capítulo trinte e seis: sintomas de amor

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞
ᴅɪᴀs ᴅᴇᴘᴏɪs

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me

 me b

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me
b. dia. estou indo aí te pegar

yasmin
diogo. 11 da manhã, diogo

me
vo te levar pra comê um patelzin na feira. bora


yasmin
BORAAAAAAA

me
chego aí em 20 min

[...]

— Moço, me vê mais um pastel de calabresa com queijo pra essa draga, por favor?! — Pedi pro atendente da barraca.

Era o terceiro pastel da Yasmin. Cada dia que passa eu fico com mais medo dessa fome que ela sente. Não é normal não!

— Eu falei que não precisava, Diogo! — Ela riu.

— Você tá com uma cara de quem tá passando fome há mais de três dias. — Exagerei, ela tava linda, mas ainda abatida.

— Se liga. — Ela estalou a língua.

  Pedi a mão dela que ficou meio receosa, mas estendeu pra mim. Fiz um carinho com a ponta dos dedos.

— Pode me contar o que tá deixando minha Fiona assim? — Perguntei já não aguentando mais esse mistério.

  Foram dias vendo ela assim, borocoxô. E eu fiz de tudo pra arrancar alguma gargalhada dela, mas tudo que eu consigo tirar são risos fracos e meios sorrisos.

— É só o meu pai. Briguei com ele mais uma vez e como sempre, fico meio mal. Mas nada que me mate. — Ela deu de ombros.

— Desculpe a palavra. Sei que é seu pai, mas eu vou ter que falar. Ele é um bananão! 

  Yasmin gargalhou me deixando aliviado por ver ela rir finalmente.

— Eu esperando vir um cuzão, arrombado. Aí você me solta essa. — Ela riu colocando a testa no meu ombro por alguns segundos.

— Ele vai ser meu sogro, não posso fazer isso.

  Yasmin revirou o olho.

— Pra ser seu sogro ele precisa ser meu pai e não tá fazendo isso direito. — Ela fez careta.

  Peguei a mão dela dando um beijo carinhoso.

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