capítulo quarenta e seis: câncer

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞

chamada de áudio from Yasmin.

— Não, Diogo. Eu não vou!

  Revirei o olho.

— Pelo amor de Deus, para de drama. Foi uma discussão boba, Yasmin. Realmente vai estragar o nosso fim de semana?

— Você fez isso.

— Então você não vai mesmo, né!? Essa é a sua última palavra?

— Sim. Eu não vou!

  Mordi a boca pra reprimir a raiva. Yasmin não queria ir pro Piatto depois de uma discussão boba que a gente teve mais cedo porque eu dei minha opinião quando soube que ela tinha brigado com a mãe dela por besteira. Disse o quão besta ela estava sendo. E adivinhem? Sobrou pra mim!

E se ela pensa que eu vou ficar insistindo até ela parar com esse doce, ela tava enganada. Eu passei a semana inteira tendo que segurar a barra de algumas coisas. E era injusto ficar me aborrecendo nos únicos dois dias que eu tenho pra me aliviar de tudo.

  Eu  iria curtir meu fim de semana e eu não vou deixar essa birra boba acabar com a minha paz.

[...]

— Ué!? Cadê minha cunhadinha?

  Fiz um toque de mão com hugo.

— Quis vir não. — Omiti. — Quem que ta aí?

  Tentei ver se via alguém que eu conhecia na rodinha que o Hugo saiu pra vir falar comigo. Consegui ver pelo menos umas três pessoas e duas dela eu não ia muito com a cara.

— Trouxe uns parça meu lá da rua. Mas se pá você conhece o Bruninho, o Deivid e o Dudu né?!

  Assenti com um pouco de tédio. Já havia estranhado o emocionado do Bruninho uma vez e o Eduardo era farinha do mesmo saco. Era até bom a Yasmin não ter vindo hoje. Do jeito que o Bruninho é iria usar ela pra tentar arrumar briga comigo de novo. Deivid eu nunca tive muito contato.

— Não sei se vai dar certo nós três — Falei já seguindo o meu melhor amigo na direção deles.

— Relaxa, os moleque tão tranquilão.

  Duvido muito.

  Cheguei na rodinha com a mesma simplicidade de sempre, mas sem sorrisinho. Não quero que eles pensem que eu to dando corda.

— Aí mano. Vou pegar uma cerveja lá. Tu vai querer que eu pegue alguma coisa pra você? — Perguntei diretamente pro Hugo. 

— Tô bem, mano. A gente pegou logo um combinho de leve.

  A verdade é que eu nem tava com tanta vontade de beber hoje, mas eu mal cheguei e tô com vontade de ir embora. Eu devia ter escutado a minha avó sobre não estar com um pressentimento muito bom hoje. Foi vidência do estresse que eu ia passar, e começou já da Yasmin.

  Cheguei na bancada do barzinho e o carinha atendendo era diferente do que eu tava acostumado. Pedi uma cerveja mesmo e fiquei por ali mexendo de bobeira no celular até quem eu menos esperava me mandar mensagem pelo instagram

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