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Maratona 3/5

Ruggero

Não durmo nada durante a noite

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Não durmo nada durante a noite. A imagem da Karol nua fica voltando a minha mente, e eu a desejo como nunca desejei nada na vida. Eu deveria ter terminado aquilo, deveria ter metido nela de uma vez acabado com todo esse desejo, mas eu quis dar uma lição nela e acabei pagando por isso.

 Ela não quis admitir que me desejava. Posso ser um safado, mas não sou um cafajeste, não tomo nada que não queiram me dar. Se ela tivesse dito que me queria, como eu sei que queria, eu a teria tido a noite inteira, talvez ainda estivesse transando com ela naquela cama macia até agora. 

Mas ela é teimosa como uma mula! Então tive a ideia de dar a ela o prazer que ela desconhecia, mas negar o que ela mais precisava: meu pau. Claro que ela ficou uma fera! Olhou-me como se não acreditasse que eu estava fazendo aquilo e tive que tomar um banho gelado para não perder o controle e manter meu plano. Quando sai do banheiro ela tinha ido deitar, mas duvido que tenha dormido mais do que eu essa noite.

 Agora estou aqui pensando nela e a desejando mais do que nunca. Sou arrancado de meus devaneios quando ela abre a porta. Ela sequer me dá bom dia, entra no banheiro e bate a porta. Eu me levanto, separo minha roupa de trabalho e encontro na minha mala a calcinha dela. A calcinha que agora é minha, que ainda tem o cheiro dela, que me lembra do que podia ter tido na noite passada. 

Eu paro na porta do banheiro e espero ela sair. Quando ela abre a porta, se assusta ao me ver ali, mas ao perceber o que tenho na mão, parece ficar possessa. Ela avança para me tomar a calcinha, mas eu sou mais rápido, (sabia que ela faria isso), então enfio a calcinha dela na minha cueca. Ela me olha como se não acreditasse que eu estou fazendo isso e faz uma careta. 

- Bom dia Sevilla, dormiu bem? - Ela me mostra o dedo do meio e entra no quarto para pentear o cabelo. Eu vou atrás dela -Eu tive uma noite de sono ótima. - Ela não responde. Continua penteando o cabelo, mas vejo que está ficando vermelha, e fico satisfeito de ver que ainda consigo irritá-la. - Você não vai nem falar comigo? Achei que estaria mais receptiva e até que me agradeceria depois de ontem. - Ela finalmente me olha. Aperta a escova na mão e por um momento a vejo arremessando aquela escova em mim, mas escolho me arriscar.

 - Pelo que exatamente eu deveria te agradecer? 

- Não se faça de esquecida, Sevilla! Você deveria estar beijando o chão que eu piso depois de eu te dar o primeiro orgasmo da sua vida. 

Primeiro ela me olha, depois fecha os olhos e respira fundo, então, como eu previ, atira a escova em mim. Eu desvio por pouco e começo a rir. Então ela pega um pote em cima da penteadeira e arremessa em seguida, mas consigo desviar novamente. Ela vai para o lado do secador, mas eu corro até ela e seguro seus dois braços a contendo.

 - Poxa Sevilla, para que tudo isso? E eu que achava que seu mau humor era falta de orgasmo, mas vejo que estava errado.

 - Você não me fez nenhum favor seu safado, pervertido de merda! - Eu sorrio mais ainda. 

Cretino irresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora