Sabe você não é muito boa em fingir que não me quer e teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas. Imagina só nós dois hoje à noite, eu beijando o seu pescoço, mordendo a sua orelha, enquanto você me beija e sente meu corpo...
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Acordo com uma sensação que há muito tempo não sentia. A sensação de estar completo e realizado. Sei que foi a primeira vez que a Karol pôs um pau na boca, mas fez isso tão bem, que se não conhecesse a história dela, diria que é uma puta disfarçada.
Toco o lado da cama, mas ela não está ali. Então vou procurá-la. É estranho que tenha trepado com ela há tão pouco tempo e já sinta falta do seu corpo junto ao meu. Acho que estava precisando mais de sexo do que imaginava! E por mais vingativa e malcriada que ela seja, é maravilhosa na cama. Simplesmente deliciosa. Eu a encontro sentada a mesa, com meu celular na mão. Ela se assusta quando me vê, mas me olha como se fosse me matar, e sei exatamente o que ela achou ali, meu papel de parede.
- Ruggero, que merda é essa? - ela pergunta virando a tela do celular para mim. Tomo o celular da mão dela e digo calmamente.
- Acho que é uma mulher deliciosa vestida de dominatrix!
- Muito engraçadinho. Onde você achou essa foto e o que ela está fazendo como protetor de tela do seu celular?
- Karol, relaxa! Ninguém mexe no meu celular além de você e eu Ninguém vai ver!
- Você vai.
- Não queria acabar com sua ilusão, mas eu já a vi com bem menos roupa do que isso. - Ela se levanta e começa a dar socos em meu peito.
- Seu idiota! Não é para você ter fotos minhas indecentes no seu celular! Como conseguiu isso?-Eu seguro os pulsos dela, tenho que conter um sorriso, ela está realmente nervosa. Fica ainda mais linda quando está assim
- Peguei do seu celular.
- E quem te deu permissão para mexer no meu celular?
- Você mexe no meu. - Ela bufa e se afasta de mim.
- Eu sou sua secretária, infelizmente sou obrigada a mexer no seu celular! Você não tem direito nenhum de mexer nas minhas coisas! E para que passar minhas fotos para o seu celular?
- Por que você acha que eu vou querer uma foto sua seminua no celular? Para pensar em você cada vez que...
Ela não me deixa terminar de falar, arremessa um vaso na minha direção e desvio por pouco. Tenho que conter o riso para ter forças para segurá-la, antes que ela alcance o segundo vaso.
- Karol, sua louca! Pare com essa mania de atirar as coisas! Vou descontar o valor desse vaso do seu salário!
Eu não vou fazer isso, mas isso a faz se acalmar. Quando acho que é seguro a solto. Eu quero mesmo puxá-la para meus braços e beijá-la. Adoro quando ela dá esses ataques, mas me mantenho firme. Ela respira fundo e pega meu celular de novo.
- O que está fazendo Karol?
- Apagando essas fotos, é claro.
Deixo que ela mexa um pouco no celular, depois o tomo da mão dela, e antes dela reclamar, já a estou beijando de novo. Preciso tê-la, já me segurei por tempo demais! Acordo com um sorriso idiota no rosto que não quer sumir. Karol ainda me provoca, mas não me deixa tocá-la.