Change Of Time (Finalizada)

Older Chests

Notas: Shegaaaay mas não criem expectations, porque esse cap não tá nada demais. Porém tem Camren. Porém tem muito Camren. Então não sei o que vai rolar no pensamento de vocês, mas tenho expectations de que sejam coisas boas.

OBRIGADA DEMAIS A CADA FUCKING UM DE VOCÊS PELOS 5000 VIEWS. Como resposta a esse amor, me peçam algo e eu vejo se poderei fazer. <3

Obrigada pela compreensão sobre a demora da postagem, como muitos aqui agora sabem eu estou trabalhando de carteira "assim nada" e tô tendo zero tempos.

Chega de enrolação, bora pro capítulo, curtam muito e ouçam as músicas indicadas. Podem seguir a play list no spotfy também, porque tem todas as músicas e muito mais lá, só procurar meu perfil (Shenia Soilho), ou ir na minha bio daqui, ou procurar "change of time – COT" no spotfy, ou escrever este link no navegador: www.encurtador.com.br/himPW.

-> Pra esse cap temos duas músicas que dão todo um clima nas cenas então escutem por favor, deem o play quando for indicado e também avisarei quando devem terminar:

-> There's no Way - Lauv (Ft. Julia Michaels)

-> Older Chests – Damien Rice

Se atentem para as mudanças de tempo.

Vejo vocês lá no final. Adiós o/

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Maio de 2014

Ela voltou para a cama onde era esperada debaixo dos lençóis que cobriam o frio cortante daquela noite, logo após pendurar o casaco de tecido nobre com costuras que denunciavam costas largas. Antes de finalmente aconchegar-se e aquecer-se do frio, pegou seu último desenho e o levou a fim de obter uma opinião sincera. Ansiosa e atrapalhada, tropeçou caindo de cabeça no estômago do rapaz encolhido no colchão.

— Ai, Alê, me perdoa, eu sou tão desastrada! — desculpou-se, acariciando com rapidez a barriga do futuro médico.

— Eu sei que você está com saudade, mas não precisa me agredir. — Grunhiu em brincadeira recuperando o ar que lhe faltou.

— Ah, para de bobeira, nem machucou... Machucou? — O tom de dúvida era óbvio enquanto segurava o desenho na mão.

— Mas é claro que machucou, vai ter que me recompensar. — Sua expressão mudara de dor para uma que mostrasse a Camila seu sorriso de canto e suas verdadeiras intenções.

— Para de ser safado! — Bateu no ombro do rapaz sentando-se na cama com as pernas cruzadas. — Nem deu atenção pro meu desenho. — Camila abaixava a cabeça com o desenho, da lua e do sol beijando-se, ignorado em mãos sobre o encontro de suas pernas.

— Que desenho? — Camila estendeu em sua frente o tal desenho que havia perdido e depois refeito. — Ah, sim, meu amor, muito bonito.

— É isso que você tem a dizer? — Sua expressão era antipática enquanto depositava o desenho em cima do criado mudo. — Não sei porquê ainda te mostro.

— Ah, amorzinho, está muuuito bonito. E sabe o que mais? — Camila descruzou os braços e o mirou a fim de dar uma chance para o que ele falaria. — Nós podemos imitar seu desenho bem agora! — propôs e sem dar chance para que ela reagisse, a agarrou e a deitou na cama tomando seus lábios com vontade.

Camila estava se sentindo só. Diante do fato de que o namorado precisaria ir embora em pouco tempo, ela deixou-se ser beijada e aproveitar os poucos momentos de carinho que teria. Então, ainda que estivesse chateada, era um desvelo que a assustava perder, agarraria com todas as forças enquanto pudesse.