y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞
Depois de quase não conseguir sair do carro, saímos. E na porta ainda fechada eu ouvi o som alto de dentro da casa.
— Eu só não digo pra você não ligar pra alguma doideira, porque você tá acostumada! — Diogo abriu a porta.
Fiz careta pra ele.
— Licença! — Falei entrando pra dentro da casa junto dele.
A primeira visão que eu tive foi de uma sala não muito grande, mas tinha um bom gosto. Exceto o quadro enorme em cima da televisão que era do título da libertadores do corinthians em 2012. Tirando também alguns enfeites também do time, era uma sala linda.
— Vó!?
Diogo gritou mais alto que o som e conseguiu me dar um puta susto. Ele percebeu e começou rir.
— Cheio de gracinha, né!?
Ele passou o braço na minha cintura me fazendo sentir quentura só naquela região.
Do nada uma senhora baixinha de um cabelo lindo apareceu na sala com a maior cara fechada. Mas quando me viu abriu um sorriso maravilhoso.
— Finalmente eu tô te conhecendo! — Ela veio já com os braços abertos.
Me aconcheguei nela e pude sentir o carinho. Eu amo senti esse tipo de energia. Ser querida é sempre bom.
— Dona Maria! Eu ouvi tanto sobre a senhora. — Fui sincera.
— Aqui em casa você é o assunto de todo santo dia, minha filha!? — Ela se afastou ainda sorrindo doce. — Você é mais bonita assim de pertinho.
— A senhora é um amor. E é linda demais!
Ela sorriu convencida me abraçando de novo.
— Vem pra cá, meu bem. Tô aqui na cozinha lavando a louça, você aproveita e come um bolinho comigo.
Ela me deu as costas me incentivando seguir ela.
Olhei com deboche pro Diogo.
— Já vi que perdi o favoritismo. — Ele revirou o olho.
Pisquei pra ele e sai rebolando na direção da cozinha. E surpreendentemente senti minha bunda arder depois de um tapa estalado dele.
O que esse povo tem com a minha bunda pra ficar estapeando do nada, gente?
Olhei por cima dos ombros pra ele que mordeu a boca brincando.
[...]
— Esse menino já aprontou tanto comigo, minha filha. O tanto de cabelo branco que eu criei na adolescência dele...
Dei risada lembrando da historia do ônibus. Provavelmente ela não faz ideia que o neto fode em transporte público em plenas sete da manhã.
— Dona Maria, e eu que achava que ele era todo certinho quando conheci. — Nem terminei de falar e a senhora começou rir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
sobre nós
Teen Fiction+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...