d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞
Como eu pensei. Não tinha mais ônibus pra casa da Yasmin, mas tivemos a sorte de pegar um que para um pouco pra cima da casa dela. Esse era bem mais demorado.
Agora estávamos sentados no fundo de um ônibus vazio ouvindo a playlist aleatória da Yasmin no fone.
Ela deitou a cabeça no meu ombro e bocejou parecendo uma garota doce e meiga de tão serena. Nem parecia que quase me mordeu pra deixar ela sentar na janela.
Fiz um carinho na coxa interna dela e vi ela se encolher um pouco me deixando atento pra ver se era frio ou ela tava incomodada com o meu carinho. Comecei alisar a pele dela com a ponta dos dedos bem devagar e quase não tocando. Vi os pelinhos dourados dela ficarem arrepiados.
— Parabéns, descobriu meu ponto fraco. — Ela riu me fazendo entender o porquê da reação.
— Desculpa. — Parei a mão na perna dela.
— Eu não disse que eu não gostava! Pode continuar, é gostoso sentir arrepio.
Soltei uma risada nasal e voltei dedilhar a coxa interna dela.
— Sua mão é grande, né!? Oiá quase cobre toda a minha coxa.
Ela tava exagerando um pouco, mas minha mão pegava boa parte da coxa dela em um palmo.
— Isso aqui é bom pra dar tapa em arroz no mercado. — Brinquei fazendo ela rir bem mais do que eu esperava.
— Que susto, cara. Jurei que você ia dizer outra coisa. Cruz credo.
Pensei por alguns segundos e acabei rindo também por pensar que ela poderia tá achando que eu diria sobre dar tapa em alguém, na cama provavelmente.
— Vai limpar essa mente, garota. — Neguei ainda rindo.
— Na hora me deu um susto. Você não tem cara de que bate, você tem cara de que chora falando que ama. — Ela tentou me definir. E dessa vez errou feio.
— Deixa eu te mostrar, depois você tira suas conclusões. — Brinquei e ela ficou em silêncio me levando acreditar que tinha levado a sério.
Ficou a maior tensão no ônibus.
— Não, eu não consigo imaginar. E não é por falta de tentativa. Você é fofo, papéis assim não combinam com você.
Gargalhei por ver que ela ainda tava tentando me descrever por me achar fofo. Fala sério!? Isso não queria dizer nada.
— Eu não vou te dizer mais nada, Yasmin.
— Hum, vai me fazer sentir então. — Ela usou um tom humorado, mas mesmo assim não tirou a sensualidade da frase.
— Yasmin, continua falando essas coisas que eu vou achar que você ta querendo transar comigo no ônibus. — Também brinquei.
Ela riu.
— Mesmo se eu quisesse, você não faria. Não tem coragem. — Fiquei em silêncio. — Ou faria? — Ela levantou a cabeça pra me encarar.
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sobre nós
Teen Fiction+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...