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Karol

Chego à empresa atrasada

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Chego à empresa atrasada. Mal me sento, Alessandra me avisa que os chefes estão me aguardando na sala do Lino. Os três.

Merda, alguma coisa deu errada. Meu plano não deu certo. Tanto trabalho para gravar a Cabrita confessando as coisas, mesmo que tenha sido quase sem querer, e o imbecil do Marcelo vai ferrar com a V.D.A. assim mesmo..

Mas então penso que ainda não deu tempo de Marcelo ter feito algo para
prejudicar a empresa. Então, o que eles querem? O que eu fiz para ser convocada pelos três estúpidos?

Ergo a cabeça, finjo uma confiança que com certeza não estou sentindo, e entro na sala. Lino e Agustín estão em pé conversando, não parecem
desesperados. Mas é Ruggero que me assusta. Ele está sentado, e assim que
me vê, se levanta como um louco na minha direção, mas Lino o segura e não deixa que ele se aproxime.

-  O que está havendo?

- Olá Karol, chegou atrasada? -pergunta Matheus.

- Desculpe Agustín, tive um problema para resolver.

- Que seria?

O que devo dizer? Acho melhor descobrir primeiro o que aconteceu antes de dizer que a culpa foi minha.

- Uma coisa ai, nada demais.

Então Ruggero diz, de onde está, sem se aproximar de mim..

- Karol, você foi ver Marcelo Lanriel?

E agora? Minto? Não minto? Saio correndo? Olho para a porta, mas Agustín rapidamente se aproxima de mim e a fecha.

- Talvez - respondo.

Merda! Ah, que saco! Não vou ficar aqui bancando a medrosa, fui vê-lo mesmo. E se alguém reclamar vou mandar que eles façam melhor.

- Sim, fui vê-lo. Por quê? Algum problema?

- Problema? Não. Problema nenhum Karol .- Diz Lino muito animado.

- Karol, o que foi que você disse para
ele? - pergunta Agustín. Dou de ombros e tiro o celular do bolso.

-Disse a verdade, que o Ruggero é um estúpido, mas que cabe a mim puni-lo. E que ele deve punir apenas a filha mimada dele e não descontar a decepção dele na empresa e em nós funcionários que não temos nada a ver com a vida ruim dele. Ah, e claro, eu mostrei isso. - digo dando play na gravação.

Os três estúpidos assistem à gravação, embasbacados. Quando acaba, Lino pergunta, admirado:

- Como você pensou em gravar isso?

- Eu não pensei. Estava falando com a Valu, quando vi que a mocoronga ia aprontar alguma. Foi automático, eu sabia que ela falaria alguma coisa sobre o noivado falso, então gravei para ver se tinha sorte.

Cretino irresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora