capítulo oitenta e dois: boas notícias

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y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

O dia parecia interminável. O corredor do hospital, com seu aroma de antisséptico e a iluminação fria, apenas aumentava a sensação de ansiedade. Eu e Diogo permanecíamos sentados lado a lado, observando a movimentação dos enfermeiros e pacientes, cada um imerso em seus próprios dramas pessoais.

— Quer um café? — perguntei, tentando quebrar o silêncio pesado.

— Não, obrigado — respondeu Diogo, olhando fixamente para o chão.

O tempo se arrastava até que finalmente o médico retornou, dessa vez com um semblante mais relaxado.

— Boa notícia, ela acordou e está pedindo para ver vocês — disse, com um sorriso reconfortante.

Diogo apertou minha mão e levantou apressadamente. Caminhamos até o quarto, onde encontramos dona Maria deitada, parecendo frágil, mas com um sorriso acolhedor.

— Meus meninos... — sussurrou ela, com os olhos brilhando de emoção.

Diogo se aproximou, segurando a mão dela.

— Vó, como você está se sentindo? — perguntou ele, a voz trêmula.

— Melhor agora que vocês estão aqui. Não precisam se preocupar tanto, vou sair dessa, tá bom?

Sentamos ao lado dela, conversando sobre lembranças felizes e tentando manter o ambiente leve. O otimismo de dona Maria era contagiante, mas a incerteza do que estava por vir pesava em nossos corações.

Pouco depois, uma enfermeira entrou no quarto.

— Dona Maria, precisamos preparar a senhora para mais alguns exames. — Ela olhou para nós dois. — Vocês podem esperar na sala de espera novamente.

Nos despedimos brevemente e saímos do quarto, voltando ao mesmo corredor gelado. O silêncio entre nós voltou, mais opressivo do que antes.

Enquanto esperávamos, um pensamento me ocorreu. Precisávamos de uma estratégia, de um plano para enfrentar essa batalha.

— Diogo, eu estive pensando... — comecei, hesitante.

— O que foi? — Ele finalmente levantou o olhar, encontrando meus olhos.

— Precisamos nos informar sobre o tratamento, buscar opiniões de outros médicos, e principalmente, dar todo o apoio emocional que ela precisa. E... — respirei fundo, buscando coragem para continuar. — Talvez seja bom trazermos ela para morar com a gente, pelo menos durante o tratamento. Assim podemos cuidar dela melhor.

Diogo ponderou sobre minha sugestão, os olhos cheios de incertezas e, ao mesmo tempo, esperança.

— Você acha que conseguimos? — perguntou ele, a voz suave.

— Eu sei que conseguimos, Diogo. Não estamos sozinhos. Temos um ao outro e temos ela. Vamos enfrentar isso juntos.

Ele sorriu pela primeira vez desde que chegamos ao hospital.

— Obrigado, amor. Não sei o que faria sem você.

Nos abraçamos novamente, um abraço cheio de promessas e determinação. Sabíamos que o caminho à frente seria árduo, mas também sabíamos que juntos, podíamos superar qualquer coisa.

Ao fim daquele dia, deixamos o hospital com um novo propósito. A batalha estava apenas começando, mas estávamos prontos para enfrentar o que viesse, de mãos dadas, com o amor e a força de quem não desiste fácil.


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Não sei se vocês ainda estão por aqui, só retornei por sentir que preciso colocar um fim em todas essas histórias.

Espero que me desculpem!

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⏰ Última atualização: Jul 01 ⏰

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