Home

18.4K 1.2K 2K
                                    

Shegueeei, cheguei chegando com cap novo em folha ♪ me ignorem por favor

Pessoaaas, como estão? Antes de mais nada quero agradecer as mais de 150 visualizações e a quem votou e/ou divulgou dá um coment aqui porque VOCÊS SÃO DONOS DO MEU CORAÇÃO <3

-> Pra esse cap temos uma música que dá todo um clima nas cenas então escutem por favor:

Home - Gabrielle Aplin (deem o play quando for indicado, também avisarei quando terminar ^^)

Inclusive tem uma play da fic no spot pra quem quiser escutar por lá, já tem outras songs e tá bem deprê, pra você que como eu curte olhar pra janela do bus e fingir que está num clipe, só digitar isso no navegador:

bit.ly/playcot

Peço que prestem atenção nesse cap, porque apesar de estar bem simples e não ter nada demais, tem detalhes que vão ser importantes no futuro.

Esse capítulo se passa inteiro em 2014, ok? Quem não se lembra esse é o ano no qual elas estão no ensino médio.

É isso! Volto no final pra falar com vocês. \o/

--------------------------------

Há dois termos gregos que significam tempo: Cronos e Kairos. Cronos, com toda sua disciplina, é o tempo medido pelo relógio, pelo calendário. É o tempo rotineiro, o "tic" e o "tac" no exato momento ao qual pertencem. Ele é determinado dentro de um limite no qual todos estão fadados a vagar.

Mas há Kairos: o momento certo, o momento no qual a oportunidade está bem diante dos olhos, acontecendo ou prestes a acontecer. Diferente de Cronos, não é dádiva de todos. É apenas uma questão de percepção, de ponto de vista. Dependendo do seu olhar, é possível senti-lo ou não. Ele é o momento em que você está prestes a comer seu prato favorito, conhecer seu ídolo, ou quando simplesmente você está no lugar certo, na hora certa, aproveitando cada instante da sua respiração.

Ambos acontecem a todo momento, juntos, o tempo todo. Mas apenas alguns percebem que Kairos existe, apenas alguns se dispõem a tal milagre da vida.

Lauren e Camila não conheciam os nomes das definições gregas do tempo, mas com certeza viveriam o teor íntimo de seus significados.

Abril de 2014

A enfermeira disse que foi grave... — disse Dinah, abrindo a cortina que separava a maca — onde Camilla estava sentada — do resto da enfermaria.

— Você vai precisar de cirurgia porque a pancada foi muito forte. Eu sinto muito. — Camila arqueou as sobrancelhas, incrédula. Dinah sustentou a expressão séria, mas não aguentou muito tempo e começou a gargalhar. "Dinah" era sinônimo de alegria. — Meu Deus! Você tinha que ver a sua cara!

— É só pôr gelo e ficará bem. — A enfermeira estagiária de plantão, Verônica Iglesias, chegou sorrindo e tocando com um "soquinho" o punho de Dinah. As duas estavam juntas na brincadeira.

Vero, como era chamada pelos mais íntimos, era dois anos mais velha que as meninas e acabara de ingressar no primeiro ano da faculdade de enfermagem. Dona de um belo corpo devido à alimentação saudável típica de alguém fitness, conseguiu o estágio graças a uma indicação, já que só estaria apta a estagiar no quinto período do curso. Seus olhos castanhos e cabelos negros brilhavam sob a luz clara da sala branca.

As três meninas eram vizinhas e mesmo que Vero não fosse muito íntima delas — devido à diferença de idade — tinham uma certa proximidade.

Change Of Time (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora