y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞
O dia parecia interminável. O corredor do hospital, com seu aroma de antisséptico e a iluminação fria, apenas aumentava a sensação de ansiedade. Eu e Diogo permanecíamos sentados lado a lado, observando a movimentação dos enfermeiros e pacientes, cada um imerso em seus próprios dramas pessoais.
— Quer um café? — perguntei, tentando quebrar o silêncio pesado.
— Não, obrigado — respondeu Diogo, olhando fixamente para o chão.
O tempo se arrastava até que finalmente o médico retornou, dessa vez com um semblante mais relaxado.
— Boa notícia, ela acordou e está pedindo para ver vocês — disse, com um sorriso reconfortante.
Diogo apertou minha mão e levantou apressadamente. Caminhamos até o quarto, onde encontramos dona Maria deitada, parecendo frágil, mas com um sorriso acolhedor.
— Meus meninos... — sussurrou ela, com os olhos brilhando de emoção.
Diogo se aproximou, segurando a mão dela.
— Vó, como você está se sentindo? — perguntou ele, a voz trêmula.
— Melhor agora que vocês estão aqui. Não precisam se preocupar tanto, vou sair dessa, tá bom?
Sentamos ao lado dela, conversando sobre lembranças felizes e tentando manter o ambiente leve. O otimismo de dona Maria era contagiante, mas a incerteza do que estava por vir pesava em nossos corações.
Pouco depois, uma enfermeira entrou no quarto.
— Dona Maria, precisamos preparar a senhora para mais alguns exames. — Ela olhou para nós dois. — Vocês podem esperar na sala de espera novamente.
Nos despedimos brevemente e saímos do quarto, voltando ao mesmo corredor gelado. O silêncio entre nós voltou, mais opressivo do que antes.
Enquanto esperávamos, um pensamento me ocorreu. Precisávamos de uma estratégia, de um plano para enfrentar essa batalha.
— Diogo, eu estive pensando... — comecei, hesitante.
— O que foi? — Ele finalmente levantou o olhar, encontrando meus olhos.
— Precisamos nos informar sobre o tratamento, buscar opiniões de outros médicos, e principalmente, dar todo o apoio emocional que ela precisa. E... — respirei fundo, buscando coragem para continuar. — Talvez seja bom trazermos ela para morar com a gente, pelo menos durante o tratamento. Assim podemos cuidar dela melhor.
Diogo ponderou sobre minha sugestão, os olhos cheios de incertezas e, ao mesmo tempo, esperança.
— Você acha que conseguimos? — perguntou ele, a voz suave.
— Eu sei que conseguimos, Diogo. Não estamos sozinhos. Temos um ao outro e temos ela. Vamos enfrentar isso juntos.
Ele sorriu pela primeira vez desde que chegamos ao hospital.
— Obrigado, amor. Não sei o que faria sem você.
Nos abraçamos novamente, um abraço cheio de promessas e determinação. Sabíamos que o caminho à frente seria árduo, mas também sabíamos que juntos, podíamos superar qualquer coisa.
Ao fim daquele dia, deixamos o hospital com um novo propósito. A batalha estava apenas começando, mas estávamos prontos para enfrentar o que viesse, de mãos dadas, com o amor e a força de quem não desiste fácil.
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Não sei se vocês ainda estão por aqui, só retornei por sentir que preciso colocar um fim em todas essas histórias.
Espero que me desculpem!
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sobre nós
Dla nastolatków+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...