Change Of Time (Finalizada)

Despair

Shegaaaay de novooo e esse aqui é o segundo cap que eu prometi antes de dar aquela sumidinha básica. To estagiando agora e taá brabo o tempo. Então aproveitem! Tentem ser empáticos com ambos os lados amém.

Temos 2 músicas que estão na playlist da fic no spotify link no meu perfil, são elas:

-> Clown - Emeli Sandé

-> This Love - Taylor Swift

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Não importa a caminhada — longa, curta, curva ou reta —, todos, em algum ponto, experimentam o sabor do desespero. E voltamos a falar sobre ele.

O que é desespero?

Segundo o dicionário, como primeira sugestão, é o estado de profundo desânimo de uma pessoa que se sente incapaz de qualquer ação.

Mas além do desânimo, poderia somar-se a equação a frustração, o desalento, a incapacidade de levantar. E isso te cega, te corta por dentro.

Porém, assim como as coisas boas, também é passageiro. Quantas pessoas são capazes de apontar seu primeiro momento de desespero na vida? Talvez recordem-se do pior, daquele que realmente tirou sua voz, quebrou suas pernas e furou seus olhos, mas o primeiro talvez passe despercebido.

Assim como George Eliot uma vez escreveu em seu livro Adam Bede, "não existe desespero tão absoluto quanto aquele que surge nos primeiros momentos de nosso primeiro grande sofrimento, quando não conhecemos ainda o que é ter sofrido e ser curado, ter se desesperado e recuperado a esperança."

O sofrimento, o primeiro grande sofrimento tem muito a contar sobre o desespero. E, almas presas por suas escolhas tendiam a saber cada vez mais o quanto aquelas duas palavras eram amigas.

Agosto de 2019

— Como você queria que eu te contasse delas? Lauren é minha melhor amiga. — Normani levantou os braços e abaixou sem ter muito mais o que dizer.

— Tudo bem, vai. Vem cá. — Dinah guiou-a para sentar-se de volta na cama. — Eu desconfiava que tinha coisa aí.

— Estou feliz por você ter contado pra Camila. Obrigada, sei que fez isso por mim.

— Não, fiz isso por mim também, fiz por nós. E não é só com ela que as coisas mudaram. — Pegou delicadamente em suas mãos. — Quero fazer isso na frente das pessoas, quero estar com você sem me importar com o que as pessoas dizem. Eu não quero te perder.

— Tá falando sério? — Olhou em seus olhos. — Não vai me perder. Eu te amo.

Sorriu. — Também te amo. — disse antes de beijá-la profundamente, nascia ali uma nova chance para aquele amor que mal havia começado a levantar voo.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Dinah se encontrava no sofá da melhor amiga de anos colocando todas as novidades para fora depois dos esclarecimentos com Normani. Estavam indo tão bem que precisava compartilhar aqueles fatos e descobriu o quão bem isso a fazia.

— Pronto, agora que já te contei toda a fofoca da minha vida, me diz: teve avanços com a nossa dona do bar sexy? — Dinah puxou uma almofada para seu colo, tamanha excitação com aquele assunto, adorava torcer pelo par.

— Fora o que te contei do alto da pedra não, mas vamos a praia hoje, caminhar. E foi ela quem convidou. — Seus olhos balançaram ao viajarem para a cena que projetou em sua cabeça quando ouvir a voz de Lauren pelo celular, chamando-a. Aquele timbre que a desconcertava ainda parecia surtir efeito.