y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞
ᴅɪᴀs ᴅᴇᴘᴏɪsFazia bons dias desde o nosso quase lá. E parece que tem alguma coisa sobrenatural impedindo, porque o tanto de vezes que a gente tentou de novo, mas foi interrompido. Já tava era com ódio.
Fora nossa frustração estamos cada vez mais próximos. E eu gosto muito disso. Ainda éramos amigos, muito amigos, porém tínhamos intenções acima disso. Por exemplo, já demos carta branca um pro outro sobre um futuro namoro. E cada dia que passa ele me faz pensar bem mais nisso.
Diogo não é o meu tipo de cara, nossas diferenças são enormes. Mas a gente conseguiu achar um equilíbrio e por enquanto ta dando certo.
— Yasmin? Quer dizer alguma coisa?
Meu professor chamou minha atenção atenção.
— Quero não.
Eu nem sabia o que que ele tá falando pra ser sincera.
— Deve ter vindo chapada de novo. — Uma voz atrás de mim disse.
Me virei com tudo pra saber quem tinha sido.
— Que que é filha? Tá olhando o que? — Kaique era o dono da voz.
Esse era o mais filho da puta de todos ali. Sempre implicou comigo, desde quando eu nem era da sala dele. No começo das aulas fez da minha vida um inferno.
— Fala dos outros e acha ruim que olhem pra você?
— Ih, tá chapando?
— Sai do meu pé, garoto. Todo ano você quer ficar implicando comigo. Tá apaixonado, caralho? — Desabafei.
Ele riu como se eu tivesse falado a coisa mais engraçada.
— Sai daí. Sai dessa brisa.
— Aham, tá. — Virei pra frente.
O professor tinha voltado a dar a aula, cagando pra nós dois e eu agradeço por isso.
[...]
O sinal bateu e eu só queria comer até não poder mais de tanta raiva que eu tava. Kaique com a pequena discussão tinha me tirado todo o foco. Passei as aulas todas imaginando eu socando a cara dele.
Sai pra fora do portão e já tinha bastante gente na calçada também. Meus olhos só focaram na lanchonete do seu Valmir e era exatamente ali que eu ia descontar a minha raiva. As coxinhas dele eram a minha salvação. E quando eu tava botando o pé pra atravessar ouvi alguém me chamar. Virei pra trás pra saber quem tinha sido e vi o Kaique, mas a voz tinha sido de mulher. Aí garota do lado dele fez ter mais sentido.
E lá vamos nós!
— Que quié. — Eu já tava sem paciência.
— Que porra é essa de falar que meu namorado tá apaixonado por você? Tá maluca? — Ela já chegou gritando.
Vi a escola inteira voltar os olhares pra gente.
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sobre nós
Ficção Adolescente+18 Quando eu debrucei minha esperança no seu sorriso, descobri o pra sempre. Tudo isso começou naquela lanchonete, quando eu sofri um acidente que mudou minha vida. Eu bati meus olhos em você. Desse dia em diante eu procuro por você em cada detalh...