capítulo vinte e seis: um futuro namoro

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(o último)

y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

Paramos de frente pro meu prédio.

— Acho que aqui que eu deixo a senhorita.

Diogo se escorou do lado do meu portão. E eu não conseguia mais olhar pra cara dele sem lembrar da história do ônibus. Ele até me olhava com a mesma doçura de sempre, mas eu só conseguia pensar nele fodendo em um daqueles bancos. E eu juro que não é ruim conseguir finalmente ter alguma imagem safada dele na cabeça. Eu sempre tentei imaginar, mas sempre me teve esse bloqueio por não saber como era além de fofo.

— Tchau, senhor fodedor de garotas no ônibus. — Brinquei passando os braços em volta do pescoço dele. Diogo colocou os braços em volta da minha cintura me puxando pra ele.

— Tá com isso na cabeça ainda?

— Como que não fica? Eu tô tentando te visualizar safado há tanto tempo. Agora depois dessa declaração... — Dei risada e ele deu um sorriso de lado descendo o olhar pra minha boca de novo.

  Diogo me deu um selinho rápido e então pediu passagem com a língua me deixando sentir o seu gostinho mais uma vez. Era um beijo leve como a brisa dessa noite por agora já estar mais tarde. Fiz um carinho na nuca dele com a ponta das unhas e o senti estremecer. Continuei alisando ali vendo que poderia ser um ponto fraco dele. Diogo correspondeu aos meus toques suspirando entre o beijo me deixando com uma quentura no pé da barriga.

E o quanto mais nos beijávamos, mais ficava intenso o beijo. E já estávamos ao ponto de ficar ofegantes mesmo que o beijo fosse lento.

Desci a mão que eu alisava a nuca dele para o suas costas. Precisei levantar um pouco o pé pra chegar onde eu queria, e então arranhar ele por cima da camiseta. Foi mágico eu fazer isso para ele me prensar bem mais pro seu corpo e como se já não bastasse, Diogo desceu uma das mãos pra minha bunda e apertou firmemente me fazendo arfar. Por alguns instantes eu esqueci que estávamos na rua e até mesmo o meu nome.

Parei o beijo com um selinho demorado. E tentei voltar com a minha respiração ao normal.

  Por estar muito junta do Diogo conseguia ouvir as batidas do coração dele aceleradas e as minhas não estavam diferentes.

— Cara, eu preciso subir. — Falei levantando o olhar pra ele que não tinha mais a doçura de antes.

— Eu também acho! — Ele disse sério me deixando ainda mais coisada do que eu já tava.

Dei mais um selinho nele antes de me afastar. Arrumei meu shorts que tinha subido e olhei para os lados pra garantir que ninguém tinha visto. Quando voltei olhar pra ele, Diogo tinha os olhos em uma parte do meu corpo que eu precisei seguir o olhar dele pra descobrir onde era.

No momento que eu olhei pra baixo me arrependi de não ter usado sutiã hoje. Por estar com uma blusinha de malha eles ficaram marcados e com os meus bicos enrijecidos ficou ainda mais evidente.

— Para Diogo, volta a ser fofo! — Brinquei arrancando uma risada dele.

— É. — Ele suspirou voltando a olhar pro meu rosto. — Eu tenho que ir antes do meu ônibus parar de passar também.

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