Sabe você não é muito boa em fingir que não me quer e teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas. Imagina só nós dois hoje à noite, eu beijando o seu pescoço, mordendo a sua orelha, enquanto você me beija e sente meu corpo...
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Não acredito que transamos de novo, e novamente foi maravilhoso! Quando me recupero, me visto e vou comer alguma coisa. Pouco depois ele se senta ao meu lado na mesa e começa a comer também. Não falamos nada. Não sei mais o que fazer com essa situação. Era para ter sido somente uma transa no aniversário dele, nada mais que isso. Mas já foram duas vezes, e hoje nem é um dia especial.
Que desculpa eu vou dar agora para mim mesma para que não ocorra uma terceira vez? Distraio-me em meus pensamentos por um minuto e a boca dele já está na minha de novo. Eu correspondo ao beijo, não consigo me afastar, mas quando ele me pega no colo e vai em direção ao quarto. Eu reajo e bato nele até me colocar no chão. Afasto-me imediatamente.
- O que acha que está fazendo?
-Te levando para o quarto. Ou você quer fazer aqui mesmo, na sala? Eu não me importo.
- Nós não vamos fazer, nem no quarto e nem na sala! Você não ouviu o que eu disse? - Ele abre aquele sorriso safado.
- Ouvi. Você disse que não ia fazer de novo, mas foi pouco antes de fazer de novo. Então acho que não devo levar em consideração o que você fala. - Faço uma careta. Ele realmente me irrita!
- Ruggero, presta atenção! Nós transamos, duas vezes, foi ótimo, acaba aqui! Eu não vou ser sua amante e você não vai me ter de novo! - Ele dá um passo na minha direção e eu dou um passo para trás.
- Você não vai ser minha amante, porque eu não sou comprometido.
- Você entendeu o que eu quis dizer. Não quero ficar fazendo sexo com você!
- Você não gostou?
- Não se trata disso.
- E se trata do que então? - Eu suspiro e me sento no sofá. Ele se senta na poltrona, longe de mim.
- Eu não sei fazer isso, Ruggero. Não sei ter esse tipo de relação!
- De que relação estamos falando Karol? Você sabe que eu não vou ser o cara que vai te pedir em casamento e te chifrar depois. - Ele se senta ao meu lado e pega minha mão. - O que estou te propondo é muito mais fácil, não é uma relação, não é um compromisso. É só sexo. Você só tem que me deixar te dar todo o prazer do mundo, e eu prometo fazer isso. Quando você se cansar, não faremos mais.
Parece simples, e bom demais. E eu sei que nada realmente bom é tão simples. Eu realmente quero transar com ele de novo e de novo e de novo, mas não sei se estou pronta para ter uma relação. Ou uma "não-relação", como ele diz.
- Não precisa pensar tanto, Karol. Isso é comum hoje em dia, duas pessoas se conhecem, confiam uma na outra, sentem atração uma pela outra, acaba em sexo. É simples e delicioso assim!
- Eu não sei. Você é meu chefe, isso vai ser estranho.
- Vamos fazer o seguinte: durante o dia, quando a gente estiver na empresa, você é só minha secretária, nada de beijos, nada de sexo. Quando voltarmos para o Hotel, ou quando anoitecer, você é minha. Vai deixar eu fazer de tudo com você, na hora que eu quiser e em troca te prometo todo prazer que você sequer pode imaginar. Quando a viagem acabar e voltarmos para a casa, nosso sexo acaba. Pense nisso como umas férias da sua rotina!