Sabe você não é muito boa em fingir que não me quer e teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas. Imagina só nós dois hoje à noite, eu beijando o seu pescoço, mordendo a sua orelha, enquanto você me beija e sente meu corpo...
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Encontro o celular do Ruggero jogado em cima do sofá e penso em ligá-lo. Mas mudo de ideia, tenho simplesmente que acreditar nele. Mas essa história de que uma ex o está perseguindo me parece estranha, não pela história em si, que seria a cara dele, mas pela reação que ele tem quando ela liga. Será que é a tal da Victoria? A única mulher que ele achou que amava? Sou tirada dos meus devaneios pelo toque do meu celular. Vejo que é Gastón e penso em não atender, mas mudo de ideia, ele sempre foi legal comigo.
- Karol, tudo bem? É que estou indo embora hoje e gostaria de me despedir de você. Pode tomar um drinque comigo aqui em baixo, no hotel?
- Claro, estou indo. - Desço para o meu quarto e visto uma roupa, então vou me encontrar com ele.
Nós vamos até o bar do hotel e ele me elogia antes de ir direto ao assunto.
- Queria me despedir de você e saber como está. Mas queria principalmente saber se pensou bem na minha proposta.
Fico sem graça. Esperava que ele não se lembrasse disso, mas acho melhor resolver isso de uma vez. Sei que tenho nas mãos a chance de me vingar de Ruggero, mas não pretendo fazer isso. Na verdade, não conseguiria. Então escolho ser sincera.
- Eu sinto muito Gastón, mas realmente não estou emocionalmente disponivel. Ainda estou me recuperando de um relacionamento e não estou em busca de diversão. Mas ficaria feliz se pudéssemos ser amigos... - Ele toma um gole da bebida e dá um sorriso sem graça.
- Não sou amigo de mulheres bonitas, Karol! - Não digo nada. Sinto como o clima esfria entre a gente depois disso. Preparo-me para me despedir e ir embora, mas ele volta a falar. - O Ruggero te contou sobre a proposta que eu fiz para investir no projeto dele?
- Ele disse que você não quis investir.
- Imaginei que ele não teria contado.
- Contado o quê? - Ele se vira para mim com um sorriso no rosto.
- Ele mentiu. Eu aceitei investir no projeto dele, desde que ele se afastasse de você. - Levo um choque com a revelação e deixo a taça que está na minha mão bater na bancada.
- Como é?
- A única condição para eu investir no projeto dele, foi que ele deixasse você livre para mim! Mas o bastardo não aceitou. O Agustín e o Lino não ficaram contentes quando eu contei a eles sobre a decisão do seu precioso Ruggero.
- Você contou a eles?
Isso explica porque Ruggero estava tão nervoso ontem à noite. E explica o desespero dele para que eu prometesse ser fiel. Ele havia escolhido a mim em vez do negócio mais importante da carreira dele. E eu ainda não sei o que fazer com isso.
- Claro que contei!
- Você é um idiota se acha que eu sou um objeto que pode manipular desse jeito! Bem feito que Ruggero tenha recusado! Tomara que ele tenha te mandado para o lugar certo também. - Ele sorri com a minha reação.