y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞
diogo*
cheguei.me
tô descendo!Ele foi mais rápido do que eu esperava. Não deu tempo nem de tirar minha máscara do rosto. E seria vacilo meu deixar ele esperando lá embaixo.
Peguei uma blusa de tecido leve e sai um pouco apressada. Apesar do elevador ser rápido, são dez andares mesmo assim.
Sai rápido pro elevador e apertei o térreo. Por alguns segundos meus olhos passaram no espelho do elevador e estava horrível. Eu usava uma calça de um pijama velho florido, com uma blusa de frio amarela açafrão e pantufas de cachorro.
Sim, eu sou uma vadia gostosa. Mas só fora de casa. Normalmente eu fico assim, bregamente confortável.
O elevador parou no térreo me fazendo apertar o passo mais uma vez, dessa vez pela sala de recepção até o portão principal.
Antes mesmo de sair na rua eu passei os olhos pela frente do apê e não vi nenhum sinal de Diogo. Até um carro prata parar na minha frente e a janela abaixar mostrando o rosto sorridente dele. Ele era um cara bonito.
— Cuidado, Yasmin. Saindo assim na rua. Daqui a pouco passa algum carro de polícia e te enquadra na lei maria da moda. — Ele brincou antes mesmo deu chegar perto do carro.
— Tá de palhaçadinha, né Diogo!? — Sorri falsamente. — Saiba que nem mesmo a Rihanna é gostosa o tempo inteiro.
— E eu disse que você não tá gostosa? — Ele brincou com uma brincadeira bem perigosa.
— Eu sei que eu sou de qualquer jeito.
Estendi a mão pra ele.
— Também não disse que você tá. — Ele me provocou e recebeu um dedo do meio.
Diogo me deu o rg.
— Você não precisa me dizer, eu tenho espelho.
Pisquei e por dentro eu senti que tinha sido a resposta certeira pra ele. Me deu até orgulho.
— Aham. Vai fazer alguma coisa agora?
Semicerrei os olhos tentando decifrar o que ele queria com isso.
— Além de tirar essa máscara que tá igual cimento no meu rosto? — Ele assentiu. — Nada, por que?
Me fiz de sonsa um pouco.
— Ia te chamar pra ir tomar açaí comigo. Bem ali. — Ele apontou para uma sorveteria do lado do meu apartamento.
Fiquei por alguns segundos pensando sobre e não vi contras para não ir. Até o contrário. Gosto de conversar com ele.
— Tá. Vou só tirar essa máscara e trocar essa roupa.
Já iria dar as costas, mas ele disse antes mesmo disso.
— Você confia demais em mim. Primeiro me manda o seu endereço e agora aceita tomar açaí comigo. — Ele ergueu uma sobrancelha. — Eu podia ser um serial killer, sabia né!?
— É do lado da minha casa. E também eu não acredito que você seja ofensivo. — Dei de ombros. — Já volto aqui, assassino em série!
Dei as costas pra ele voltando pra dentro do apartamento, agora com menos pressa que antes.
Quando o elevador parou no meu andar eu dei de cara com uma das meu vizinhas maconheiras que às vezes me chamavam pra ficar chapada. E eu ia, até começarem a querer me dar coisas mais fortes. Daí eu me afastei.
— Yasmin!? — Ela me cumprimentou com um aceno de cabeça.
— Tati! — Devolvi o cumprimento e logo entrei pra dentro de casa.
Minha mãe ainda tava lá e dessa vez conversava com alguém por vídeo chamada. Então tentei o máximo não fazer barulho.
Subi pro meu quarto agora com um pouco mais de rapidez pra pegar alguma roupa menos chamativa, e poder tirar logo essa máscara que tava mais que dura já.
Quando terminei me olhei no meu espelho do quarto e me perguntei se um conjuntinho de moletom fino tinha ficado bom. E o tamanho que a minha bunda estava diz por si só o quanto tinha ficado bom.
Peguei algum dinheiro que eu tinha no meio dos meus cosméticos e desci de volta.
Dessa vez o Diogo tava pra fora e encostado no carro me dando uma visão geral de como tava vestido. Apesar de não ser o meu tipo de cara, ele tinha o estilo que eu gostava.
— Que demora, hein filha!? — Ele reclamou.
— Você implica tanto comigo que daqui a pouco eu vou achar que você tá afim de mim.
Fechei o portão indo na direção dele.
— Você é bonita, mas não faz o meu tipo.
Gargalhei.
— Eu faço o tipo de todo mundo.
Ele desencostou do carro e começou caminhar comigo pra direção da sorveteria.
— Minha avó diz que eu não sou todo mundo. Então... — Ele fez um biquinho irônico.
— Você só não admite. — Rebati. — Mas agora eu fiquei curiosa, Diogo. Qual o seu tipo exato?
Ele cruzou os braços na frente do peito e me olhou com o canto dos olhos.
— Eu não tenho um tipo exato, mas com certeza não é o seu. — Ele ironizou me fazendo duvidar um pouco.
— Uma hora ou outra você admite. Yasmin Boaventura é o sonho de qualquer lúcido. — Brinquei.
Era uma das coisas que eu gostava de fazer com ele que eu não podia fazer com qualquer um. E por mais que conheça ele há alguns dias, não tinha muito medo de brincar e ser mal interpretada. Ele entendia sem precisar me explicar.
— Por enquanto eu tô doidão.
Revirei o olho.
— Você não quer dar o braço a torcer, isso sim.
$.$
ps: se eu tô implicando contigo num nível exagerado= tô te querendo
o primeiro 1k veio. só gratidão
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sobre nós
Teen Fiction+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...