Know Nothing

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AAAAAAAAA, voltei super rápido, né? Obrigada pelos mais de 52.5K de leituras, vocês são incríveis, geniais, maravilhosos, blindados, donos da poha toda que é meu coração!!!

E segue a playlist da fic no spotify, fiz essa MERDA com capinha e descrição a toa não VAI LÁ SEGUE E VAREETAAAA as músicas tudo lá o///

-> Temos três songs pra esse capítulo:

- Wicked For Days - Spells and Curses

- Friends - Ed Sheeran

- Feeling you - Harrison Storm

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Por vezes, o paradoxo socrático "só sei que nada sei" — e suas diversas formas em diferentes traduções — é citado por falantes leigos que talvez se contradigam no momento do ato pelo simples fato de carregarem a ignorância sobre o valor semântico por trás do mesmo.

Segundo relatado por Platão — seu discípulo —, o filósofo Sócrates, ao encontrar-se em meio à questão "Quem é o homem mais sábio da Grécia?", por fim "presenteou" a humanidade com a tão famigerada citação.

A lógica componente consiste em que admitir a imprecisão do saber, já denota mais sabedoria do que aquele que pressupõe ter ciência do desconhecido. Se você não finge ter o conhecimento sobre certa coisa e admite não saber este algo que de fato não sabe, você já está certo, sobre esse ponto, ao menos.

Para que se possa evoluir é necessário aceitar o fato de que há mais para se aprender. Ser um tantinho mais sábio, engloba, primeiramente, reconhecer a dimensão da própria ignorância.

Julho de 2014

— O que houve, Lauren? Está me assustando. — Na realidade Camila já estava assustada desde o momento no qual atendeu aquela ligação e ouviu a voz esbaforida de Lauren pedindo por ajuda.

— Não fala com ninguém, vai pro seu quintal dos fundos, eu to chegando. — Desligou e Camila não teve tempo de contestar.

A latina mal chegou ao seu quintal e Lauren estava caindo do alto de sua cerca, acabara de pular e a proteção de madeira não era tão baixa assim. Enquanto gemia no chão, sendo mirada por olhos arregalados perdidos em focos chamativos, ela esfregava a parte do braço que recebeu todo o peso de seu corpo na queda.

— Uma ajudinha aqui, por favor? — pediu, estendendo a mão, irritada porque Camila parecia só saber ficar parada no meio do gramado.

— O que aconteceu?? Por que... O que houve com seu rosto?

A cara de espanto de Camila piorou e se transformou em uma de raiva após Lauren explicar rapidamente o que havia acontecido. Contou da briga costumeira com o pai que só a deixou ir até sua casa se fosse treinar até que desse o horário correspondente. Contou como chegou à quadra perto da praia porque não queria ver a cara dele e como não treinou um segundo sequer já que no primeiro momento no qual chegou lá, encontrou com Vero e Lucy.

Sentadas no banquinho da praça — Vero sentada à frente de Lucy e encostada em seu peito — aproveitavam o tempo que tinham antes que Verônica tivesse que ir para a faculdade. Por alguns segundos, Lauren as observou e sorriu acenando, estava feliz por elas, e ao mesmo tempo queria tanto que aquilo acontecesse em sua vida também. Sabia que seria uma ilusão, mas não podia controlar ver-se assim, com Camila, algum dia.

Mas o sorriso bobo das três, que se cumprimentavam, logo se desfez quando um homem mal encarado se aproximou e começou a provocá-las com comentários homofóbicos. Lauren já não era a pessoa mais passiva do mundo para muitas coisas, mas seus nervos ferviam de imediato com situações como aquela. O homem começou a gritar e xingá-las, chegando cada vez mais perto com um comportamento agressivo, até que empurrou Lucy pelo ombro, chamando sua atenção e fazendo Verônica quase cair.

Change Of Time (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora