d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞
Eu tava suando frio de tão nervoso. Minha avó e as mães da Yasmin estavam comendo e esperando que eu e ela disséssemos o motivo te ter reunido todo mundo.
Vi que a Yasmin não tomaria a inciativa de puxar o assunto então vi que eu teria.
— Cris, Lari... Vó?
Chamei a atenção delas e a tensão ficou tão grande que quase deu pra pegar com as mãos.
— Eu pedi a mão da Yasmin em casamento. — Falei de uma vez e senti o alívio instantâneo. Guardar segredos da minha avó não é fácil.
A reação das três foi praticamente a mesma. Olhos arregalados, boca aberta e um pouquinho de vontade de matar nós dois.
— Q-que? como? — Cristina gaguejou.
— Mas calma. A gente vai casar, só que daqui alguns anos quando a gente se estabilizar. — Yasmin tranquilizou elas.
— Mas pra que tão rápido? — Cristina ainda contestava. E eu achava que era mais num tom de proteção do que contrariedade.
— Aí que tá a pergunta. Pra que demorar tanto? Anos de namoro pra noivar. Mais alguns anos pra planejar o casamento e daí o casamento? Não pode ser mais simples?
— Olha, Cris, Lari... Me desculpem, mas eu vou ter que concordar com a Yasmin. Por experiência própria. — Minha avó começou falar. — Sei que você se preocupa, a Yasmin tem só dezoito anos. Mas o amor deles é tão grande e tão visível.
— Verdade, dona Maria! E também é gostoso casar no ápice da paixão. — Larissa entrou na conversa. — Nós casamos com dois anos de namoro, amor.
Cristina olhou para as duas mais velhas e na sequência para mim e a Yasmin com o olhar sério. Eu me casaria de qualquer jeito com ela. Mas é legal ter o apoio da família dela.
— Tá. Eu apoio. Mas desde que... Yasmin, você precisa procurar um emprego ou algum curso profissionalizante. Não pra me provar nada, mas pra você ser mais independente, minha filha. Amo o Diogo, mas não te criei pra depender de homem.
Concordo com ela. Eu bancaria a Yasmin com todo prazer, mas eu conheço a mulher que eu tenho e sei que isso não daria certo. E também sei da força que ela tem pra ser uma mulher mais independente.
— Ok, fechado. Até o fim do ano eu vou orgulhar vocês.
— A gente já tem muito orgulho de você, amor. Mas isso é pra você se orgulhar de si mesma. — Segurei a mão dela por cima da mesa.
— Certo. Até o fim do mês eu vou provar pra mim que eu sou capaz de ser totalmente independente. — Ela refez a frase.
Todos concordamos.
[...]
— Até que foi de boa. — Apaguei a luz do quarto dela e me joguei do seu lado na cama.
— Porra, foi mais suave que eu pensei.
Deitei direito e senti os braços dela me abraçarem com um certo carinho.
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sobre nós
Teen Fiction+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...