto fortemente tomando conta de mais um dos beijos de tirar o fôlego, minhas mãos seguraram a sua cintura, a apertando com toda a minha força entre meus dedos, sua língua rodando e rodando, minha mente se esvaindo aos poucos, ficando quase totalmente inerte a ela, ao seu beijo, ao seu corpo grudado e junto ao meu, como deveria ser des do começo, com sede uma da outra, saudade, necessidade, precisávamos nos preencher, e bastava apenas uma aproximação, já nos sentíamos completas.

Deslizei minhas mãos calmamente até as suas nádegas e as apertei, Lalisa soltou uma baixa risada, repeti o ato e a sua risada se transformou em um baixo gemido, tirando a sua língua da minha boca e a enfiando ali novamente enquanto empurrava o meu corpo para a cama atrás de nós. Me deitei, me arrastando até os travesseiros, a vendo ajoelhada pairando em cima de mim, arrancando a sua camisa de uma vez só. Minhas unhas arranharam com força o seu abdômen indo até as suas costas, podendo sentir cada pedaço dela sobre mim.

Lalisa beijou a minha testa, desceu até as minhas sobrancelhas e as beijou também, vagando até as minhas pálpebras agora fechadas, vindo de encontro ao meu nariz, encontrando as minhas bochechas, pousando finalmente em meus lábios, tão doce, suave, com um cuidado extremo.. me olhando com um calor extremo.. meus olhos se encheram de lágrimas e mais uma vez a culpa pesou sobre mim, sobre a minha idiotice..

- Está tudo bem? - sussurrou, preocupada.

- Me desculpe.. por tudo.. - pedi, Lalisa negou acariciando meu rosto, fazendo todas as lágrimas desaparecem.

- Vi que era amor.. quando te achei em mim, e me perdi em você.. - cantarolou perfeitamente contra os meus lábios, ela havia lembrado, decorado, com um sotaque meio engraçado, tão fofa.. tudo o que eu havia pedido um dia..

- Somos verso e poesia.. outono e ventania.. praia e carioca.. somos pão e padaria.. piano e melodia.. filme e pipoca.. - cantei juntamente, a observando retirar a minha roupa, enquanto seus beijos me confortavam.

- De dois corações um só se fez.. o que vale mais que dois..

- Ou três..

Sorrimos uma para a outra, como se fosse a nossa primeira vez, seus olhos eram atentos, mesmo que perigosos, olhavam diretamente para os meus, sem desviar, sentindo minhas mãos as livrarem de suas roupas, meus dedos decorando as suas curvas, todas elas, os seus ombros largos, os seus braços com músculos sustentando o seu peso sobre mim, seus seios, aonde parei um pouco e os apertei, sem força alguma, os segurando em minhas mãos com cuidado enquanto deixava os seus mamilos rígidos rolarem por entre os meus dedos, Lalisa fechou os olhos as suas sobrancelhas abaixaram um pouco e o seu lábio lentamente se colocou entre seus dentes.

Pude ver os seus braços tremerem um pouco, mas não quis parar, continuei o meu caminho, pela a sua barriga, arranhando mais uma vez os gominhos de seu tanquinho sútil, mas saliente. Subi as mãos pela as suas costas, e as desci novamente até a sua bunda, meus dedos se abriram quando encontrou os montes redondos, e logo se fecharam com um pouco mais de força e violência no toque, Lalisa gemeu, cedendo um pouco, abri as minhas mãos novamente e as fechei sobre suas nádegas, observando o seu tronco inchar e afundar em uma respiração profunda, ela continuava a me olhar, me fazia manter os nossos olhares conectados, e eu conseguia fazer aquilo.

Minhas mãos desceram, meu corpo se elevou um pouco para conseguir alcançar o destino principal, acariciei sua coxa interna esquerda, Lalisa tremeu, subi com as pontas dos meus dedos até encontrar as suas dobras, meus dedos ficaram molhados em poucos segundos com toda a lubrificação que saia dela, sem muito esforço. A mulher soltou um pouco o seu braço grudando as nossas testas, sua boca se abriu um pouco quando depois de um tempo consegui localizar o seu clitóris, Lalisa não aguentou e fechou os olhos quando o prendi sobre os meus dedos e o movimentei de um lado para o outro lentamente.

The Colors (Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora